Google+ SUPER MATEMÁTICA - PROF. UJEVERSON: maio 2012

30/05/2012

PROFESSORES UNIDOS

Professores de escolas particulares da Bahia aderem à greve da rede pública

MAURO ANCHIETA - G1 Globo.com - 29/05/2012 - São Paulo, SP

Na Bahia, centenas de milhares de alunos estão em casa naquele que deveria ser o período escolar. Nesta terça-feira (29), professores das escolas particulares aderiram à paralisação que atinge a rede pública.

A greve nas escolas públicas baianas completou 49 dias. Os professores querem 22% de reajuste. Uma lei aprovada na Assembleia Legislativa concedeu esse aumento apenas aos que ganhavam abaixo do piso nacional, de R$ 1.451. Os demais receberam um aumento menor, de 6,5%. O governo diz que não tem como pagar mais.

`Isso é inviável do ponto de vista do orçamento público, das finanças, da Lei de Responsabilidade Fiscal. Agora, nós estamos cumprindo a lei` afirmou o secretário de Educação Osvaldo Barreto.

O impasse deixa mais de um milhão de estudantes sem aulas. O calendário escolar da rede estadual tem 200 dias e a paralisação dos professores já dura o equivalente a um quarto desse período. Quanto mais a greve se arrasta, maior é a preocupação dos alunos e dos pais de que o ano letivo seja comprometido.

Para não interromper os estudos, a estudante Kamila Lima decidiu pagar um cursinho pré-vestibular.

`Estou tendo que recorrer a meios particulares para poder, pelo menos, passar no vestibular`, conta.

Nesta terça-feira (29), em Salvador, os professores da rede particular também entraram em greve. Eles pedem 14,8% de reajuste. Os donos das escolas oferecem 5,5%. As atividades foram mantidas, apenas, para os alunos do terceiro ano do Ensino Médio.

`A gente teria que ter reposição de aula e tudo mais, e ficaria bastante complicado a gente correr atrás de tudo, e prejudicaria a gente no vestibular, bastante`, diz um aluno.



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Ujeverson Tavares Sampaio
Professor de Matemática
Secretaria da Educação de Goiás e Colégio Interativa.
Revisor Pedagógico e Metodológico

LOGOS - SISTEMA DE EDUCAÇÃO

Ensino com valores humanos.

Mercadante destaca valores humanos do processo educacional estabelecidos a partir de novas diretrizes

Paula Laboissière - Agência Brasil - 29/05/2012 - Brasília, DF

Ao participar da cerimônia de homologação das Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, explicou hoje (29) que as normas vão orientar todas as atividades pedagógicas em sala de aula na tentativa de desenvolver um processo de formação voltado para o respeito à diversidade, contra a violência e a favor da solução pacífica de conflitos.

"A escola forma do ponto de vista técnico-profissional, do ponto de vista acadêmico-científico, mas tem que ser uma escola de valores, que forma para a vida e a vida em sua plenitude. Essas diretrizes do Conselho Nacional de Educação [CNE] orientam essa escola nos valores que temos que impulsionar no cotidiano da escola pública brasileira", ressaltou.

As diretrizes têm como fundamento os seguintes princípios: a dignidade humana; a igualdade de direitos; o reconhecimento e a valorização das diferenças e das diversidades; a laicidade do Estado; a democracia na educação; a transversalidade, a vivência e a globalidade; e a sustentabilidade socioambiental.

Já a inserção dos conhecimentos no âmbito dos direitos humanos, na organização dos currículos da educação básica e da educação superior, poderá ocorrer das seguintes formas: pela transversalidade, por meio de temas relacionados aos direitos humanos e tratados interdisciplinarmente ou como um conteúdo específico de uma das disciplinas já existentes no currículo escolar; e ainda de maneira mista, combinando transversalidade e disciplinaridade.

Na cerimônia, Mercadante disse que vê a homologação das diretrizes não como ponto de chegada, mas como ponto de partida, já que é preciso transformá-las em experiências didáticas, pedagógicas e cotidianas em uma rede que tem 2 milhões de professores e 56 milhões de alunos.

De acordo com o ministro, o país registra anualmente, apenas em escolas públicas, entre 6 mil e 8 mil casos de bullying – ato de agredir fisicamente ou verbalmente alguém, de forma intencional e continuada. "Tudo isso tem que ser enfrentado com coragem, com reflexão pedagógica e com uma orientação cuidadosa. Essas diretrizes, que foram aprovadas por unanimidade no Conselho Nacional de Educação, apontam um caminho para que isso possa avançar", destacou.

O presidente do CNE, Antônio Carlos Caruso Ronca, classificou a homologação das diretrizes como um momento para celebrar a possibilidade de mudança e de tempo novo. "Quando nos metemos nessa aventura, percebemos que precisaria ser construído por muitas mãos", disse, ao explicar que mais de 25 pessoas participaram ativamente da elaboração das normas. "Sabemos que, se não atingirmos a escola, a educação básica e superior, a mudança será muito lenta – se houver alguma. A realização desse sonho nos deve levar à consciência de que precisamos continuar e divulgar, espalhar, refletir, levar a escola a pensar."

A ministra da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Maria do Rosário, avaliou que as normas representam "um ato ousado" que aborda temas como o próprio bullying, mas também o racismo e a discriminação de viés homofóbico.

"É algo concreto que cada professor e professora, cada educador e educadora, nas redes formais ou não formais, terão como referência como produzir valores efetivos para uma sociedade que enfrenta a banalização da violência com a qual convivemos no cotidiano", disse. "Como diretrizes, elas pressupõem que é na escola e nos processos de educação que os educadores e a sociedade poderão estar produzindo melhores possibilidades com os direitos humanos", completou.



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29/05/2012

ENEM 2012

Primeiro dia de inscrições do Enem tem média de 600 registros por minuto

Amanda Cieglinski - Agência Brasil - 29/05/2012 - Brasília, DF

O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) teve em média 600 registros por minuto no primeiro dia de inscrições. O prazo segue até 15 de junho e o processo é feito exclusivamente pela internet. As provas serão aplicadas nos dias 3 e 4 de novembro. Apesar do número de acessos, o Ministério da Educação (MEC) não registrou problemas na conexão com a página do Enem. Nas redes sociais, o termo `Enem` foi um dos mais citados ao longo do dia.

No ano passado, o exame recebeu mais de 6 milhões de inscrições. Desde 2009, o Enem ganhou mais importância porque passou a ser usado por instituições públicas de ensino superior como critério de seleção em substituição aos vestibulares tradicionais. A prova também é pré-requisito para quem quer participar de programas de acesso ao ensino superior, como o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), o Programa Universidade para Todos (ProUni) e o Ciência sem Fronteiras.

A taxa de inscrição permanece em R$ 35. Alunos que estejam cursando o 3º ano do ensino médio em escola pública estão isentos do pagamento. Os que não estão isentos devem efetuar o pagamento até 20 de junho por meio do boleto que será gerado durante a inscrição. O edital com todos os detalhes do Enem 2012 foi publicado na última sexta-feira (25), no Diário Oficial da União.

No primeiro dia do exame, os participantes terão quatro horas e meia para responder às questões de ciências humanas e da natureza. No segundo, será a vez das provas de matemática e linguagens, além da redação, com um total de cinco horas e meia de duração. A divulgação do gabarito está prevista para o dia 7 de novembro, e o resultado final deve sair em 28 de dezembro.



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28/05/2012

Enem 2012

Começam hoje as inscrições para o Enem 2012
Do G1 MA - G1 Globo.com - 28/05/2012 - Rio de Janeiro, RJ
Começam nesta segunda-feira (28), as inscrições para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) deste ano. Os interessados podem se inscrever no programa até 23h59 do dia 15 de junho, no horário oficial de Brasília. O exame, que no ano passado teve 5,4 milhões de inscritos.
As inscrições para o Enem custam R$ 35 e devem ser pagas até o dia 20 de junho, por meio de guia de recolhimento da União (GRU) simples, gerado no ato de inscrição. Caso contrário, a inscrição não será confirmada.
São isentos da taxa de inscrição alunos de escolas públicas que estejam concluindo o ensino médio em 2012. Para isso, sua escola deve estar cadastrada no censo escolar da educação básica e ele deve informá-la no ato da inscrição. Também estão isentos de pagamento aqueles que declararem carência socioeconômica (membros de família de baixa renda) ou estiverem em situação de vulnerabilidade socioeconômica. O pedido de isenção do pagamento da taxa somente poderá ser feito por meio do sistema de inscrição.
A nota do Enem pode ser utilizada para o ingresso do participante em universidades públicas, por meio do Sistema de Seleção Unificado (Sisu). Também servirá para que o estudante se beneficie do Programa Universidade para Todos (ProUni), obtenha o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) ou participe do programa Ciência Sem Fronteiras. Além disso, os participantes maiores de 18 anos que ainda não terminaram a escolarização básica podem participar do Enem e pleitear a certificação no ensino médio junto a uma das instituições que aderirem ao processo – secretarias estaduais de educação, os institutos federais e os centros federais. A lista das instituições certificadoras está no edital do Enem 2012.
Mudanças
Entre as mudanças para a edição deste ano do programa, estão a correção da redação, que passa a ter mais mecanismos de controle, e a nota mínima para certificação de conclusão de ensino médio, que passa de 400 para 450 pontos em cada área do conhecimento. Na redação está mantido o mínimo de 500 pontos.
Em 2011, o Enem envolveu mais de 400 mil pessoas em sua realização e as provas foram aplicadas em 140 mil salas de aula. Este ano a logística de distribuição das provas, que ficará a cargo dos correios, terá 9.728 rotas. O Enem é o segundo maior exame do gênero, atrás apenas do realizado na China.
Aplicação das provas
As provas serão aplicadas nos dias 3 e 4 de novembro, em todo o país, a partir das 13h, no horário de Brasília. No primeiro dia, serão realizadas as provas de ciências humanas e suas tecnologias e ciências da natureza e suas tecnologias, com duração de quatro horas e meia. Já no domingo, os estudantes terão cinco horas e meia para fazer as provas de matemática e suas tecnologias; linguagens, códigos e suas tecnologias e redação. O gabarito está previsto para o dia 7.
O resultado final do exame estará disponível para os estudantes no dia 28 de dezembro.



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21/05/2012

Professor: ainda o pior salário

Professor: ainda o pior salário

Antônio Gois e Demétrio Weber - O Globo - 20/05/2021 - Rio de Janeiro, RJ

(...)

Tabulações feitas pelo O Globo nos microdados do Censo do IBGE mostram que a renda média de um professor do ensino fundamental equivalia, em 2000, a 49% do que ganhavam os demais trabalhadores também com nível superior. Dez anos depois, esta relação aumentou para 59%. Entre professores do ensino médio, a variação foi de 60% para 72%.

Apesar do avanço, o censo revela que as carreiras que levam ao magistério seguem sendo as de pior desempenho. Entre as áreas do ensino superior com ao menos 50 mil formados na população, os menores rendimentos foram verificados entre brasileiros que vieram de cursos relacionados a ciências da Educação — principalmente Pedagogia e formação de professor para os anos iniciais da educação básica.

Em seguida, entre as piores remunerações, aparecem cursos da área de religião e, novamente, uma carreira de magistério: formação de professores com especialização em matérias específicas, onde estão agrupadas licenciaturas em áreas de disciplinas do ensino médio, como Língua Portuguesa, Matemática, História e Biologia.

Pagar melhor aos professores da educação básica, no entanto, é uma política que, além de cara, tende a trazer retorno apenas a longo prazo em termos de qualidade de ensino. A literatura acadêmica sobre o tema no Brasil e em outros países mostra que a remuneração docente não tem, ao contrário do que se pensou durante muitos anos, relação imediata com a melhoria do aprendizado dos alunos.

No entanto, o achatamento salarial do magistério traz sérios prejuízos a longo prazo. Esta tese é comprovada por um relatório feito pela consultoria McKinsey, em 2007, que teve grande repercussão internacional ao destacar que uma característica dos países de melhor desempenho educacional do mundo — Finlândia, Canadá, Coreia do Sul, Japão e Singapura — era o alto poder de atração dos melhores alunos para o magistério.

— Não dá para imaginar que, dobrando o salário do professor, ele vai dobrar o aprendizado dos alunos. O problema é que os bons alunos não querem ser professores no Brasil. Para atrair os melhores, é preciso ter salários mais atrativos — afirma Priscila Cruz, diretora-executiva do Todos Pela Educação.

O presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Roberto Franklin de Leão, concorda com o diagnóstico da baixa atratividade da profissão. Ele afirma que a carreira de professor, salvo exceções, acaba atraindo quem não tem nota para ingressar em outra faculdade. Para Roberto Leão, salário é fundamental, mas não o suficiente para melhorar a qualidade do ensino.

— Sem salário, não há a menor possibilidade de qualidade. Agora, claro que é preciso mais do que isso: carreira, formação e gestão.

Priscila Cruz também diz que o salário é só parte da solução:

— É preciso melhorar salários para que os alunos aprendam mais. Mas o profissional também tem que ser mais cobrado e responsabilizado por resultados. Não pode, por exemplo, faltar e ficar tantos dias de licença, como é frequente.



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18/05/2012

Comissão aprova giz antialérgico obrigatório em escolas

Comissão aprova giz antialérgico obrigatório em escolas

Da Redação - Terra Educação - 17/05/2012 - São Paulo, SP

A Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados aprovou uma proposta de lei que torna obrigatório o uso de giz antialérgico nas escolas - públicas e privadas - do País. A proposta é do deputado Marco Tebaldi (PSDB-SC).

`Esse tipo de produto, por ser revestido de camada plástica, protege as mãos de quem o utiliza e evita que o pó se espalhe. Além de ser mais saudável, o giz antialérgico é muito macio, rende mais e quebra menos, o que torna sua utilização economicamente vantajosa, mesmo levando em conta seu custo um pouco mais elevado`, diz o deputado Stepan Nercessian (PPS-RJ), relator do projeto.

As escolas que não usam quadro de giz - mas sim quadro branco e canetas - não são obrigadas a comprar o equipamento. O projeto tramita de forma conclusiva (não passará por votação no Plenário, a não ser que pelo menos 51 deputados peçam a votação) e vai para as comissões de Seguridade Social e Família e de Constituição e Justiça e de Cidadania.



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17/05/2012

Inclusão digital só será completa com educação básica de qualidade

Pesquisa da FGV constata que inclusão digital só será completa com educação básica de qualidade

Agência Brasil - Correio Braziliense - 16/05/2012 - Brasília, DF

A inclusão social no Brasil vem ganhando fôlego nos últimos dez anos, e computadores com acesso à internet têm sido um dos bens de consumo que mais vendem ultimamente. A conclusão é do coordenador do Mapa da Inclusão Social no Brasil, Marcelo Néri, divulgada nesta quarta-feira (16/5).

Mas, para Néri, pesquisador da Fundação Getulio Vargas (FGV), não basta subsidiar computadores e abrir centros públicos de acesso à internet. É preciso mostrar às pessoas a importância da internet e ensiná-las a usar a rede. "A taxa de pessoas com internet em casa têm evoluído ao longo do tempo e, em oito anos, passou de 8% [em 2001] para 28% [2009]. Agora, já está em 33%. O que a pesquisa identifica é que não basta ter renda para participar do mundo digital. A falta de educação aparece como os dois principais motivos pelos quais as pessoas não se incluem digitalmente. Sem educação básica de qualidade, não há inclusão digital via computador".

A partir dos microdados da Pesquisa Nacional por Amostras de Domicílio (Pnad), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a pesquisa aponta que 33,14% da população disseram não acessar a internet porque não consideram necessário ou não quiseram, e 31,45% não sabiam utilizá-la.

"As chances de uma pessoa com nível superior acessar a internet é 100 vezes maior do que as de um analfabeto", comentou Néri, que destacou que, no entanto, a renda é também uma variável importante, visto que os cinco municípios com maior taxa de inclusão social são aqueles com maior concentração da classe AB – com renda familiar acima de R$ 7.450.

A chance de acesso da classe AB é 11,8 vezes superior à da classe E (renda de R$ 1.085 a R$ 7.450) e 4,5 vezes à da classe C (até R$ 1.085). As regiões mais pobres registram a maior quantidade de lan houses e o menor acesso à banda larga. As metrópoles apresentam 50% mais chances de acesso à web do que as demais áreas urbanas. Na área rural, o valor para o acesso à rede é 4,5 vezes maior devido à dificuldade de oferta de infraestrutura em áreas de população dispersa.

A idade também é fator relevante para o resultado geral da pesquisa, pois a maioria da população que acessa a internet é composta por jovens e adolescentes.

A partir dos dados, o Mapa da Inclusão Social aponta uma necessidade de o Estado massificar o acesso à banda larga, visto que as concessionárias de telefonia não têm interesse em levar o serviço ao interior do Brasil. O crescimento acelerado da banda larga tem ocorrido, sobretudo, em municípios com maior potencial econômico.

O estudo sugere também que o Poder Público crie mais espaços comunitários de inclusão digital para diminuir os prejuízos gerados pelo lixo eletrônico e socializar o custo de acesso à rede. "O computador pessoal gera lixo. Se você der um computador por criança terá que repor esse computador rapidamente e a taxa de obsolescência tecnológica é enorme", lembrou.



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Municípios receberão resultados do Ideb antes de divulgação oficial, diz presidente do Inep

Municípios receberão resultados do Ideb antes de divulgação oficial, diz presidente do Inep

Suellen Smosinski - Do UOL, em São Bernardo do Campo (SP) - UOL Educação - 16/05/2012 - São Paulo, SP

O presidente do Inep (Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), Luiz Claudio Costa, afirmou nesta quarta-feira (16) que os secretários de Educação terão prioridade no recebimento dos resultados do Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica): "Assumo que os secretários receberão o resultado três ou quatro dias antes da divulgação oficial, para que não fiquem sabendo pela imprensa, como vem acontecendo nos últimos anos", disse Costa

O anúncio foi feito durante o 5º Fórum da Undime (União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação) e recebeu aplausos da plateia, formada prioritariamente por secretários municipais de educação. O presidente do Inep também lamentou o rankeamento das escolas feitos a partir das notas da avaliação. De acordo com Costa, os secretários terão acesso somente às informações de seus municípios.

Costa afirmou que os dados estão em fase de tabulação e devem ser publicados entre final de junho e começo de julho.

Enem

Segundo o presidente do Inep, o edital do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) 2012 deve ser lançado nas próximas semanas. "Amanhã tenho um encontro com o ministro [Aloizio Mercadante] para fecharmos as datas", disse.

Assim como o ministro da Educação, que ontem (15) defendeu o exame, Costa afirmou que o Enem é "muito democrático" e deve ser utilizado como um instrumento pedagógico. "Se o Enem fosse só um grande vestibular não teria sentido. Não é isso que ele deve ser".



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Alfabetização e formação de professores

Programa do MEC para alfabetizar alunos até os 8 anos vai investir na formação de professores

Daniel Mello - Agência Brasil - 16/05/2012 - Brasília, DF

Deve entrar em funcionamento, no ano que vem, o Programa Nacional de Alfabetização na Idade Certa (Pnaic), do Ministério da Educação (MEC). Segundo o secretário de Educação Básica da pasta, Cesar Callegari, na próxima semana o ministério enviará uma correspondência a todos os prefeitos e governadores explicando os detalhes do programa, que pretende garantir a alfabetização de todos os alunos até os 8 anos de idade tendo como principal foco a melhora na formação dos professores que lecionam nos três primeiros anos do ensino fundamental.

"O Ministério da Educação está decidido a trabalhar de maneira colaborativa com cada um dos municípios e estados brasileiros para que nós possamos realizar essa tarefa, absolutamente indispensável para o sistema educacional brasileiro", ressaltou Callegari para uma plateia composta de secretários municipais de todo país no Fórum Nacional Extraordinário dos Dirigentes Municipais de Educação.

O foco da iniciativa é melhorar a formação dos 244 mil professores que lecionam no três primeiros anos do ensino fundamental. Entre as ações previstas está a distribuição de bolsas de incentivo para que os professores participem de cursos de capacitação fora do horário de trabalho."É absolutamente indispensável valorizar esses profissionais. E a melhor maneira de valorizar esses profissionais é proporcionando um lugar de destaque na suas carreiras e um processo de formação continuada", disse o secretário.

Callegari espera que todos os gestores municipais e estaduais enviem as demandas necessárias para a execução do programa até julho para que os recursos necessários sejam incluídos no orçamento de 2013.



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Dinheiro do pré-sal para educação

Em ato na Câmara, cientistas reivindicam partilha dos royalties do pré-sal para educação

Gilberto Costa - Agência Brasil - 16/05/2012 - Brasília, DF

A Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) promove no começo da tarde de hoje (previsto para as 13h), no corredor de acesso ao plenário da Câmara dos Deputados, uma manifestação em favor da partilha de 50% do Fundo Social arrecadado com o pagamento de royalties pela exploração de petróleo na camada pré-sal para investimentos em educação e ciência e tecnologia.

Tramita na Câmara, desde outubro do ano passado, o Projeto de Lei (PL) nº 2.565/2011, que define as regras da partilha entre estados. A proposta recebida do Senado não inclui a partilha na proporção sugerida pela SBPC. No ato, a presidenta da entidade, Helena Nader, entregará ao relator da matéria, deputado Carlos Zarattini (PT-SP), um documento com as reivindicações. O parlamentar é favorável ao investimento dos recursos em educação e ciência e tecnologia.

Segundo o relator, a votação no plenário da Câmara deverá ocorrer em junho (ainda sem data estabelecida). Zarattini disse à Agência Brasil que acredita que os cientistas "irão conseguir" a inclusão da partilha na proporção reivindicada.

Para Helena Nader, se o país não investir esses recursos em educação e ciência "irá continuar a ter uma cultura extrativista" e perderá uma grande oportunidade para modernizar a economia e a sociedade. "O petróleo é finito", lembrou antes de destacar que os recursos podem viabilizar obrigações legais das unidades da federação, como o pagamento do piso aos professores.

"Só se descobriu o pré-sal porque houve antes educação, ciência e tecnologia", disse se referindo à formação dos engenheiros e pesquisadores que criaram meios para extrair petróleo do fundo do oceano na costa brasileira.

Segundo a Comissão de Educação e Cultura da Câmara, também devem participar do ato os ministros Marco Antonio Raupp (Ciência, Tecnologia e Inovação) e Aloizio Mercadante (Educação). Apenas a agenda do ministro Raupp confirma a presença.

Os dois ministros já se posicionaram de forma favorável à partilha pleiteada pelos cientistas. Mas, segundo Helena Nader, isso não significa que a questão esteja fechada dentro do governo. "Não temos clareza da posição do Palácio do Planalto. Não tivemos nenhuma sinalização."



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MEC amplia currículo alternativo para tirar ensino médio público da crise

MEC amplia currículo alternativo para tirar ensino médio público da crise

Vanessa Fajardo* - Do G1, em São Paulo - G1 Globo.com - 17/05/2012 - Rio de Janeiro, RJ

Neste ano, 1.660 escolas da rede pública aderiram ao Programa Ensino Médio Inovador (Proemi), criado em 2009 pelo Ministério da Educação com o objetivo de reformular uma das mais problemáticas etapas do ensino. No total, segundo o Ministério da Educação, o programa passou a atender 10% das escolas públicas com ensino médio, o que representa uma adesão de 2.015 unidades nos 27 estados.

Em 2011, de acordo com dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), a taxa de reprovação no ensino médio foi de 13,1%, o maior índice desde 1999. Além disso, 9,6% dos estudantes neste ciclo abandonaram a escola - no primeiro ano do ensino médio, a taxa de abandono foi de 11,8%. As taxas de reprovação e abandono no ensino fundamental foram de 9,6% e 2,8% no mesmo período, respectivamente.

O Proemi é uma tentativa do governo de desatar o grande "nó" da educação pública do país. Os problemas encontrados desde as primeiras séries do ensino fundamental vão se acumulando ao longo dos anos e transformam o ensino médio em um grande `gargalo`. Com um extenso conteúdo espremido em três anos letivos, o ensino médio apresenta alto índice de evasão escolar, alunos acima da idade adequada na série e baixos índices de proficiência em matérias básicas como português e matemática.

A reportagem do G1 visitou escolas no Distrito Federal e em Pernambuco que aderiram ao ensino médio inovador, se destacam por seus trabalhos e se tornaram uma exceção entre as escolas públicas.

Na cidade de Paudalho, na Zona da Mata de Pernambuco, a Escola Estadual Monsenhor Landelino Barreto Linse, localizada na Vila Asa Branca, transformou a realidade da comunidade. Os estudantes passaram a ter aulas de práticas teatrais e sustentáveis; linguagem e cultura; educação e saúde; atualidades e cultura digital; e comunicação e uso de mídias.

No Distrito Federal, a escola Setor Leste possui ensino integral e oferece aulas para que os alunos tirem dúvidas no contraturno. Os alunos têm aulas de circo, dança, ginástica olímpica, natação, inglês, francês e espanhol. No programa desde 2010, a Setor obteve o melhor desempenho no Enem de 2011 entre as escolas públicas do DF.

A escola rural Centro de Ensino Fundamental (CEF) Agroubano do Caub I se focou em discussões sobre os 50 anos de Brasília e no resgate da trajetória da Missão Cruls, responsável pela demarcação da área do futuro Distrito Federal.

O Programa Ensino Médio Inovador prevê oferecer disciplinas alternativas e aumentar a carga horária para tornar a escola mais atraente. Para fazer parte do programa, as unidades têm de fazer uma proposta de oferecer disciplinas que variam de acordo com as especificidades da região e estejam dentro de quatro campos de conhecimento: trabalho, ciência, cultura e tecnologia.

As matérias obrigatórias previstas pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação também devem estar no currículo. E é necessário ampliar a jornada escolar para, no mínimo, 3.000 horas para os três anos do ensino médio, ou seja, o mínimo de 5 horas de atividades diárias. Atualmente, pelo currículo tradicional, a lei prevê 4 horas de aulas por dia, sendo pelo menos 2.400 durante todo o ensino médio.

A previsão do ministério é atender mais 4 mil escolas no próximo ano e alcançar 100% delas até 2015. A estimativa de investimento para este ano é de R$ 140 milhões.

Evasão e baixo rendimento

Problemas de evasão e baixo aproveitamento no aprendizado são detectados desde o início da educação básica, mas é no ensino médio que a situação atinge níveis alarmantes. A avalanche de conteúdo dos 3 anos do ensino médio perdeu o sentido e não se sabe se o objetivo do ensino médio é preparar para o vestibular ou para o mercado de trabalho. Sem a expectativa de cursar uma universidade e longe de encontrar especialização profissional na escola, muitos adolescentes abandonam os estudos para trabalhar e reforçar a renda familiar.

Segundo dados do Movimento Todos pela Educação coletados pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), só metade dos jovens brasileiros conclui essa etapa do ensino na idade esperada (até os 19 anos). Desses, apenas 11% aprendem o considerado ideal em matemática.

Todos os anos, os rankings de desempenho dos estudantes no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) revelam o fracasso do ensino médio na rede pública. Em 2010, nenhuma escola estadual ou municipal apareceu entre as 100 primeiras com as melhores notas. As 13 escolas públicas que aparecem no universo das 100 melhores são colégios de aplicação de universidades, militares, escolas federais e técnicas.

Mudanças

Celso João Ferretti, doutor em história e filosofia da educação, do Centro de Estudos de Educação e Sociedade, diz que é favorável à proposta, mas colocá-la em prática não é simples porque não se trata apenas de uma reforma curricular. "É uma mudança da 'forma de ser' da escola. Tem de haver uma mudança na formação dos professores, criar possibilidade de mantê-lo na mesma escola, condições que não se encontram na rede pública. Por isso é uma proposta a ser realizada", afirma.

Para Ferretti, o projeto é interessante pois leva o estudante a ter uma visão mais clara da vida que tem. "A proposta é que os diferentes campos de saberes se articulem para desenvolver uma visão a respeito do mundo, da política, da tecnologia e da economia, entre outros."

Priscila Cruz, diretora executiva do Todos pela Educação, concorda que a mudança vai além do currículo escolar. "É importante resolver o nó do ensino médio. Os resultados de proficiência são muito pequenos e há dez anos não há melhora. Se não houver outro modelo, não será possível aproveitar os avanços dos ciclos anteriores. O ensino médio empaca qualquer outro avanço."

Priscila aprova o modelo do ensino médio inovador, pois sinaliza para maior flexibilidade, sai do 'modelo enciclopédico' com 14 disciplinas obrigatórias que não aprofundam em nenhum tema, mas diz que é necessário ampliá-lo.

"Não dá para fazer mudança sem passar por questões complicadas. Tem de mudar estruturamente, fazer o aluno passar mais tempo aluno na escola, pensar na formação do professor, no currículo. Assim como uma orquestra onde todos os instrumentos tocam bem e harmonicamente, um fortalece e outro, senão a música fica ruim`, diz Priscila.

* Colaboraram Jamila Tavares, do G1 DF, e Luna Markman, do G1 PE



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16/05/2012

Como ganhar dinheiro com aulas.

Site ajuda educadores a fazer de aulas um negócio

Mariana Fonseca, do Porvir - Portal Aprendiz - 15/05/2012 - São Paulo, SP

O ano de 2012 tem se mostrado, até agora, como o ano do ensino on-line na educação. Não que o tema seja novidade, mas talvez essa seja a primeira vez que iniciativas de grande impacto e de alta qualidade estejam sendo colocadas na mesma cesta, ao mesmo tempo. Larry Summers tem o desafio de criar uma universidade de elite on-line; MIT se uniu a Harvard para criar o edX; o MIT também se aproximou do projeto mais conhecido de aulas on-line, a Khan Academy; quatro outras grandes universidades de elite americana lançaram o Coursera; o TED também abriu espaço para a customização de aulas via TED-Ed.

Agora é a vez de hackers e educadores da Carolina do Sul, nos Estados Unidos, desenvolverem a Pathwright, uma plataforma para professores do mundo inteiro criarem, distribuírem e venderem cursos on-line. Na ferramenta, os educadores podem inventar sua própria marca ou divulgar as de suas escolas on-line.

Em comparação com ferramentas similares, a Pathwright tem a vantagem de ter simplificado o processo de criação das aulas. De acordo com o criador da start-up, Paul Johnson, a plataforma foi testada em uma versão beta entre professores e estudantes justamente para torná-la mais amigável. Johnson disse à revista eletrônica TechCrunch que seu objetivo é dar aos educadores um acesso direto a estudantes do mundo todo.

Na plataforma é possível criar apenas uma aula, montar um curso ou ainda desenvolver uma escola inteira, treinar funcionários e até oferecer treinamento on-line. Além das ferramentas usadas para incrementar as aulas – como exercícios, vídeos, sugestões de leitura e áudio -, cada página de curso nasce com uma espécie de rede social de estudantes. Nela, alunos podem compartilhar anotações, perguntar e responder dúvidas e ainda receber notas e feedback dos próprios professores.

As formas de compra e venda das aulas também são variáveis. Professores podem criar seus próprios catálogos de cursos abertos ao público ou fechados apenas para convidados, oferecer assinaturas mensais para todas as aulas ou vender cada uma das aulas separadamente. Ou ainda oferecer diferentes níveis de interação aluno-professor, de feedbacks e até aulas presenciais.

Na plataforma, a equipe do projeto faz referência à atual corrida pela educação. "Há muita conversa atualmente sobre como 'consertar' a educação. Enquanto o mundo da tecnologia se concentra em novas ferramentas, é fácil esquecer a essência do que fazem os educadores: eles criam caminhos para outras pessoas seguirem, as guiam pelo longo caminho do aprendizado. A criação dessa caminho é uma arte e uma ciência."

Quando questionado sobre o fato de eles abrirem o mercado de educação para pessoas não credenciadas e de forma tão informal, o criador do projeto tem dito aos diferentes blogs de tecnologia que esse é um risco a se correr. "Sabemos que alguns cursos serão muito bons e que outros nem tanto. Nossa esperança é que o projeto ajude os educadores a criarem melhores cursos, mas é claro que eles podem seguir na direção errada."

Por enquanto, o site só cobra de professores que registrarem mais de dez cursos. A partir daí, são cobrados US$ 7 por curso, além de 4% do valor das vendas. A expectativa em torno do projeto é alta, mas ainda será necessário esperar que os professores adotem a plataforma que, por ora, ainda está causando barulho apenas entre os portais de tecnologia com quase nenhuma aula disponível.



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Ujeverson Tavares Sampaio
Professor de Matemática
Secretaria da Educação de Goiás e Colégio Interativa.
Analista Pedagógico e Metodológico

LOGOS - SISTEMA DE EDUCAÇÃO

Discriminação homossexual entre os jovens

Maioria dos jovens brasileiros discrimina homossexuais, diz estudo

Agência Câmara - Terra Educação - 15/05/2012 - São Paulo, SP

Um estudo coordenado pela pesquisadora Miriam Abramovay apontou que 45% dos alunos e 15% das alunas não queriam ter colegas homossexuais. Miriam, que é coordenadora da área de Juventude e Políticas Públicas da Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais (Flacso), afirma que a maioria dos jovens brasileiros ainda tem atitude bastante preconceituosa em relação à orientação e práticas não heterossexuais. A pesquisadora participou do 9º Seminário Nacional de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (LGBT), realizado na Câmara dos Deputados.

Segundo ela, o jovem brasileiro tem menos vergonha de declarar abertamente esse preconceito contra homossexuais do que de declarar a discriminação contra negros.

Conforme Miriam, esse preconceito se traduz em insultos, violências simbólicas e violência física contra os jovens homossexuais. Ela destaca que se trata de violência homofóbica, por parte de toda a sociedade, inclusive de familiares, e não apenas bullying (que é a violência entre pares). De acordo com a pesquisadora, essa violência gera sentimentos de desvalorização e sentimentos de vulnerabilidade nos jovens homossexuais.

Segundo a pesquisadora, há casos, inclusive, de jovens que abandonam a escola por conta dessa violência. `Os adultos da escola não se dão conta disso, porque na escola em geral reina a lei do silêncio`, aponta. Ela destacou, ainda, que não há estudos no Brasil sobre homofobia na infância, apenas na juventude.

Para a professora da Universidade de Brasília Maria Lucia Leal, as ações de enfrentamento da violência e preconceito contra homossexuais ainda são muito fracas, especialmente na escola. `A sexualidade ainda é tabu, seja para adultos, seja para crianças e adolescentes, e a hipocrisia ainda é uma realidade estruturante no debate sobre a sexualidade`, disse. Maria Lucia, que é coordenadora do Grupo de Pesquisa sobre Violência, Tráfico e Exploração Sexual de Crianças, Adolescentes e Mulheres, ressaltou que, no século 19 e até meados do século 20, o homossexualismo foi considerado uma doença.

Diante desses fatos, a deputada Erika Kokay (PT-DF) apontou como urgente que o governo retome o projeto Escola sem Homofobia.



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Ujeverson Tavares Sampaio
Professor de Matemática
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LOGOS - SISTEMA DE EDUCAÇÃO

Investimentos em educação e saúde

Investimentos em educação e saúde continuam distante dos padrões internacionais, diz Ipea

Camila Maciel - Agência Brasil - 15/05/2012 - Brasília, DF

Apesar de terem crescido nos últimos dez anos, os investimentos públicos nas áreas de saúde, infraestrutura e educação no país, ainda estão longe de alcançar os padrões internacionais, segundo levantamento apresentado hoje (15) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) sobre o ano de 2010.

O estudo Brasil em Desenvolvimento: Estado, Planejamento e Políticas Públicas destaca o papel que as áreas sociais desempenharam, na primeira década dos anos 2000, para sustentação e dinamização da economia.

Na educação, os investimentos públicos representaram 5% do Produto Interno Bruto (PIB). De acordo com o Plano Nacional de Educação, o padrão internacional, que é de 7%, seria alcançado em 2020. Há dez anos, eram investidos cerca de 3% do PIB na educação. Na saúde, os investimentos somaram 3,77% do PIB. Em dez anos, houve crescimento de 1,27 pontos percentuais. "Seria necessário quase dobrar os investimentos para alcançar o padrão internacional de 7%", explicou Aristides Monteiro Neto, coordenador do estudo.

Os recursos destinados ao setor de infraestrutura de transporte, por sua vez, representaram 0,7% do PIB, enquanto o padrão internacional é 3,4%. Há dez anos, o percentual era 0,2%. Os padrões têm como base os países membros da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), que agrupa os países mais industrializados do mundo.

"Temos um caminho ainda de construção de investimento na área social. O desafio é fazer isso sem comprometer as exigências do investimento em infraestrutura", disse o presidente do Ipea, Marcio Pochmann. Um dos caminhos apontados pelo estudo é estimular investimentos pelo setor privado. De acordo com o estudo, o setor público atuou fortemente no estímulo a atividade produtiva nos últimos anos, mas a capacidade de investimentos já chega a um limite.

Para Monteiro Neto, diante da possibilidade de esgotamento das fontes de recursos, que não permitiria alcançar os patamares internacionais nas áreas sociais em médio prazo, é necessário ter foco na aplicação das políticas.

"Países da América do Sul e Ásia que gastam 5% do PIB tem padrões educacionais melhores que o Brasil. Eles nos apontam que nem tudo é recurso financeiro. A melhor utilização do recurso existente pode gerar melhores resultados".

O estudo mostra, ainda, um crescimento dos investimentos nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, diminuindo a disparidade histórica com o Sul e o Sudeste. "Percebemos uma inflexão do ponto de vista da geografia do investimento. As regiões que eram menos dinâmicas foram as que mais cresceram. A região Centro-Oeste, por exemplo, é onde mais cresceu o setor industrial", disse Pochmann.



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Ujeverson Tavares Sampaio
Professor de Matemática
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LOGOS - SISTEMA DE EDUCAÇÃO

08/05/2012

Olimpíada de matemática tem mais de 19 milhões de inscritos

Olimpíada de matemática tem mais de 19 milhões de inscritos

Da Redação - Terra Educação - 07/05/2012 - Rio de Janeiro, RJ

Começa no dia 5 de junho a primeira fase da 8ª Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP) 2012. No total, 19.140.824 estudantes participarão da competição. Serão concedidas aos alunos 500 medalhas de ouro, 900 de prata e 3,1 mil de bronze, além de certificados de menção honrosa.

Os professores e as escolas serão premiados de acordo com o desempenho de seus alunos, e as secretarias conforme o desempenho das escolas da sua região. Em todo o País, 5.533 municípios têm escolas participantes na OBMEP 2012.

Os alunos medalhistas também terão a oportunidade de participar do Programa de Iniciação Científica Júnior (PIC-OBMEP), que dá direito a uma bolsa do CNPq. Em 2012 o número de bolsas oferecidas saltou de 3,2 mil para 4,5 mil. Há também o Programa de Iniciação Científica e de Mestrado (PICME), oferecido por diversas instituições de ensino superior.

A OBMEP 2012 é realizada pelo Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada, com apoio da Sociedade Brasileira de Matemática e promoção do Ministério da Ciência e Tecnologia e Inovação e do Ministério da Educação. Mais informações e o regulamento estão disponíveis no site www.obmep.org.br.



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Olimpíada de matemática tem mais de 19 milhões de inscritos

Olimpíada de matemática tem mais de 19 milhões de inscritos

Da Redação - Terra Educação - 07/05/2012 - Rio de Janeiro, RJ

Começa no dia 5 de junho a primeira fase da 8ª Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP) 2012. No total, 19.140.824 estudantes participarão da competição. Serão concedidas aos alunos 500 medalhas de ouro, 900 de prata e 3,1 mil de bronze, além de certificados de menção honrosa.

Os professores e as escolas serão premiados de acordo com o desempenho de seus alunos, e as secretarias conforme o desempenho das escolas da sua região. Em todo o País, 5.533 municípios têm escolas participantes na OBMEP 2012.

Os alunos medalhistas também terão a oportunidade de participar do Programa de Iniciação Científica Júnior (PIC-OBMEP), que dá direito a uma bolsa do CNPq. Em 2012 o número de bolsas oferecidas saltou de 3,2 mil para 4,5 mil. Há também o Programa de Iniciação Científica e de Mestrado (PICME), oferecido por diversas instituições de ensino superior.

A OBMEP 2012 é realizada pelo Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada, com apoio da Sociedade Brasileira de Matemática e promoção do Ministério da Ciência e Tecnologia e Inovação e do Ministério da Educação. Mais informações e o regulamento estão disponíveis no site www.obmep.org.br.



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07/05/2012

PISO NACIONAL DOS PROFESSORES

Pelo piso, professores se acorrentam e fecham rodovia em SC

Fabricio Escandiuzzi - Terra Notícias - 03/05/2012 - Florianópolis, SC

Professores da rede estadual de Santa Catarina, que estão em greve há oito dias, fecharam uma das mais movimentadas rodovias do Estado na tarde desta quinta-feira e bloquearam a entrada da sede do Governo.

Os manifestantes pleitearam, sem sucesso, uma audiência com o governador Raimundo Colombo para tentar retomar as negociações. O governo catarinense não admite negociar com a categoria enquanto todos os professores não estiverem em sala de aula.

Manifestantes fecharam a SC-401, que dá acesso a bairros como Jurerê Internacional e Ingleses, e chegaram a se acorrentar na porta do Centro Administrativo. A fila chegou a 10 quilômetros nos dois sentidos da rodovia.

A categoria exige o cumprimento do piso nacional, o que representa um reajuste de 22,22%. O governo, por outro lado, propõe a divisão do aumento salarial em cinco parcelas, que seriam pagas até dezembro de 2013.



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Ujeverson Tavares Sampaio
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GEEKIE: COMO USAR MELHOR O COMPUTADOR.

Virada educacional

Gilberto Dimenstein - Folha de São Paulo - 05/05/2012 - São Paulo, SP

Na sexta-feira passada, tive um encontro educacional inesquecível em São Paulo com um grupo de jovens. Na pequena sala, lotada, eu ouvi a história de excepcionais ex-alunos, muitos deles campeões em olimpíadas de conhecimentos. A maioria formada no ITA, alguns com passagens pelas melhores universidades americanas. Contavam por que decidiram deixar seus empregos promissores em estabelecidas empresas para se dedicar a uma tarefa naquela sala apertada, quase claustrofóbica: ganhar dinheiro e, ao mesmo tempo, melhorar a educação no Brasil.

Eles estão um inventando um projeto digital, batizado de Geekie, em que o aluno possa aprender no seu próprio passo, recuperando os conhecimentos que, muitas vezes, nunca tiveram. É como se cada um tivesse um professor particular.

O projeto ainda está em fase de testes, desenvolvido inteiramente no Brasil, mas acompanhando a necessidade de fazer com os alunos saibam usar melhor o computador --o que ainda está para ser provado no mundo inteiro. Nada substitui o bom professor, mas quanto mais ele deixar de transmitir conteúdo e ser um gestor de curiosidades, melhor.

A Virada Educacional brasileira vai ocorrer (se ocorrer) de diversos jeitos. Um deles é quando os melhores alunos colocarem suas vidas (e seus bolsos) para produzirem bons alunos.



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Ujeverson Tavares Sampaio
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LIVROS DIGITAIS PARA DOWNLOAD GRATUITO

Unesp lança 44 livros digitais para download gratuito

Agência Fapesp - O Estado de São Paulo - 04/05/2012 - São Paulo, SP

A Pró-Reitoria de Pós-Graduação (Propg) e a Editora da Unesp lançarão, no dia 9 de maio, 44 novos livros virtuais gratuitos integrantes do selo Cultura Acadêmica e da Coleção Propg Digital, que oferece obras inéditas para download.

A coleção teve sua primeira fase em 2010, quando foram lançadas 44 obras. Em 2011, foram publicados mais 50 novos livros. A meta do projeto é publicar mil títulos até 2020. Os livros podem ser acessados no site www.culturaacademica.com.br.

De acordo com a Unesp, de fevereiro de 2011 a fevereiro de 2012 foram contabilizados 84 mil downloads das obras, dos quais a maior parte foi feita por leitores com formação universitária, sendo 30% com mestrado ou doutorado.

Os 44 novos livros e parte dos 94 que já integravam a coleção também podem ser adquiridos por impressão, sob demanda.

Escritos por docentes, mestres e doutores ligados à Unesp, os livros são resultados de pesquisas sobre diversos temas. No conjunto das 44 novas obras há títulos de áreas como sociologia, política, comunicação, psicologia, geografia e literatura.

O lançamento dos novos títulos será realizado a partir das 9h na sede da Unesp, em São Paulo, após a realização de uma mesa de abertura, que contará com a participação de representantes da Unesp e da editora da universidade paulista.

Após o evento, o público terá acesso aos livros por meio de e-books, contendo a versão integral das obras lançadas, que estarão à disposição dos participantes.

Ao longo do dia 9 de maio, os autores concederão entrevistas individuais transmitidas ao vivo na internet, no endereço www.unesp.br/tv. As entrevistas terão duração de 15 minutos cada e serão divididas em dois blocos: o primeiro será realizado das 11h30 às 12h30 e o segundo, das 14h às 17h.

A Editora Unesp fica na Praça da Sé, 108, no centro. O evento de lançamento da Coleção Propg Digital será realizado no 7.º andar. Não é necessário se inscrever para participar.



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Ujeverson Tavares Sampaio
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