Na Escola Municipal Marlene Pereira, no Bairro Alípio de Melo, as reclamações eram de outra ordem. Alguns alunos dos cursos de letras e história boicotaram a prova, marcando respostas de forma aleatória, em protesto às falhas da avaliação ou mesmo às instituições onde estudam. Segundo Bárbara Mourão, de 21 anos, aluna de letras da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas), os fiscais não estavam aptos a responder como os candidatos deviam proceder diante do fato de a | prova exigir que respondessem de acordo com sua habilitação – licenciatura e bacharelado –, sendo que o curso prevê as duas. "Desisti. Minha prova só tinha questões de licenciatura. Isso foi um erro e, respondendo, poderia influenciar na avaliação. Além disso, achei um absurdo os fiscais da minha sala falarem que quem não quisesse fazer a prova podia só assinar e esperar o sinal para sair da sala." Moisés Wagner, de 26 anos, aluno de história do UNI-BH, percebeu erro parecido na prova que avaliava | seu curso. No seu caso, ele deveria escolher entre responder as questões de licenciatura ou bacharelado, mesmo que tenha as duas habilitações. Mas foi em protesto à faculdade que decidiu chutar todas as questões, comparecendo à prova apenas para receber o diploma ao fim do curso. "Discordo dessa forma de avaliação. Acho que os cursos deveriam ser avaliados no seu cotidiano, dentro da própria faculdade. O Enade não está avaliando nada", acrescentou. |
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