Google+ SUPER MATEMÁTICA - PROF. UJEVERSON: outubro 2011

31/10/2011

Revolução no ensino de matemática

Números Inteiros


Área do círculo


Prova para professores?

O Estado de São Paulo, 31/10/2011 - São Paulo SP
Prova para professores é mais uma jabuticaba
João Batista Araujo e Oliveira, Ph.D em Educação, é presidente do Instituto Alfa e Beto
Sempre julguei que uma prova nacional para professores fosse uma boa solução. Selecionaria pessoas equipadas para o magistério e apontaria às instituições formadoras aspectos importantes na preparação dos recursos humanos. A recente iniciativa do Ministério da Educação (MEC) mostrou-me que meu repentino otimismo era infundado. Mais uma vez, venceram as corporações. O documento produzido pela comissão responsável reproduz a geleia geral característica dos cursos de Pedagogia, ancorados em teorias da moda, sem fundamentação nem compromisso com os graves problemas da formação do professor, em especial nas matérias básicas. As audiências públicas e os órgãos responsáveis pelos sistemas de ensino não trouxeram racionalidade ao debate. A menção de que experiências de outros países foram consideradas tampouco diz grande coisa, tendo em vista a seletiva capacidade de ouvir dos que conduzem tais questões. A modelagem do exame com base no famigerado Enem, o mais frágil e controvertido dos testes produzidos pelo MEC, aumenta o pessimismo. Falta racionalidade à proposta que foi apresentada para debate pelo MEC: uma matriz com três dimensões, dez "competências" e dez "eixos" do conhecimento. Inexiste diferenciação entre professores de creches, pré-escolas e séries iniciais. Os conteúdos das disciplinas centrais - elaborados por comissões formadas por vários especialistas - ocupam 3 a 4 linhas cada, num documento de 15 páginas. Não é possível que essa seja a única contribuição de tão selecionado grupo.

Alguns exemplos e contrastes: na matriz de referência não há referência ao fato de que um educador de pré-escola precisa conhecer as cantigas infantis, mas se afirma que necessita "atuar em situações do cotidiano escolar com base na legislação vigente". A palavra literatura aparece uma única vez, mas se espera que o professor "compreenda aspectos culturais, sociais, ambientais, políticos, econômicos e tecnológicos da sociedade e suas interfaces com a educação". Deu para perceber? 90% do
documento trata dessas platitudes ou "competências".

Vale comparar essa melíflua proposta com os concursos públicos para as carreiras sérias. Num concurso típico, os tópicos que vão cair na prova são explícitos - qualquer pessoa sabe o que precisa estudar e onde encontrar a informação. E sabemos que esses concursos têm conseguido recrutar os melhores candidatos. Na prova do MEC a maioria esmagadora das "competências" é do tipo genérico: "promover ações no âmbito da comunidade escolar, com vistas à inclusão e ao respeito às diversidades". Reproduz o viés do Enade, a prova de conclusão de curso superior aplicada aos professores e nada acrescenta que possa mudar os rumos da educação. Seria um enorme avanço se os professores de Língua Portuguesa dominassem e ensinassem o código alfabético, o código ortográfico e tivessem formação suficiente para ler e interpretar um texto com os alunos. No caso da matemática, o esperado era que tivessem condição de ensinar o sistema de numeração decimal, as quatro operações e soubessem explicar e representar as propriedades das operações, frações, decimais e porcentagens na reta numérica. Em ciências, que dominassem alguns conceitos básicos, como a noção de sistemas, evolução, ciclos e a teoria atômico-molecular, para apresentar os fenômenos e características associadas aos seres vivos e não vivos. Nada disso, parece, cairá na prova do MEC.

Pouco se conhece sobre o que faz uma pessoa ser bom professor. Mas é certeza que não há correlação com titulação ou número de cursos superiores realizados. Há fortes evidências de que um professor bem-sucedido é o que domina bem os conteúdos e sabe um pouco mais para entender as implicações do que ensina. As pedagogias eficazes são associadas a um profundo conhecimento da matéria e às formas adequadas de comunicá-la. Esse é o tipo de conhecimento pedagógico relevante. Liping Ma, da Universidade Stanford, mostrou que professores chineses com
apenas nove anos de escolaridade conseguem resultados muito melhores com seus alunos do que seus colegas norte-americanos, que, apesar de terem cursos de graduação e pós, não conhecem a fundo a matemática elementar e as maneiras de ensiná-la. O último relatório do National Council on Teacher Quality, nos EUA, mostra a precariedade da formação dos professores de Matemática pelas faculdades de educação e analisa como são inadequados os livros didáticos usados nas faculdades daquele país. Aqui, nem sequer temos esses livros - mas queremos desenvolver "competências". Conteúdo da disciplina, parece, é questão secundária.

Não existe receita para formar professores. A evidência científica é bastante limitada. A experiência dos países com melhores níveis de ensino varia em torno de alguns pontos centrais: atrair jovens com boa formação para a carreira, exigir prova de conhecimentos antes do ingresso, estabelecer rigorosos estágios probatórios nos anos iniciais. Em algumas áreas já sabemos quais conhecimentos são relevantes. Fugir disso é querer colher jabuticaba. Com a prova do MEC continuaremos a formar professores com muitas competências no que é periférico e pouca competência no que é essencial. A qualidade do professor é o nó górdio da qualidade do ensino. Sabemos que a educação só terá chance de melhorar no País quando tivermos professores qualificados. Estamos diante de mais uma oportunidade perdida para avançar e de possibilidades de enorme retrocesso. O erro na condução do problema está na origem: para dar um salto da qualidade na educação brasileira é preciso libertar a discussão e o MEC do controle das corporações. Não basta ter audiências públicas, é preciso qualificar o debate com base em evidências e não ter como critério a busca de consenso entre parceiros pré-selecionados. O MEC tornou-se refém das corporações. Agora será a vez do País.


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Ujeverson Tavares Sampaio
Professor de Matemática
Secretaria da Educação de Goiás e Colégio Interativa.
Analista Pedagógico e Metodológico

LOGOS - SISTEMA DE EDUCAÇÃO

ENEM - CAP 05

> O Globo, 29/10/2011 - Rio de Janeiro RJ
Seleção para cerca de 40 universidades, Enem lembra o 'unificado' dos anos 80
Leonardo Cazes
RIO - Na gramática do Ministério da Educação (MEC), o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) é sinônimo de fim do vestibular e democratização do acesso ao ensino superior. Em entrevista ao GLOBO, em abril de 2009, o ministro Fernando Haddad profetizou que 2010 seria o marco do término das seleções tradicionais. Mas as cenas do último fim de semana, quando foi realizado o Enem para 4 milhões de candidatos de todo o país, fizeram muita gente relembrar o extinto vestibular unificado da Cesgranrio, que marcou a vida dos adolescentes do estado entre 1972 e 1987. Multidões em locais de prova, nervosismo dos candidatos e mil e uma táticas contra cola são algumas das imagens que vêm do passado. - É como se fosse um ciclo na nossa vida. O Enem é como o vestibular unificado, só que aprimorado. Na época, era um vestibular de múltipla escolha, com uma redação, e que exigia macetes e decoreba. A nota valia para entrar em universidades públicas e privadas. Hoje o exame trabalha mais com habilidades e competências e o programa das disciplinas é menor, mas a pressão é a mesma - lembra Rui Alves, diretor de ensino do Colégio e Curso pH, que criou uma disciplina específica para o exame, chamada "Matemática Enem".

O vestibular unificado da Cesgranrio, mesmo consórcio responsável hoje pelo Enem, era a única forma de ingresso nas
universidades públicas do Estado do Rio. Por isso mesmo, sua importância era grande. Assim como o Enem, a prova era de múltipla escolha, bem diferente dos exames discursivos que marcaram os vestibulares isolados, especialmente o da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), que adotou integralmente o Enem este ano. Especialistas concordam que a pressão em torno das provas é a mesma, ainda que tenham magnitudes distintas: na sua última edição, o unificado teve 79 mil inscritos, contra 5,3 milhões no Enem. Apesar de os conteúdos cobrados e a forma como são exigidos serem bem diferentes, os candidatos estão jogando em uma prova boa parte de suas chances de chegar ao ensino superior.


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Ujeverson Tavares Sampaio
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ENEM - CAP 04

Folha.com, 30/10/2011
Outro Enem é tese estapafúrdia, diz ministro da Educação
DE SÃO PAULO
O ministro da Educação Fernando Haddad descartou ontem a possibilidade do cancelamento de todas as provas do Enem, como pede a Procuradoria no Ceará. O pedido ocorreu após alunos de uma escola de Fortaleza terem tido acesso a parte das questões antes da prova. A informação é da reportagem de Natália Cancian publicada na edição deste domingo da Folha. A reportagem completa está disponível para assinantes do jornal e do UOL (empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha). Para Haddad, há apenas duas possibilidades em discussão: a anulação das 14 questões que foram apresentadas a alunos do colégio Christus e a reaplicação do exame para esses alunos. O MEC prefere a segunda por considerar que o problema se restringiu "a um grupo pequeno". A Justiça Federal no Ceará deu até amanhã para o Inep (órgão do MEC responsável pelo Enem) se manifestar sobre pedido do Ministério Público Federal, que quer a suspensão do exame nacional no país ou a anulação das questões vazadas.

PRÉ-TESTE - O problema veio a público após alunos escreverem em redes sociais, no final de semana, que colégio havia conseguido antecipar questões. Inicialmente, o
MEC identificou oito questões iguais. Posteriormente, concluiu-se que o simulado continha 14 questões do Enem. Elas haviam sido aplicadas no pré-teste realizado por duas turmas da escola em outubro de 2010 --os colégios que fazem o pré-teste são escolhidos por sorteio. Segundo o MEC, todos os cadernos da pré-testagem foram devolvidos, mas o conteúdo pode ter sido copiado eletronicamente. "O material [o simulado] é o conteúdo de dois cadernos, na íntegra. Está absolutamente comprovado", disse Haddad à Folha.


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ENEM - CAP 03

O Estado de São Paulo, 28/10/2011 - São Paulo SP
'Sabemos exatamente o que ocorreu', diz Haddad sobre Enem
Segundo ministro, agora só falta a PF identificar o autor da apropriação indevida de questões do pré-teste do exame
Mariana Mandelli
O ministro da Educação, Fernando Haddad, voltou a dizer nesta sexta-feira que houve apropriação indevida de questões do caderno do pré-teste do Enem no Ceará. Ele esteve na Câmara de Vereadores de São Paulo para compromissos de sua pré-candidatura à Prefeitura da capital paulista. Haddad afirmou que o MEC está em contato permanente com a Polícia Federal e que a investigação segue em sigilo. "Está tudo mais avançado que o que sabíamos na segunda-feira. Sabemos exatamente o que ocorreu. Agora é uma questão de identificar o autor", disse. Segundo ele, alguns alunos já procuraram voluntariamente a PF para dar depoimentos.

O ministro ainda citou o Scholastic Assessment Test (SAT), prova para ingresso em universidades norte-americanas no qual o Enem foi
inspirado, afirmando que ela é aplicada nos Estados Unidos e também fora dele. Ele lembrou que alunos foram indiciados por fraude no SAT e que mais de mil testes do exame dos EUA são anulados por ano. "Tem que haver da parte dos educadores a compreensão da importância da lisura dos procedimentos. E mais do que isso: é muito difícil uma violência contra o Enem não ser apurada", afirmou. "As pessoas vão se dar conta de que não vale a pena fazer isso - não só por razões morais e éticas, mas sobretudo porque não vão se beneficiar de um ato delituoso, já que sempre vai se chegar em quem atentou contra o exame."

Sobre o fato de os alunos do Colégio Christus, de Fortaleza, terem de fazer o Enem novamente, Haddad afirmou que há duas teses. "Há a tese do procurador (Oscar
Costa Filho, do MPF no Ceará) de que as questões devem ser anuladas para todo o Brasil. A nossa tese é adotar o mesmo procedimento que sempre adotamos nessas circunstâncias, que é reaplicar a prova para os afetados – prejudicados ou beneficiados – para que as condições de igualdade sejam resgatadas." Haddad ainda afirmou que o MEC remeteu ao Congresso uma mudança no código penal que agrava penas envolvendo concursos públicos e processos seletivos. A matéria já foi aprovada pela Câmara e deve ser avaliada pelo Senado nas próximas semanas. "Isso vai coibir ações como essa", disse ele que não acredita que a credibilidade do Enem foi afetada com esse novo problema.


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ENEM - CAP 02

O Estado de São Paulo, 28/10/2011 - São Paulo SP
Defensoria Pública da União vai recomendar anulação de questões do Enem
A Defensoria Pública da União (DPU) informou que enviará recomendação ao Inep (braço do MEC responsável pelo Enem) a a anulação das questões idênticas às do simulado do Colégio Christus, de Fortaleza. Eis a nota na íntegra: "Brasília, 28/10/2011 – A partir da constatação do vazamento de 14 questões da prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), aplicada no último fim de semana, a Defensoria Pública da União enviará, nesta sexta-feira (28), recomendação ao Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) para que sejam anulados os itens comprometidos para todos os estudantes ou para que o certame seja cancelado de forma integral.

O defensor público federal Ricardo Salviano, titular do ofício de Direitos Humanos e Tutela Coletiva no Distrito Federal, é o autor da recomendação. "Como se trata de um concurso nacional, a solução não pode ser apenas no âmbito local, já que ela interfere na garantia da isonomia entre todos os candidatos". A DPU aguardará
prazo de 10 dias para que o Inep se manifeste. O que é uma recomendação? De caráter extrajudicial, serve como alerta sobre a necessidade de providências para resolver uma situação irregular ou que possa levar a alguma ilegalidade. Não obriga a outra parte a segui-la, mas, se não for acatada, o defensor, a partir de então, poderá tomar providências na esfera judicial, como mover uma ação civil pública. Comunicação Social DPGU


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ENEM - CAP 01

O Estado de São Paulo, 29/10/2011 - São Paulo SP
Juiz decide na 2.ª-feira sobre anulação do Enem
Justiça dá prazo de 72h para apresentação da defesa do MEC, que enviará equipe ao Ceará
Carmem Pompeu - Especial para O Estado de S. Paulo
O Inep tem até 13h45min de segunda-feira para se manifestar sobre o pedido de anulação total ou parcial das provas do Enem feito pelo Ministério Público Federal no Ceará. O prazo foi dado nesta sexta-feira pelo juiz da 1.ª Vara da Justiça Federal local, Luís Praxedes Vieira da Silva. Uma equipe do MEC chega a Fortaleza no domingo para contestar o pedido do MPF. Vieira da Silva prometeu dar sua posição sobre o caso na própria segunda. O pedido de anulação foi feito procurador da República Oscar Costa Filho, por meio de uma ação civil pública. Nela, Costa Filho pede a anulação total das provas do Exame. Mas também aponta uma segunda opção que seria a anulação apenas das 13 questões que vazaram para alunos do Colégio Christus, de Fortaleza. Embora o procurador fale em 13 questões, o MEC já admitiu que os estudantes tiveram acesso a 14 itens da prova.

Ao contrário do que o MEC anunciou, que fará uma nova aplicação do Enem somente para alunos do Christus, Costa Filho
disse que o ideal seria a anulação do exame, total ou parcial, no País inteiro. "O concurso é nacional. A quebra da igualdade foi para todos. Vão fazer exame de DNA para saber quem teve ou não acesso às questões vazadas?", ironizou. Segundo o procurador, obrigar apenas os alunos do Christus a refazer o Enem é puni-los antecipadamente por algo que ainda está sendo investigado. "É preciso corrigir no plano onde houve a contaminação. Do contrário, estão apenas elegendo bodes expiatórios."


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Ujeverson Tavares Sampaio
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O que um Governador acha de seus professores.


Olhem a pérola que o Sr. Governador do Ceará disse:

"Quem quiser dar aula faça isso por gosto, e não pelo salário.
Se quiser ganhar melhor, peça demissão e vá para o ensino privado"

 

Cid Gomes – Governador do Ceará (*&%@ $% ¨¨*&@#*)


Se você acha que os Governadores devem abrir mão de Seu Salário e Governar por Amor, Passe para a Frente!.

 

CAMPANHA

"Governadores, doem seus SALÁRIO e governem por AMOR !"

Vamos espalhar isso aos quatro ventos e expandir a campanha:

Deputados federais e estaduais, ministros, etc. Doem seus salários e trabalhem por amor!!!


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Ujeverson Tavares Sampaio
Professor de Matemática
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21/10/2011

Instalada comissão especial que analisará qualidade da educação

IG Educação, 20/10/2011
Instalada comissão especial que analisará qualidade da educação
Deputados federais vão analisar o projeto de lei sobre a qualidade da educação básica e a responsabilidade dos gestores públicos
Agência Câmara
Foi instalada nesta quarta-feira (19) a comissão especial responsável por analisar o projeto de lei (PL 7420/06) que dispõe sobre a qualidade da educação básica e a responsabilidade dos gestores públicos na sua promoção. A proposta, da ex-deputada Professora Raquel Teixeira, determina que a educação básica, em cada rede e sistema de ensino do País, obedeça a critérios obrigatórios de qualidade, entre os quais a jornada escolar universal em tempo integral de pelo menos sete horas diárias no ensino fundamental, e de cinco horas no ensino médio. Pela proposição, o magistério público também deve contar com plano de carreira e exigir titulação mínima de todos os profissionais da educação.

Após a instalação da comissão, o deputado Newton Lima (PT-SP) foi eleito presidente. Os deputados Paulo Rubem Santiago (PDT-PE), Professora Dorinha Seabra Rezende (DEM-TO) e Jorginho
Mello (PSDB-SC) foram escolhidos vice-presidentes. Pelo projeto, a qualidade do ensino básico será periodicamente aferida por processo nacional de avaliação escolar, conduzido pela União, por intermédio do Ministério da Educação. Os gestores públicos do sistema serão responsabilizados pela obtenção dos padrões mínimos de qualidade.

Para o deputado Andre Moura (PSC-SE), um dos integrantes da comissão, o projeto "constitui inegável avanço em relação às regras anteriores, ao tomarmos por base a Constituição de 1988". "A proposta estabelece importantes princípios e práticas destinados a assegurar a educação escolar a todos os brasileiros. Estabelece ainda responsabilidades dos entes federados e financiamento", afirma Moura. "Com o objetivo de garantir a qualidade, o projeto estabelece relevantes mecanismos de avaliação", opina ainda o deputado.
Formação e estratégia - A proposta estabelece ainda outros cinco critérios para a melhoria da qualidade do ensino: - programa de formação continuada para os profissionais do magistério e servidores técnico-administrativos, de duração anual, e com dotação orçamentária específica;- período de tempo semanal dedicado a atividades de planejamento e estudo coletivo, inserido na jornada de trabalho dos profissionais da educação; - elaboração pelas escolas de seus próprios planos de educação, em consonância com o Plano Nacional de Educação (PNE); - padrões definidos de infraestrutura e funcionamento das escolas, de acordo com a relação custo/aluno/padrão/qualidade periodicamente calculada para cada etapa e modalidade da educação básica; - estratégias diferenciadas na oferta de educação infantil, a fim de que todas as crianças na faixa etária de zero a cinco anos recebam a atenção educacional adequada.


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Ujeverson Tavares Sampaio
Professor de Matemática
Secretaria da Educação de Goiás e Colégio Interativa.
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Meio milhão vão fazer Enem em busca do diploma do ensino médio

O Estado de São Paulo, 20/10/2011 - São Paulo SP
Meio milhão vão fazer Enem em busca do diploma do ensino médio
Número de interessados cresce a cada ano:
Agência Brasil
Parte dos 5,3 milhões de candidatos que farão as provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) no final de semana não tem como principal objetivo conseguir uma vaga em universidade pública ou uma bolsa no Programa Universidade para Todos (ProUni). Cerca de 545 mil participantes declararam na ficha de inscrição que estão em busca do certificado de conclusão do ensino médio, que pode ser obtido sem que a etapa tenha sido concluída a partir do desempenho na prova. Desde 2009, participantes maiores de 18 anos que por algum motivo não tenham concluído a educação básica na idade esperada podem conseguir o diploma de ensino médio por meio do Enem. O número de interessados cresce a cada ano: em 2009, 197 mil candidatos fizeram o Enem com o objetivo de obter a certificação. Em 2010, o número saltou para 539 mil. O documento é expedido pelas secretarias de educação e institutos federais. O aluno pode pedir o certificado de conclusão por disciplina ou de toda a etapa. Para isso, precisa atingir notas mínimas que são estipuladas pelo Ministério da Educação (MEC). Em 2009, apenas 69 mil atingiram a nota exigida e conseguiram o certificado. Em 2010, 110 mil foram declarados aptos.

A copeira Pâmela Miranda, 28 anos, espera adiantar os estudos por meio do Enem. Ela é aluna do ensino médio no Centro de Estudos Supletivos da Asa Sul (Cesas), que oferece educação de jovens e adultos em Brasília. "A gente economiza tempo assim e o que sobra podemos estudar para passar em um concurso. Esse é o meu objetivo", conta a estudante. Ela aproveita as aulas para tirar dúvidas com os professores sobre a prova e quando sobra tempo estuda em casa. Lílian de Jesus dos Santos, 32 anos, usa o sábado e o domingo para estudar para o Enem, já que durante a semana trabalha como doméstica. Grávida de sete meses do seu primeiro filho, ela espera que com o diploma do ensino médio possa tentar uma vaga em um curso técnico na área
de nutrição. "Estudar à noite é puxado. Mas quando você tem um objetivo você não desiste", diz.

Ela está dando atenção especial à preparação para a redação, temida pela maioria dos candidatos. "É prioridade porque vale mais pontos", explica. Estelita Nascimento, 42 anos, conta com a ajuda do filho que é estudante de sociologia na Universidade de Brasília (UnB) para se preparar para o Enem. "Estou estudando pelas provas que ele já fez. Foi ele quem fez a minha inscrição e puxa minha orelha para eu estudar", conta. Depois de concluir o ensino médio, ela quer cursar enfermagem. As provas do Enem serão aplicadas neste fim de semana em 40 mil locais de prova, às 13h (horário de Brasília). No sábado, as provas serão de ciências humanas e da natureza. Já no domingo, os candidatos responderão a questões de matemática e língua portuguesa, além da redação.


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19/10/2011

Escola pública dá exemplo ao mundo

Folha.com, 18/10/2011
Escola pública dá exemplo ao mundo
Gilberto Dimenstein
Durante 60 dias por ano, além das férias, os alunos não precisam pisar na sala de aula. Eles ficam em alguma atividade educativa nas proximidades da escola. Pode ser um estágio na empresa, um curso de dança numa companhia profissional ou a participação num laboratório de uma universidade. Por causa de seus resultados, essa escola de ensino médio está dando um exemplo ao mundo (coloquei mais detalhes no www.catracalivre.com.br). É uma escola pública, chama-se Summit e fica na Califórnia (EUA). A maioria dos seus alunos é escolhida por sorteio, e todos (vamos repetir, todos) entram na faculdade e são disputados pelo mercado do trabalho. Eles fazem tudo o que uma boa escola pode fazer: tempo integral, professores sempre treinados, boa remuneração (o salário varia a partir do desempenho dos alunos), salas pequenas, recuperação diária aos alunos com dificuldades, etc.

O fascinante é como eles, para estimular os alunos a aprenderem mais e melhor, passaram a administrar toda a cidade e suas redondezas como uma escola. A Summit acabou de ser apontada uma das dez escolas mais
transformadoras dos EUA. Eles até vão muito bem nos testes nacionais, ficam acima de 99% de todas as escolas americanas, incluindo as particulares. Mas o teste é um detalhe, o fundamental é preparar para a vida, gerando gente curiosa, focada e entusiasmada que, no final, é o que importa. Isso é o que significa dialogar com o futuro. E não a pobreza mental de achar que educação é apenas sala de aula. Um dos segredos da escola é preparar os alunos mais preparados a serem professores dos alunos com mais dificuldades.


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Gabaritos e cadernos de provas do Enem 2011 serão divulgados dia 25

O Globo, 18/10/2011 - Rio de Janeiro RJ
Gabaritos e cadernos de provas do Enem 2011 serão divulgados dia 25
Rodrigo Gomes
RIO - O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) anunciou que vai divulgar os gabaritos e os cadernos de provas dois dias depois do exame até às 20h. Os resultados de cada estudante estarão disponíveis na internet a partir de 4 de janeiro de 2012. Será necessário, para cada consulta individual, que o candidato saiba o número de inscrição e senha ou CPF e senha. O exame este ano será aplicado em 1.599 municípios brasileiros. A prova é dividida em  quatro áreas do conhecimento com 45 questões objetivas cada uma, além da redação. O sábado, será dedicado aos temas Ciências Humanas e suas Tecnologias; e Ciências da Natureza e suas Tecnologias, e terá duração de 4h30; no domingo, os temas serão Linguagens, Códigos e suas Tecnologias, Redação e Matemática e suas Tecnologias, e a duração é de 5h30. As provas começarão às 13h, conforme horário de Brasília.

Além de ser porta de entrada para instituições 
de ensino do país, inclusive a maioria das universidades federais, o resultado do Enem pode ser usado como instrumento para certificação de conclusão do ensino médio, e é pré-requisito para solicitação do Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies) desde 29 de julho deste ano. Além disso, para concorrer a vagas do Programa Universidade Para Todos (ProUni) também é necessário bom desempenho no exame.


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Escolas da América Latina e do Caribe têm infraestrutura precária

Correio Braziliense, 18/10/2011 - Brasília DF
Escolas da América Latina e do Caribe têm infraestrutura precária, mostra estudo do BID
Agência Brasil
A infraestrutura e o acesso a serviços básicos de eletricidade, água, esgoto e telefone são "altamente deficientes" nas escolas da América Latina e do Caribe. Em 40% das escolas públicas e privadas, não há biblioteca, 88% não têm laboratório de ciências, 65% não contam com salas de informática e 35% não oferecem espaço para prática esportiva. Os dados constam do relatório Infraestrutura Escolar e Aprendizagem da Educação Básica Latino-Americana, lançado hoje (18) pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). O estudo leva em consideração informações sobre 16 países, incluindo o Brasil. Uma das conclusões é que há grande disparidade entre a infraestrutura disponível nas escolas particulares em relação à rede pública e ainda entre as que se localizam nas cidades em comparação às do campo.
A condição dos estabelecimentos de ensino que atendem à quinta parte mais pobre é ainda mais
grave. Segundo o relatório, só a metade deles tem acesso à água potável e eletricidade, apenas 4% têm acesso à linha telefônica, mais da metade não têm biblioteca e quase nenhum tem laboratório de ciências, ginásio de esportes ou sala de computação. "Essas deficiências minimizam o potencial da escola em mitigar ou compensar as iniquidades que as crianças trazem de casa, já que muitas dessas carências estão replicadas nos lares dos estudantes", aponta. A comparação entre os países mostra que aqueles localizados na América Central apresentam os maiores déficits nos parâmetros medidos, seguidos pelo Paraguai e Equador, na América do Sul. Na outra ponta, estão os países do Conesul (Chile, Argentina e Uruguai), que contam com a melhor infraestrutura física. O Brasil, assim como o México e a Colômbia, ocupa posição intermediária entre as variáveis analisadas. O estudo destaca que, no Brasil, menos de 10% das escolas têm laboratórios de  ciências, situação que se repete em El Salvador, na Nicarágua e Costa Rica.

O estudo também relaciona a infraestrutura das escolas com o desempenho dos alunos a partir do Segundo Estudo Regional Comparativo e Explicativo (Serce), espécie de teste que foi aplicado a quase 200 mil alunos de 3 mil escolas da região. A principal conclusão é que aqueles que estudam em unidades mais bem equipadas têm um melhor aprendizado. Um dos fatores que está mais "consistente e positivamente" relacionado com a pontuação dos alunos no Serce, segundo o relatório, é a presença de áreas de estudo como laboratórios de ciências, biblioteca e sala de computação na estrutura escolar. O relatório estima que haverá uma variação de cerca de 20 pontos na nota de um aluno de uma escola que conte com todos esses recursos em comparação à outra que não tenha nenhum desses insumos.



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MAIOR ACESSO AO ENSINO TÉCNICO


Correio Braziliense, 18/10/2011 - Brasília DF
Programa que amplia o acesso ao ensino técnico é aprovado no Senado
Ascom MEC
O Senado Federal aprovou nesta terça-feira, (18/10), o Projeto de Lei da Câmara 78/11, que cria o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico (Pronatec) e ao Emprego (Pronatec). O projeto, que agora não voltará mais à Câmara, pois as emendas apresentadas pelos senadores foram todas rejeitadas, seguirá para sanção da presidenta Dilma Rousseff. O Pronatec oferecerá um conjunto de ações que ampliarão a oferta de vagas na educação profissional brasileira, democratizando o acesso a cursos técnicos. A meta é beneficiar até 8 milhões de brasileiros. As capacitações serão ofertadas pela Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica, pelas redes estaduais de educação, pelo Sistema S, redes privadas de educação e entidades privadas sem fins lucrativos.

A Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica será expandida, com a criação de 208 novas escolas, sendo que 88 serão entregues ao longo de 2012. O Programa Brasil Profissionalizado já conveniou R$ 1,5 bi para a construção de 180 escolas técnicas estaduais e reforma de mais 500. O Pronatec também prevê a ampliação do Programa Escola Técnica Aberta do Brasil, por meio de laboratórios móveis, que proporcionam formação prática aos alunos. O programa ainda prevê a continuidade do acordo com o Sistema S (Sesi, Senai, Sesc e
Senac), que deve oferecer cursos gratuitos como contrapartida ao imposto aplicado sobre a folha de pagamento dos trabalhadores.

Além disso, novas ações surgem com o novo programa do governo federal, como a concessão de bolsa formação para estudantes e trabalhadores em cursos técnicos e de formação inicial e continuada, respectivamente. Além disso, haverá o financiamento estudantil para cursos técnicos por meio do Fundo de Financiamento ao Estudante (Fies) e acesso a sistemas de financiamento para as empresas que desejem qualificar seus trabalhadores, dentre outras ações.

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18/10/2011

É MELHOR APRENDER DO QUE DECORAR!

O Estado de São Paulo, 17/10/2011 - São Paulo SP
Sistemas arcaicos e ensino superior
Wilhelm Kroskinsque
Estou no segundo ano da graduação em Física na USP e, por algum tempo, trabalhei como plantonista em um colégio de excelência em São Paulo. Nessa experiência pude notar muitos aspectos interessantes sobre a vida dos estudantes sob um ponto de vista que jamais tive: o de educador. Não tive atuação em áreas que fugiam do meu entendimento – apenas lidei com a área de Exatas – mas pude compreender o porquê de muitos estudantes prestarem um vestibular concorrido e não saberem responder a questões triviais sobre os conteúdos exigidos. O fato é que não importa o nível de excelência do colégio (e aqui estou falando de uma unidade de alto nível), o ensino médio deixa a desejar, pois os professores sempre expõem o conteúdo de maneira genérica e com grande apelo ao "decorar", sem se importar com o que o aluno entendeu daquele assunto.

Esse aspecto é muito claro em nossa sociedade atual. Numa conversa com um amigo, estudante da graduação em Biologia, perguntei para ele como é a vida de um estudante de Biologia, que tem tantos nomes e processos a decorar. Sua resposta foi certeira: "Não há nada para se decorar, isso é papo de colégio. Na graduação, a ideia é entender." Mas por que então propor esse método de ensino? Acho que o principal problema chama-se vestibular: um
sistema de avaliação arcaico e falho, que prioriza a decoreba, para que o aluno tenha tempo suficiente para entender, e que determina muito mais quem está psicologicamente apto para o exame do que quem está mais apto ao ingresso no ensino superior. A questão aqui não é propor uma revolução no ensino do Brasil, e sim abrir a cabeça dos estudantes sobre o meio pelo qual eles estão aprendendo. O sistema não mudará. O vestibular continuará existindo. Entretanto, se cada um fizer sua parte e tentar aprender o conteúdo em vez de decorá-lo, todos poderão ter sucesso nas provas e, ainda asim, conviver com o tão temido vestibular de forma mais segura e saudável.


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Ujeverson Tavares Sampaio
Professor de Matemática
Secretaria da Educação de Goiás e Colégio Interativa.
Analista Pedagógico e Metodológico

LOGOS - SISTEMA DE EDUCAÇÃO

17/10/2011

O PROFESSOR!!









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Ujeverson Tavares Sampaio
Professor de Matemática
Secretaria da Educação de Goiás e Colégio Interativa.
Analista Pedagógico e Metodológico

LOGOS - SISTEMA DE EDUCAÇÃO


Computador chega sem preparo dos docentes

O Estado de São Paulo, 13/10/2011 - São Paulo SP
Computador chega sem preparo dos docentes
Programa do governo federal de inclusão digital nas escolas é adotado sem que professores recebam treinamento para usar as máquinas em aula
Bruno Boghossian
RIO - Embora ainda sob avaliação do governo federal, o programa Um Computador por Aluno (UCA) já recebeu adesão de 220 municípios e Estados interessados em comprar 204 mil máquinas. Para aproveitar a isenção fiscal que reduz o preço de cada equipamento para até R$ 344, parte das secretarias de Educação comprou os netbooks antes de capacitar professores. Pesquisa do Instituto de Economia da UFRJ mostra que a preparação dos docentes é uma barreira para o sucesso do programa. Em seis municípios que integraram o projeto-piloto, foi relatada preocupação dos professores com a "falta de planejamento", a "chegada brusca" dos netbooks e a falta de estrutura física e elétrica. Mas docente reconheceram os benefícios do uso dos equipamentos, como a inclusão digital dos alunos e das famílias.

Na primeira fase , o governo
distribuiu 150 mil computadores a 300 escolas. Na etapa atual, lançada em dezembro passado, foi feito registro de preços para 600 mil netbooks, que custam R$ 344,18 no Centro-Oeste, no Norte e no Sudeste e R$ 376,94 no Nordeste e no Sul. Cada Estado ou município decide se adere ou não, pagando com recursos próprios ou a partir de linha de financiamento do BNDES. Para o Ministério da Educação, os efeitos concretos só poderão ser percebidos a longo prazo. "Pode levar até cinco anos para conseguirmos provar se aquela ferramenta melhorou a capacidade de aprendizagem", afirma Mauro Moura, coordenador de Tecnologia do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, que gerencia o UCA.

Experiência. A prefeitura de Maricá (RJ) decidiu comprar computadores para os 14 mil alunos da 
rede municipal, por R$ 4,8 milhões. Cerca de 70% dessa verba vem de royalties do petróleo. Além de usar os computadores em sala, os alunos poderão levar as máquinas para casa, mesmo nas férias. Mas no município também a distribuição das máquinas começou a ser feita antes da formação dos docentes. "Os professores estão incluídos na segunda etapa do projeto e vão receber capacitação a partir de novembro, embora alguns já estejam familiarizando os alunos", informou a prefeitura, em nota. Para o Sindicato dos Profissionais em Educação de Maricá, a compra dos computadores é uma "inversão de prioridades". "É mais importante investir na base, abrir mais vagas, suprir a carência de professores e valorizar os profissionais", avalia o diretor de imprensa da entidade, Luciano Vasconcelos. "E se não souberem usar o equipamento, eles serão subutilizados."


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Ujeverson Tavares Sampaio
Professor de Matemática
Secretaria da Educação de Goiás e Colégio Interativa.
Analista Pedagógico e Metodológico

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Porque estudar Ciência e Matemática?

Folha.com, 17/10/2011
Ciência e matemática, de novo
ANNA VERONICA MAUTNER COLUNISTA DA FOLHA
Em 1957, bem lembrou Barack Obama, os que eram vivos então viveram o momento Sputnik. Auge da Guerra Fria, espionagem à toda, de ambos os lados, e eis que - surprise! Poucos dias depois da inauguração da 12ª Sessão da Assembléia geral da ONU, em 1957, o edifício das Nações Unidas foi palco de um momento memorável que hoje, Barack Obama -que na época nem era consciente ou vivo- trouxe de volta a nossa consciência com o nome de momento Sputnik.

Ao lado da sala da Assembléia Geral havia uma sala de tapete verde, onde se tomava café e refrescos. Sentava-se na sala da Assembléia; ali na sala verde ficava-se em pé. Burburinho geral, como costuma ser nas salas de café. De repente, fez-se um silêncio absoluto. Ninguém podia "dizer", mas no boca a boca correu a notícia: "o Sputnik subiu". O silêncio era por conta de que era preciso recorrer às chancelarias para que elas informassem o que devia ser
dito ou não. Naquela sala, naquele momento, eu aprendi o que era "poker face". Andrei Gromyko estava a poucos centímetros de mim. E se alguém sabia o porque do silêncio, era ele. Eu diria até que ele estava ali para gozar a vitória, simbolizada pelo silêncio. Ele era o vencedor.

Rapidamente, todo mundo saiu da sala, foi para seus escritórios e o resto eu não sei porque não vi. (Eu era jornalista na época.) Aí vem a lição que Obama aprendeu. A partir do dia seguinte, durante um ano, os jornais americanos inundaram suas páginas com artigos sobre educação. O lema uníssono era: temos que ensinar ciências. Chega de "liberal arts", que corresponderiam aos nossos cursos atuais de comunicação(?). E os pedagogos escreviam, opinavam, porque tínhamos que tornar o Ocidente apto a vencer a próxima etapa. E Obama disse nesta semana: "Meio século atrás, quando os soviéticos nos derrotaram na corrida espacial ao
lançar o satélite chamado Sputnik, nós não tínhamos idéia de como nos superaríamos para chegar à Lua. Após investirmos em mais pesquisa e educação, nós não apenas superamos os soviéticos, como também lançamos uma onda de inovação. Este é o momento Sputnik de nossa geração".

Obama disse ainda que mandará um orçamento para o Congresso para alcançar esse objetivo. Agora, segundo ele, nós competimos com indianos e chineses, que passaram a educar suas crianças em matemática e ciência. E a história se repete. Os americanos não levaram vinte e quatro horas naquele outubro de 1957 para dar esse grito que Obama deu agora. Vivendo, sobrevivendo, eis-me aqui, em 2011, revendo a reação americana diante de dificuldades. Queria tanto que aqui fôssemos capazes de reagir tão prontamente nós também. Precisamos nos alfabetizar em letras e números, temos que ensinar a ler e a fazer contas. Vamos lá, pessoal!


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Ujeverson Tavares Sampaio
Professor de Matemática
Secretaria da Educação de Goiás e Colégio Interativa.
Analista Pedagógico e Metodológico

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TRIBUTO AO PROFESSOR

Estado de Minas, 17/10/2011 - Belo Horizonte MG
Tributo ao professor
É preciso reconhecer o mestre como agente de transformação da sociedade
Joísa de Abreu - Coordenadora pedagógica do Colégio Magnum Cidade Nova
A criança levanta pela manhã, veste seu uniforme, coloca a pasta cuidadosamente arrumada nas costas, carrega a tiracolo a merendeira preparada com carinho pela mãe e dirige-se à escola. O adolescente despenca da cama, ajeita o cabelo e a blusa do colégio, joga a mochila carregada de livros, cadernos e deveres de casa sobre os ombros e vai para a escola. O adulto, depois de um dia extenuante de trabalho, reúne os textos, as anotações e os livros, respira fundo e encara mais uma jornada, certamente prazerosa e sobretudo necessária, nos bancos da escola. Todos eles têm, em comum, a figura do professor diariamente presente em suas vidas. Independentemente da classe social, raça ou credo, sem considerar ganho mensal ou qualquer tipo de predileção, o cidadão tem garantido, constitucionalmente, o direito de acesso à educação de qualidade. Nos últimos 10 anos, a sociedade assistiu a um aumento do número de matrículas em cursos de Ensino Superior em instituições privadas de ensino, de estudantes pertencentes às classes menos favorecidas. Todos têm um anseio: aprender. O professor é, em todas essas histórias, o protagonista. É o professor que se propõe, a despeito de toda a tecnologia que permite o acesso a bilhões de terabytes de informação, a desfazer o emaranhado de conceitos e de ideias pertencentes ao senso comum nas mentes de estudantes. É o professor que divide com uma turma repleta de pessoas de todos os tipos, suas crenças e convicções, certezas e, acima de tudo, incertezas, sobre o que passou e o que ainda está por vir. É o professor que se compraz em assistir, diariamente, ao momento mágico de insigth do aluno, instante em que o olho brilha, a dúvida se desfaz e a aprendizagem acontece. É o professor que tem o privilégio de ver nascer um conceito, uma ideia que faça sentido, que tenha significado para aquele que aprende. É o professor que tem a alegria de poder cativar diariamente crianças, jovens e adultos sedentos por conhecimento e, muitas vezes, carentes de modelos de conduta e retidão. O professor tem o dever de ensinar ao aluno que fazer perguntas é mais valioso do que saber respostas, pois são as perguntas que fazem o mundo evoluir.

Acima de tudo, o professor deve conscientizar-se da importância do seu papel de educador na formação de seres humanos. O professor tem uma vantagem ímpar: estar cercado, diariamente, de mentalidades absolutamente novas e arejadas e, por isso, poder renovar-se a cada ano. Estar conectado com o que há de mais atual no gênero humano é fabuloso. Compartilhar o que se sabe é humanizar-se na medida em que se humaniza o outro. Faz-se necessário, portanto, enaltecer a figura daquele que contribui, invariavelmente, para o aprimoramento de pessoas, nos âmbitos cognitivo, emocional e relacional. É preciso valorizar quem tem a nobre missão de formar a futura parcela economicamente ativa de um país que almeja ingressar no concerto das nações desenvolvidas. É imperioso reconhecer o professor como agente de transformação da sociedade que queremos ser um dia.


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Ujeverson Tavares Sampaio
Professor de Matemática
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07/10/2011

DIAS DE PROVAS DO ENEM

Correio Braziliense, 04/10/2011 - Brasília DF
Enem será nos dias 22 e 23
Ministro Fernando Haddad garante, no Senado, que a greve dos Correios não comprometerá a aplicação dos exames para 5,3 milhões de estudantes. No DF, 74.624 alunos farão as provas. Eles correspondem a 64% dos matriculados na rede local
Paula Filizola
Os estudantes que farão o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) nos próximos dias 22 e 23 podem respirar aliviados. A distribuição das provas e da entrega dos cartões de confirmação de inscrição não serão prejudicadas por conta da greve dos Correios. A garantia foi dada ontem pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, durante audiência pública no Senado. Segundo ele, a estatal presta o serviço de forma independente das demais operações. Haddad disse ainda que, desde segunda-feira, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), órgão do MEC responsável pela seleção, abriu uma área em seu site para os alunos consultarem os locais de prova e imprimirem o cartão de confirmação de inscrição, que deve ser apresentado no dia do exame. "Estamos a cada ano aperfeiçoando os processos do Enem e o MEC está bem preparado", afirmou o ministro.

A paralisação dos Correios entra hoje no seu 22º dia e, provavelmente, o último. Ontem, enquanto o ministro participava da audiência no Senado, 
os dirigentes da Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios, Telégrafos e Similares (Fentect) chegavam a um acordo com a direção da estatal para pôr fim à greve, iniciada em 14 de setembro. Para que a categoria volte ao trabalho amanhã, a proposta da direção deverá ser aprovada em assembleia dos trabalhadores e receber o apoio de pelo menos 18 dos 35 sindicatos vinculados à Fentect.

Ainda que o movimento grevista não seja suspenso, a estatal já montou uma operação especial para evitar imprevisto que possa comprometer o exame. De acordo com a assessoria de imprensa nacional da empresa, os cartões de inscrição começaram a ser entregues na semana passada. Mesmo nas regionais mais distantes, como as situadas nos estados do Pará, Amazonas e Paraíba, as equipes estão dedicadas em tempo integral para superar os efeitos negativos da greve. Todas as regionais dos Correios relataram que não registraram 
nenhum incidente na entrega das confirmações  de inscrição da prova.

Nos dias de provas — 22 e 23 deste mês —, 5.366.780 estudantes do Brasil inteiro participarão do Enem, aplicado simultaneamente em 1.599 municípios. Entre os candidatos que estão terminando o ensino médio, 1.224.157 são de escolas públicas e 276.465, de estabelecimentos particulares. No DF, farão as provas 74.624 alunos, ou 64% dos matriculados na rede local.O conteúdo será cobrado em quatro provas objetivas, cada uma com 45 questões de múltipla escolha, além da redação. Fique atento: Data dos exames 22 e 23 outubro. Início: 13h. Duração: 5h30. O estudante somente pode deixar a sala depois de duas horas de prova. Não esqueça: nos dias dos exames é obrigatória a apresentação do documento de identificação original com foto e cartão de confirmação de inscrição. Caso o estudante tenha sido furtado, terá que apresentar o boletim de ocorrência policial, emitido no máximo 90 dias antes da prova.


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Ujeverson Tavares Sampaio
Professor de Matemática
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05/10/2011

DESAFIO!
Usando qualquer operação matemática, válida, entre os números do lado esquerdo de cada igualdade abaixo, faça com que seja igual a 6. 


1  1  1 = 6
2  2  2 = 6
3  3  3 = 6 
4  4  4 = 6 
5  5  5 = 6 
6  6  6 = 6 
7  7  7 = 6 
8  8  8 = 6 
9  9  9 = 6 

Poste nos comentários a solução para este desafio.

03/10/2011

Jogo de adição para alunos do Ensino Fundamental 1

Feche a caixa



Jogos online, Língua Portuguesa 1ano do Ensino Fundamental 1.


Aumento de 7% no orçamento da educação.

O Estado de São Paulo, 30/09/2011 - São Paulo SP
Chile aumenta em 7% orçamento da educação
Ministro se reúne com estudantes e aceita discutir meios de garantir acesso gratuito à universidade
Efe
Pressionado pela greve de estudantes iniciada há cinco meses, o governo chileno anunciou nesta sexta-feira o aumento de 7,2% na fatia do orçamento destinada à educação. Também concordou em discutir com o movimento estudantil formas de garantir o acesso gratuito à universidade. O projeto de lei que será encaminhado amanhã ao Congresso pelo presidente Sebastián Piñera prevê um orçamento de US$ 60 bilhões em 2012, 5% a mais que este ano. Desse total, US$ 11,6 bilhões serão aplicados em educação. Com isso, a previsão é de que o setor absorva 25% do aumento do gasto público em 2012. Além do anúncio de Piñera, o ministro da Educação, Felipe Bulnes, reuniu-se com lideranças estudantis, em encontro que marcou a retomada do diálogo para por fim à greve. Bulnes afirmou que um novo encontro foi marcado para quarta-feira. O principal item da pauta será a gratuidade. O ensino superior gratuito é uma das principais demandas dos estudantes, mas o governo tem resistido a atendê-la, alegando que não é justo oferecer universidade de graça a quem pode pagar por ela. "Para o governo, tratar da gratuidade significará tratar de todos os temas que já definimos com os próprios estudantes, como bolsas e acesso às universidades."

O discurso da principal líder dos estudantes, Camila Vallejo, foi menos otimista que o do ministro. "Lamentavelmente, ao iniciar as conversas, nos encontramos con vários 
obstáculos. Um deles foi o governo estabelecer como condição (para o diálogo) a volta às aulas." Nesse ponto, o impasse permanece. Universitários e secundaristas ratificaram a decisão de manter a paralisação; o ministro condicionou ao fim da greve a realização de ajustes no ano acadêmico, sem os quais os alunos serão reprovados. Os estudantes também prometeram manter as manifestação de rua, apesar dos confrontos com a polícia. Um protesto realizado na quinta-feira em Santiago deixou 114 detidos, além de 10 policiais e 4 civis feridos, entre eles um cinegrafista. Grupos de encapuzados depredaram o mobiliário urbano, atearam fogo a um automóvel e saquearam um supermercado.


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Ujeverson Tavares Sampaio
Professor de Matemática
Secretaria da Educação de Goiás e Colégio Interativa.
Analista Pedagógico e Metodológico

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Fiscalização do piso nacional.

UOL Educação, 03/10/2011

Educação terá subcomissão para fiscalizar implementação do piso nacional do magistério

Da Agência Câmara de Notícias

A subcomissão especial criada pela Comissão de Educação e Cultura para fazer um diagnóstico sobre a implementação do piso salarial nacional do magistério será instalada nesta quinta-feira (6). O piso salarial atualmente é de R$ 1.187 para 40 horas semanais e vale para todos os professores que atuem da educação infantil ao ensino médio. O objetivo da subcomissão é fazer um levantamento em todos os estados para averiguar se a Lei 11.738/08,

que instituiu o piso, está sendo cumprida. As visitas começarão por Minas Gerais e Ceará, onde os professores reivindicam o pagamento do piso. "Queremos saber se os estados e municípios estão pagando o piso salarial e se, além disso, existem planos de carreira para os professores e se eles estão está sendo cumpridos", explicou a presidente da comissão, deputada Fátima Bezerra (PT-RN). Ela lembra que a lei 11.738/08 foi aprovada por unanimidade pela

Câmara dos Deputados e, portanto, é prerrogativa do Parlamento zelar pelo seu cumprimento. Os trabalhos da subcomissão serão feitos em parceria com a Frente Parlamentar Mista em Defesa do Piso Salarial Nacional dos Professores. Apesar de a lei 11.738/08 ter a constitucionalidade reafirmada pelo Supremo Tribunal Federal, ainda não é cumprida em muitos estados e municípios. A reunião será realizada às 10 horas, no Plenário 11.



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Ujeverson Tavares Sampaio
Professor de Matemática
Secretaria da Educação de Goiás e Colégio Interativa.
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