28/11/2012
Brasil fica em penúltimo lugar em ranking global de qualidade de educação
12/11/2012
Com índices baixos no IDEB, atividade extraclasse estimula jovens
Com índices baixos no IDEB, atividade extraclasse estimula jovens
Do G1 Santos - G1 Globo.com - 11/11/2012 - Rio de Janeiro, RJ
Uma atividade extraclasse agitou uma escola da rede estadual de ensino em Guarujá, no litoral de São Paulo. Um concurso de soletrar, nos moldes da competição `Soletrando` do programa Caldeirão do Huck, foi um incentivo para os alunos estudarem mais.
Além de estimular, incentivar as crianças a falar e escrever de forma correta, a ideia de soletrar palavras também tem o objetivo de melhorar o índice de desenvolvimento de educação da escola. Segundo a professora Rosemeyre Rabelo Rodrigues, uma das criadoras do projeto, a escola Nossa Senhora do Navegantes, situada no bairro que leva o mesmo nome, está entre as três piores unidades de ensino no ranking do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB).
A partir do resultado ruim apontado pelo IDEB, a professora decidiu promover o jogo, para que o mal resultado não deixassem os alunos desestimulados. `Isso foi uma maneira de incentivá-los a estudar, arrumamos diversas maneiras de fugir do tradicional`, diz Rosemeyre. Mais de 60 alunos se inscreveram para participar do primeiro concurso.
A brincadeira aconteceu no período da noite, e levou centenas de pessoas da comunidade para assistir e torcer pelos participantes. Nadege de Melo, mãe de um aluno do colégio, gostou da iniciativa. `Nossa eu estou maravilhada, cheguei agora do trabalho, nem tirei a roupa e já vim para cá`, conta Nadege.
A atividade não valeu nota, mas os alunos se dedicaram como se estivessem em prova. Ana, diretora da escola, é quem anunciava as palavras a serem soletradas. `A gente está sempre torcendo para que este aluno cresça. São atividades lúdicas como essas que traz esse aluno, que resgata o vínculo afetivo do aluno com a escola`, explica Ana. O jogo fez com que muitos alunos estudassem além das salas de aula. `Passei a madrugada inteira estudando`, diz a jovem Ana Clara, de 11 anos. `Confundo o `z` com o `s``, revela a aluna.
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09/11/2012
Sem saber escrever próprio nome, aluno será aprovado em escola do AM
Sem saber escrever próprio nome, aluno será aprovado em escola do AM
Do G1 AM - G1 Globo.com - 08/11/2012 - Rio de Janeiro, RJ
Preocupado com o futuro do neto, o comerciante Antônio Marques, de 55 anos, tenta reforçar os estudos do neto em casa. Aos nove anos, o garoto não sabe escrever o próprio nome e tem dificuldades de fazer operações básicas de Matemática. Segundo o comerciante, o aluno será aprovado em uma escola pública de Manaus para o terceiro ano do Ensino Fundamental.
Sob o olhar atento do avô, o garoto procura aprender em casa os ensinamentos repassados na escola. No boletim, ele apresenta boas notas, mas na prática o resultado é diferente: contas de somar e subtrair ainda são desafios para o menino. A situação gera preocupação no avô.
`Um prédio não pode começar a ser construído do quinto andar, tem que ter a base. Esse menino não tem base alguma. Ele não sabe nem assinar o nome. Não dá para ser ninguém assim`, disse.
Em 2010, o Ministério da Educação (MEC) decidiu que o processo de alfabetização seria contínuo. Nos três primeiros anos, nenhum aluno pode ser reprovado. Para o neto de Antônio Marques e muitas outras crianças, o resultado disso é `prejuízo na certa`. É o pensa a psicopedagoga Tifone dos Reis, que há 30 anos lida com crianças que possuem déficit de atenção.
Segundo a profissional, há males irreparáveis se a criança não conseguir aprender o assunto da escola. `Muitos professores em sala de aula, pouca estrutura para se trabalhar. Os pais deveriam exigir a reprovação se constatassem que as crianças não estão aptas a seguir na escola`, explicou.
Esse é o medo de Antônio Marques. O sonho de ver o neto, órfão de pai, se tornar um adulto bem sucedido, não pode parar. Ele contou que a família não teve muitas oportunidades. `Eu sonho em vê-lo concluir o Ensino Médio e entrar na faculdade`, afirmou.
Por meio de nota, a Secretaria Municipal de Educação (Semed) informou que conforme estabelece a resolução do MEC, por meio do Conselho Nacional de Educação Básica, nº 7, de 14 de dezembro de 2010, o processo de alfabetização é contínuo e que deve ser concluído ao final dos três anos iniciais do Ensino Fundamental.
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06/11/2012
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CRISTIANE NASCIMENTO - O ESTADO DE SÃO PAULO - 31/10/2012 - SÃO PAULO, SP