29/08/2011
26/08/2011
Sala de aula digital: um sonho possível
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57% não sabem matemática
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25/08/2011
STF publica decisão que declarou legal o piso nacional dos professores
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23/08/2011
FW: PROFESSORES DE GOIÁS
Vale lembrar que meses atrás o governador, juntamente com o secretário da educação prometeu um aumento para os diretores a partir do mês de maio. Pergunte se eles cumpriram? NÃÃÃÃÃÃÃÃO. Então vocês acham que eles vão pagar o bônus? Acho que tá difícil.
Nós educadores precisamos é de um aumento salarial decente (se o piso é Lei, por que não é pago?????) , de reconhecimento real e não um Projeto que é mais uma propaganda política do que reconhecimento verdadeiro. O nosso secretário afirma que os professores voltaram às salas de aula por causa do bônus. MENTIRA: fomos obrigados!
Se você é um cidadão que preza uma educação de qualidade, que tem parentes ou amigos professores divulguem essa nota aos seus contatos. Talvez ela chegue aos ouvidos do nosso governador e assim ele passe a escutar o clamor dessa classe tão sofrida e oprimida.
Como ensinar Matemática para crianças?
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22/08/2011
Brasil precisa cobrar e recompensar professor, diz economista israelense
Brasil precisa cobrar e recompensar professor, diz economista israelense Victor Lavy defende os velhos métodos de ensino para melhorar qualidade. 'O professor brasileiro não cumpre o currículo escolar', avalia Paulo Guilherme do G1, em São Paulo | ||
O sistema de educação do Brasil precisa melhorar muito para que o país possa ser considerado como exemplo de um ensino de qualidade. Esta é a avaliação do economista israelense Victor Lavy, da Universidade Hebraica de Jerusalém. Estudioso dos mais variados métodos de ensino pelo mundo, Lavy | considera que mais do que equipar as salas de aula com computadores e tablets, é preciso aprimorar o velho método de ensino do professor com os alunos. Lavy veio ao Brasil participar de um seminário no Ibmec, no Rio, para falar sobre a economia da educação e suas implicações para as políticas educacionais. Ele já havia | visitado o país em 2009, e viu poucas mudanças significativas nestes dois anos. "O Brasil ainda tem muito o que melhorar", afirma Lavy. Em entrevista ao G1, por telefone, Lavy estabeleceu algumas medidas que o país deve buscar para ter um ensino de melhor qualidade. Confira: |
G1 - O Brasil cresceu economicamente nos últimos anos, mas a qualidade do ensino não tem acompanhado este crescimento. O que é preciso mudar isso? Lavy – Algumas medidas devem ser buscadas. Uma delas é valorizar o trabalho do professor, estabelecendo metas a serem alcançadas e as recompensando com premiação por bom desempenho. Pagar bons salários. Exigir que o currículo escolar seja cumprido à risca, com métodos que permita aferir se os estudantes estão realmente aprendendo o que lhe é ensinado. É importante também mostrar aos pais o valor da boa educação para os seus filhos, para assim insistir que eles continuem na escola. De que maneira se deve avaliar que o estudante está aprendendo o que lhe é ensinado? Uma possibilidade é fazer testes baseados no currículo da semana. Costuma funcionar muito bem em outros países, e é um caminho que pode dar certo no Brasil. É importante ter certeza de que o estudante está compreendo o que está sendo ensinado. Na minha opinião o velho estilo de dar aulas é efetivo. Repetir exercícios e buscar a memorização são práticas muito úteis. O que o senhor acha do uso de computadores, tablets e outras tecnologias em sala de aula? Não dá para esperar que o computador vá resolver o problema da educação. Eles são caros, precisam ser trocados a cada dois anos, podem ser roubados das escolas. Enfim, é um investimento importante, pode ser usado para pesquisas na internet, mas não é o que vai melhorar o aprendizado. Muitas escolas de ensino médio centralizam suas ações no preparo dos alunos para exames de admissão nas universidades, os vestibulares. O que o senhor pensa disso? É natural para o estudante se focar nestes exames. Se ele está aprendendo alguma coisa do currículo durante o ensino médio, vai ter uma educação boa. Mas não se pode só pensar no vestibular. É preciso expandir os horizontes do aluno. É preciso pensar no respeito às leis e na democracia. Quais países podem servir de modelo de sistema de educação? A Finlândia é um belo exemplo. O professor é muito bem remunerado por lá. Na Escandinávia, de forma geral, ser professor é um trabalho de honra, as pessoas se inspiram nos seus professores. Coreia do Sul, Hong Kong e Taiwan também apresentam bons resultados. Os estudantes passam muitas horas nas escolas nestes países porque há muita pressão para elas terem sucesso. E há disciplina. Eles entendem a importância de se ter esta educação. Minha filha foi fazer intercâmbio na Coreia do Sul. Lá os alunos ficam das 8h30 às 23h na escola. Vão para casa só para dormir. São casos de sucesso que nem sempre funcionam em outros países, mas podem servir de motivação para se pensar o que se pode fazer para melhorar. O senhor costuma dizer que no Brasil a hora-aula não tem o mesmo aproveitamento que em outros países. O que acontece? Quando se analisa o ensino em aulas adicionais de matemática e ciências, por exemplo, não se vê uma melhora no rendimento dos estudantes. No Brasil o professor não cumpre o currículo que lhe é proposto. Muitos faltam ao trabalho, outros conseguem cumprir 50%, no máximo 60% do cronograma. É preciso cobrar os professores e recompensá-lo pelas metas alcançadas. |
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Alunos pulam a faculdade e vão direto ao mestrado
Alunos pulam a faculdade e vão direto ao mestrado Destaques nacionais em matemática são convidados a começar estudos avançados antes mesmo da graduação Cinthia Rodrigues, iG São Paulo | ||
Um dos ditados mais conhecidos da matemática diz que a ordem dos fatores não altera o produto final. Jovens estudiosos da área levaram o ensinamento para a carreira acadêmica. Hugo Fonseca Araújo, de 19 anos, ainda no 2º ano da faculdade, já está no mestrado. Renan Henrique Finder, da mesma idade, iniciou primeiro o mestrado em 2010 e só este ano entrou na graduação. O caçula Matheus Seco, 18, está no 1º ano do curso superior, mas já dá aulas em cursinho. Os três começaram a estudar conteúdos além da série em que estavam matriculados ainda no ensino fundamental para participar de competições educacionais. Todos acumulam prêmios nacionais e internacionais, os mais recentes da Competição Internacional de Matemática para Universidades, na Bulgária, no início de agosto. Das 13 medalhas da equipe brasileira, a única de ouro foi a do calouro da PUC do Rio, Renan, que já está no quarto semestre do mestrado no Instituto de Matemática Pura Aplicada (Impa). "Na graduação, confesso que falto bastante, já vi quase tudo", diz. Catarinense de Florianópolis, ele participou das Olimpíadas Brasileiras de Matemática desde a 6ª série, quando se mudou para Joinville com a família. Desde então, era convidado para a reunião anual de medalhistas no Rio de Janeiro e foi em uma delas que ouviu falar pela primeira vez na possibilidade de avançar nos estudos e iniciar pesquisas na área, mas não levou a sério. "Eu achava que era história fantástica, coisa para gênio, estrela". A precocidade começou aos 15 anos. Enquanto a maioria dos jovens só sai de casa para fazer faculdade, ele se mudou para | cursar o ensino médio. "O colégio onde eu fiz o ginásio não me desafiava e pedi para morar em São Paulo, com uma tia. Ela me ensinou a me virar sozinho, fazer supermercado, cuidar da casa, etc." Ainda assim, Renan planejava seguir a ordem comum dos estudos. Em 2009, prestou a primeira fase do vestibular na Universidade de São Paulo (USP) e na Universidade de Campinas (Unicamp), mas foi convidado a ingressar no Impa e se mudou para o Rio antes mesmo da segunda etapa do processo seletivo nas instituições paulistas, em janeiro de 2010. "Vim experimentar o curso de verão e fiquei", conta. Só em 2011 começou a graduação, que será exigida para validar seu diploma de mestrado. Hoje ele tem uma bolsa de estudos e divide apartamento com outros três alunos da pós-graduação de 25 e 26 anos. "Meus amigos em geral são mais velhos, tanto em casa quanto nas aulas. Isso tem um lado bom e um ruim, como tudo quando se trata de relações humanas. Às vezes, sou meio bobo, mas acho que em geral amadureci mais rápido." Outros que anteciparam etapas são Hugo e Matheus. O primeiro é coetâneo e o segundo, ainda mais novo que Renan. Os três têm muito em comum. Hugo saiu de Juiz de Fora para fazer o ensino médio no Rio e também é um dos representantes do Brasil em competições internacionais. Demorou um pouco mais a começar o mestrado e entrou primeiro na faculdade, por conselho da mãe, Maria Angélica Fonseca: "Eu sempre achava que era bobagem ele antecipar, pular etapas, mas ele foi convidado e gosta tanto do que estuda que se dedica de qualquer forma e acabei concordando", conta ela, lembrando | de quando o filho pediu para participar de uma competição pela primeira vez. "Era de astronomia e ele estava no ginásio. Quando ele me falou, eu disse 'mas você não entende nada disso' e ele respondeu que sabia, tinha visto na TV. Então, foi lá, ganhou e foi representar o Brasil na Índia." Matheus é o único que já morava no Rio. Desde o colegial acompanha algumas matérias do mestrado do Impa como "Introdução a teoria dos números" e "Tópicos de matemática discreta", mas ainda não é aluno oficialmente. Em compensação, alterna as aulas que recebe na graduação com as que dá em um cursinho para interessados em treinamento para competições matemáticas. "Não sou professor das aulas regulares, nem poderia, mas os que querem se aprofundar em matemática fazem aulas especiais comigo", explica. Precedente de sucesso - Antes dos três, Alex Correa Abreu antecipou o mestrado e o doutorado antes da graduação. "Comecei o mestrado aos 15 anos, na minha 8ª série. Primeiro só frequentava as aulas, depois veio a matrícula e em seguida o doutorado", conta hoje com 25 anos. O que foi rápido na pós, ele demorou na faculdade. Como faltava bastante no curso de Matemática da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) foi reprovado algumas vezes e levou cinco semestres a mais para concluir o curso. "Fiz mais para poder oficializar o doutorado", diz. Formado, ele foi chamado para ser professor pesquisador da Federal Fluminense, onde está atualmente. Poucas instituições no País permitem que estudantes de graduação acompanhem também aulas de mestrado e sempre em regime de exceção. |
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19/08/2011
30 anos de idade
Fazer 30 anos é mais do que chegar ao primeiro grande patamar. É mais que poder olhar pra trás. Chegar aos 30 é hora de se abismar. Por isto é necessário ter asas, e sobre o abismo voar.
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SE ESCOLA FOSSE ESTÁDIO E EDUCAÇÃO FOSSE COPA
SE ESCOLA FOSSE ESTÁDIO E EDUCAÇÃO FOSSE COPA
Passei, nesses últimos dias, meu olhar pelo noticiário nacional e não dá outra: copa do mundo, construção de estádios, ampliação de aeroportos, modernização dos meios de transportes, um frenesi em torno do tema que domina mentes e corações de dez entre dez brasileiros.
Há semanas, o todo-poderoso do futebol mundial ousou desconfiar de nossa capacidade de entregar o "circo da copa" em tempo hábil para a realização do evento, e deve ter recebido pancada de todos os lados pois, imediatamente, retratou-se e até elogiou publicamente o ritmo das obras.
Fiquei pensando: já imaginaram se um terço desse vigor cívico-esportivo fosse canalizado para melhorar nosso ensino público? É… pois se todo mundo acha que reside aí nossa falha fundamental, nosso pecado social de fundo, que compromete todo o futuro e a própria sustentabilidade de nossa condição de BRIC, por que não um esforço nacional pela educação pública de qualidade igual ao que despendemos para preparar a Copa do Mundo?
E olhe que nem precisaria ser tanto! Lembrei-me, incontinenti, que o educador Cristovam Buarque, ex-ministro da Educação e hoje senador da República, encaminhou ao Senado dois projetos com o condão de fazer as coisas nessa área ganharem velocidade de lebre: um deles prevê simplesmente a federalização do ensino público, ou seja, nosso ensino básico passaria a ser responsabilidade da União, com professores, coordenadores e corpo administrativo tendo seus planos de carreira e recebendo salários compatíveis com os de funcionários do Banco do Brasil ou da Caixa Econômica Federal. Que tal? Não é valorizar essa classe estratégica ao nosso crescimento o desejo de todos que amamos o Brasil? O projeto está lá… parado, quieto, na gaveta de algum relator.
O outro projeto, do mesmo Cristovam, é uma verdadeira "bomba do bem". Leiam com atenção: ele, o projeto, prevê que "daqui a sete anos, todos os detentores de cargo público, do vereador ao presidente da República serão obrigados a matricular seus filhos na rede pública de ensino". E então? Já imaginaram o esforço que deputados (estaduais e federais), senadores e governadores não fariam para melhorar nossas escolas, sabendo que seus filhos, netos, iriam estudar nelas daqui a sete anos? Pois bem, esse projeto está adormecido na gaveta do senador Antônio Carlos Valladares, de Sergipe, seu relator. E não anda. E ninguém sabe dele.
Desafio ao leitor: você é capaz de, daí do seu conforto, concordando com os projetos, pegar o seu computador e passar um e-mail para o senador Valadares (antoniocarlosvaladares@senador.gov.br) pedindo que ele desengavete essa "bomba do bem"? É um ato cívico simples. Pela educação. Porque pela Copa já estamos fazendo muito mais.
Jorge Portugal é educador, poeta e apresentador de TV. Idealizou e apresenta o programa "Tô Sabendo", da TV Brasil.
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Para cumprir metas do novo PNE, serão precisos R$ 100 bi a mais do que prevê MEC
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O preconceito linguístico e o papel das escolas
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18/08/2011
Mais de 18 milhões de estudantes disputam olimpíada de matemática
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16/08/2011
Matemática patina onde há mais procura
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15/08/2011
12/08/2011
Presente e futuro
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11/08/2011
Além do vestibular, jovem deve definir qual caminho quer trilhar
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10/08/2011
O maior desafio da educação
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Ujeverson Tavares Sampaio
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Ujeverson Tavares Sampaio
Pedagoga: relação online entre professor e aluno deve ter limite
Pedagoga: relação online entre professor e aluno deve ter limite | ||
Não é só o mundo corporativo que se preocupa em orientar funcionários a se comportarem nas redes sociais. Em uma época em que boa parte das relações de amizade se dá no mundo virtual, professores também precisam estar preparados para interagir adequadamente com seus alunos fora da sala de aula. Para a pedagoga especialista em Tecnologia Educacional Lígia Leite, deve haver limites na relação online entre educadores e suas turmas. "A cada nova tecnologia vêm novos desafios. A pergunta atual é qual o papel do professor nessa era de redes sociais. Hoje, está todo mundo fazendo o que quer, não existe um consenso e deveria existir", diz. No estado de Missouri, nos Estados Unidos, uma barreira nesta relação virtual foi imposta recentemente. A lei número 54, considerada a primeira a regulamentar a interação aluno-professor em redes sociais, entra em vigor no dia 1° de janeiro de 2012. A partir de então, ficarão proibidos registros de amizade no Facebook entre estudantes e educadores. O objetivo é impossibilitar a troca de mensagens privadas via rede social, com o objetivo de prevenir o abuso sexual infantil. Para conversar com os estudantes no site de relacionamento, professores poderão criar páginas públicas. Assim, alunos poderão "curtir" a página e manter contato com o educador transparentemente, aos olhos de todos. Além disso, também fica estabelecido que cada escola deve determinar políticas comunicacionais entre estudantes, professores e funcionários. O documento deve tratar do uso apropriado de mídia eletrônica, incluindo sites de relacionamento. Apesar de achar a lei válida e interessante, uma vez que estabelece como deve ser o comportamento profissional do educador na internet, Lígia acredita que tal iniciativa não teria êxito no Brasil. "Pelo menos não com o objetivo de evitar o abuso sexual", explica. Também professora da Faculdade de Educação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), Ligia lecionou por anos nos Estados Unidos e conta que, no país, o medo de abuso | sexual de menores é intenso e, por isso, a relação aluno-professor é muito diferente da que existe no Brasil. "Somos latinos. Aqui a gente se abraça, se toca e tem uma relação de carinho com os alunos. Lá, não. Aqui a lei com esse intuito não faria sentido nenhum, pois esse medo não faz parte da cultura brasileira", diz. A especialista afirma que aqui a iniciativa deveria partir de cada escola. "O professor não deve achar que pode participar das interações sociais do aluno como se fosse outro aluno. A relação pedagógica deve permanecer no meio virtual também. São as instituições de ensino que devem estabelecer essa relação", afirma. Ela destaca, porém, que não significa que o educador não pode ser amigo de aluno, mas que deve continuar agindo como profissional nas redes sociais. "O problema é que esse conceito é complexo, por isso, não pode caber somente ao professor decidir qual a melhor forma de agir. A escola que deveria orientar seus profissionais, assim como já os orienta em suas relações em sala de aula", complementa. Família deve orientar comportamento de estudantes na internet - Semíramis Alencar, professora de sociologia no ensino médio de uma escola de Itamonte (MG) mantém relação de amizade com alunos no Facebook e no Orkut. Para ela, a família deveria orientar seus filhos no meio virtual, assim como professores precisam explicar para seus alunos no que consiste sua relação de amizade. "Teoricamente só podem participar das redes sociais pessoas maiores de 18 anos. E isso acontece porque crianças realmente não sabem se proteger. Mas eles participam mesmo assim, e, como professores, não temos como não os aceitar". Apesar de achar que o cuidado deveria partir da família orientando seus filhos e controlando o acesso deles ao meio virtual, Semíramis afirma que cabe também ao professor conversar com os alunos e estabelecer os limites de amizade dessa relação no meio online. Para ela, o educador pode ser amigo, mas sem deixar de ser profissional. "Eu uso Orkut e Facebook para tirar dúvidas e, nessas interações, procuro ser amiga, pois o laço de | confiança é essencial para que o processo de aprendizagem aconteça", opina. Professor de geografia de uma rede estadual de ensino em Indaiatuba (SP), Ricardo Pignatelli conversa com estudantes no Facebook, Twitter, MSN e Orkut. Para ele, a interação é de amizade sem deixar de lado seu caráter pedagógico, uma vez que faz uso dessas ferramentas para tirar dúvidas e atualizar os alunos com notícias relacionadas à disciplina. Pignatelli conta que alguns alunos acabam confundido essa relação. "Infelizmente, o Facebook também pode ser uma bela ferramenta de fofocas. Então, o professor deve explicar aos seus alunos em sala de aula que o que ele escreve na rede social é uma opinião própria, e que nem sempre é a opinião da maioria ou dos alunos", diz. Para ele, a criação de uma lei como a do estado americano é sinônimo de censura e cerceamento da liberdade individual de cada um. Escola orienta seus professores nas redes sociais - Na Escola Crescer PHD, em Vitória (ES), os professores recebem orientação sobre a forma mais adequada de agir nas redes sociais e principalmente sobre como usar o meio virtual como ferramenta de ensino. Segundo o professor de português, Ricardo Carlos de Souza, a direção promove aulas para que a relação nas redes seja discutida entre todos. De acordo com Souza, as ferramentas online são utilizadas para realizar atividades educacionais, que recebem acompanhamento e autorização prévia da escola. Além disso, antes de aplicar um exercício que faça uso do Twitter ou do Facebook, os professores dão aula presencialmente sobre o meio virtual, na qual o objetivo é explicar a diferença de linguagem utilizada na internet e na sala de aula. Neste ano, todos os professores da instituição começaram a receber treinamento para também fazer uso das redes sociais como um meio de contato com os estudantes fora da escola. A ideia é estar sempre à disposição do aluno para tirar dúvidas, principalmente daqueles em fase de realizar as provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e de vestibular. |
Ujeverson Tavares Sampaio