Google+ SUPER MATEMÁTICA - PROF. UJEVERSON: 2014

18/11/2014

Quase todos se preocupam em saber como falar. Mas quem sabe ouvir?

Disse o antigo filósofo chinês Hanfeizi 韓非子 (280 a.C-233 a.C.): 


"A dificuldade em falar com uma pessoa não está em saber o que dizer, nem no método de argumentação que torne claro o que se pretende. A dificuldade também não está no fato de ter coragem para expor total e francamente o que se tem no espírito. A dificuldade está em conhecer a mentalidade da pessoa a quem se fala, e em adotar o meio mais adequado para atingi-la. Se a pessoa a quem se fala gosta de ter fama de altruísmo e idealismo, e lhe falares de proveitos utilitários, considerar-te-á um espírito vulgar e afastar-se-á de ti. Se, por outro lado, a pessoa a quem se fala tem a mente receptiva a lucros comerciais, e lhe falares de idealismo, pensará que és um tipo nada prático, com quem não tem coisa alguma a fazer. Se a pessoa a quem se fala gosta de aparecer uma pessoa de princípios, tendo, porém, o coração voltado para os proventos, e se lhe falares de princípios, fingirá estar de acordo contigo, mas não te concederá sua confiança. Se falares à mesma pessoa de grandes lucros, secretamente seguirá teu conselho, mas, exteriormente, cuidará de manter- -te à distância. São coisas que é preciso conhecer."

12/11/2014

MEC divulga gabarito do Enem 2014

O gabarito da edição de 2014 do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) foi divulgado nesta quarta-feira no portal do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

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Professor de Matemática e Física

Capacitação, revisão pedagógica e metodológica

04/11/2014

Caneta azul não é permitida no Enem; tire suas dúvidas sobre o exame

Caneta azul não é permitida no Enem; tire suas dúvidas sobre o exame

DA REDAÇÃO - IG EDUCAÇÃO - 03/11/2014 - SÃO PAULO, SP

No próximo final de semana, 8 e 9 de novembro, mais de 8,7 milhões de candidatos farão as provas do Exame Nacional do Ensino Médio 2014 (Enem).

Os estudantes devem chegar a partir das 12h (horário de Brasília) em seu local de prova, levando documento com foto e caneta preta de corpo transparente. Lápis e caneta azul não serão admitidos na correção da prova. Sabia disso? Se você ainda tem dúvidas sobre o Enem, confira abaixo respostas de 25 perguntas sobre o exame.

Provas

1. Quando serão as provas?

As provas serão realizadas nos dias 8 e 9 de novembro a partir das 13h (horário oficial de Brasília) em todo o País.

2. E para quem guarda o sábado?

Quem se inscreveu na condição de sabatista deverá ingressar no local de prova no mesmo horário de todos os participantes – entre 12 e 13h, horário de Brasília – e irá aguardar em uma sala o início de sua prova, que será a partir das 19h, horário de Brasília. No caso dos participantes sabatistas dos estados do Acre, Amazonas, Rondônia e Roraima, a prova será realizada a partir das 19h, horário local.

3. Como serão as provas do Enem 2014?

Serão quatro provas objetivas, contendo, cada uma, 45 questões de múltipla escolha, e uma redação.

No sábado (8), primeiro dia de aplicação do exame, serão realizadas as provas de Ciências Humanas e suas Tecnologias e de Ciências da Natureza e suas Tecnologias, com duração de 4 horas e 30 minutos, contadas a partir da autorização do aplicador.

No domingo (9), serão realizadas as provas de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias, Redação e Matemática e suas Tecnologias, com duração de 5 horas e 30 minutos, contadas a partir da autorização do aplicador.

4. Quais são as disciplinas que caem em cada prova?

A prova de Ciências Humanas e suas Tecnologias é composta por questões de História, Geografia, Filosofia e Sociologia. A prova de Ciências da Natureza e suas Tecnologias reúne perguntas sobre Química, Física e Biologia. Na prova de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias e Redação estão questões de Língua Portuguesa, Literatura, Língua Estrangeira - Inglês ou Espanhol, Artes, Educação Física e Tecnologias da Informação e Comunicação). A prova de Matemática e suas Tecnologias tem testes apenas sobre Matemática.

5. Onde farei a prova?

O local em que o candidato fará a prova é informado no Cartão de Confirmação da Inscrição, enviado pelo correio, e na página de acompanhamento da inscrição do Enem na internet.

No dia

6. O que tenho que levar no dia da prova?

É preciso levar um documento original válido com foto e caneta preta de corpo transparente.

7. Quais documentos serão aceitos no dia da prova?

Serão aceitos cédula de identidade (RG); identidade expedida pelo Ministério da Justiça para estrangeiros; identificação fornecida por ordens ou conselhos de classes que por Lei tenham validade como documento de identidade; Carteira de Trabalho e Previdência Social; Certificado de Dispensa de Incorporação; Certificado de Reservista; Passaporte; e a Carteira Nacional de Habilitação com fotografia.

8. E se a validade do documento estiver vencida e a foto não possibilitar identificação?

Nesses casos o participante poderá realizar as provas, desde que se submeta à identificação especial, que compreende a coleta de dados e assinatura em formulário próprio.

9. E se o documento de identidade tiver sido roubado, extraviado, perdido ou furtado?

Nessas situações, o participante poderá fazer a prova desde que apresente o Boletim de Ocorrência expedido por órgão policial e emitido há, no máximo, 90 (noventa) dias da data de realização das provas e seja feita a identificação especial, com a coleta de dados e assinatura em formulário próprio.

10. Posso levar comida e água para a sala do exame?

Sim, o candidato pode levar água e lanche (fruta, chocolate, biscoito, barra de cereal).

11. Posso entrar com celular na prova?

Pode, mas o celular ou qualquer outro aparelho eletrônico deverá ser desligado durante o exame e deve ficar embaixo da carteira dentro de um envelope lacrado. Os candidatos receberão o envelope porta-objetos dentro da sala em que será aplicado o exame.

12. Que outros objetos são proibidos?

O participante não poderá utilizar lápis, lapiseira, borrachas, livros, manuais, impressos, anotações, óculos escuros, boné, chapéu, gorro e similares e portar armas de qualquer espécie, mesmo com documento de porte. Caso esteja portando esses objetos, eles deverão ser mantidos sob a cadeira armazenados no porta-objetos.

13. A partir de que hora posso deixar o local de prova?

Somente após duas horas do início das provas, sob pena de eliminação.

14. Como devo preencher o cartão de respostas?

O cartão-resposta deverá ser preenchido com caneta preta. Além de marcar as respostas das questões, o candidato deverá marcar a opção correspondente à cor da capa do seu Caderno de Questões e escrever no cartão a frase em destaque que aparece na capa do caderno.

Somente serão corrigidas as redações transcritas na Folha de Redação e as questões marcadas com apenas uma resposta, sem emendas ou rasuras, no Cartão-Resposta.

15. As anotações no caderno de questões serão usadas na correção?

Não, os rascunhos e as marcações assinaladas nos Cadernos de Questões não serão considerados para fins de correção.

16. Posso levar para casa o caderno de questões?

Só poderá sair do local de prova com o caderno de questões o candidato que esperar até os últimos 30 minutos de prova.

Critérios para eliminação

17. Minha prova pode não ser corrigida?

Não serão corrigidas as provas dos candidatos nas seguintes situações:

- se o candidato não indicar a cor do caderno de questões no cartão-resposta ou não escrever a frase constante no caderno de questões no cartão-resposta;

- se o candidato sair da sala sem o acompanhamento de um aplicador ou abandonar ou local de prova antes de duas horas do início do exame;

- caso não entregue ao aplicador o cartão-resposta e a Folha de redação ao término da prova;

- caso deixe o local de provas com o caderno de questões antes dos últimos 30 minutos da prova;

- ou se sair da sala durante a prova levando o cartão-resposta ou a Folha de Redação.

18. Posso ser eliminado do Enem?

O edital do Enem prevê casos em que o candidato será eliminado do exame. Os estudantes não podem:

- fornecer informações falsas no ato da inscrição pela internet;

- agir com incorreção ou descortesia para com qualquer participante ou pessoas envolvidas no processo de aplicação das provas;

- perturbar, de qualquer modo, a ordem no local de aplicação das provas, incorrendo em comportamento indevido durante a realização do exame;

- comunicar-se, durante as provas, com outro participante, verbalmente, por escrito ou por qualquer outra forma; portar qualquer tipo de equipamento eletrônico de comunicação durante a realização do exame;

- utilizar ou tentar utilizar meio fraudulento em benefício próprio ou de terceiros, em qualquer etapa do exame, sem prejuízo de demais penalidades previstas em lei;

- utilizar livros, notas ou impressos durante a realização do exame;

- ou recusar-se, injustificadamente, a ser submetido ao detector de metais.

Correção

19. Quanto vale cada questão que acertar no Enem?

A resposta não é simples. No Enem, as questões têm valores diferentes para cada estudante. A explicação disso está na Teoria de Resposta ao Item (TRI). Na teoria, usada no Enem e comum em exames mundo afora, a nota final do cálculo não é a soma das respostas certas, mas sim a qualidade que o conjunto dessas respostas certas representa.

A TRI considera a coerência das respostas corretas do participante. Ou seja, é esperado que participantes que acertaram as questões difíceis devam também acertar as questões fáceis. Se um candidato acerta as questões mais difíceis, mas não as mais fáceis, o sistema entende que não existe coerência nas respostas e, dessa forma, os acertos acrescentarão menos na nota final do participante.

20. Como é corrigida a redação?

A redação é corrigida por dois especialistas, de forma independente, sem que um conheça a nota atribuída pelo outro. Cada corretor atribuirá uma nota entre 0 (zero) e 200 (duzentos) pontos para cada uma das cinco competências totalizando 1.000 (mil) pontos. A nota final corresponde à média aritmética simples das notas atribuídas pelos dois corretores.

Caso ocorra uma diferença de 100 pontos ou mais entre as duas notas totais (numa escala de 0 a 1.000) ou se a diferença de suas notas em qualquer uma das competências for superior a oitenta (80) pontos (numa escala de 0 a 200), a redação passará por uma terceira correção. Caso não haja discrepância entre o terceiro corretor e pelo menos um dos outros dois corretores, a nota final do candidato será a média aritmética entre as duas notas totais que mais se aproximarem, sendo descartadas as notas não convergentes.

Caso o terceiro corretor apresente discrepância com os outros dois corretores, haverá novo recurso de ofício e a redação será corrigida por uma banca composta por três corretores que atribuirá a nota final ao candidato, sendo descartadas as notas anteriores.

21. Posso tirar zero na redação?

Sim, nos seguintes casos:

- se o seu texto não atender a proposta solicitada ou possuir outra estrutura textual que não seja a do tipo dissertativo-argumentativo;

- se a redação tiver apenas sete linhas;

- caso o texto contenha impropérios, desenhos e outras formas propositais de anulação;

- se o texto desrespeitar os direitos humanos;

- ou se tiver parte do texto desconectada com o tema proposto de forma a caracterizar descompromisso com o exame.

Resultado

22. Quando os gabaritos serão divulgados?

Os gabaritos das provas objetivas são divulgados na página do Inep até o dia 12 de novembro.

23. Quando serão divulgados os resultados das provas individuais?

Ainda não há data para a divulgação dos resultados individuais do Enem 2014. No entanto, a consulta aos resultados costuma acontecer entre as semanas finais de dezembro e a primeira semana de janeiro.

24. Para que posso usar a nota do Enem?

A nota do Enem é utilizada para o ingresso em diversas instituições de ensino superior públicas e privadas. Ela também pode ser usada para acesso a programas do Ministério da Educação, como o Sisutec, para cursos de ensino técnico, o Ciência sem Fronteiras, para bolsas de intercâmbio, o Prouni, para bolsas em instituições privadas, e o Fies, para crédito estudantil.

Candidatos com mais de 18 anos que não terminaram o ensino médio podem também usar a nota do Enem para obter a certificação do ensino médio.

25. Quantos pontos preciso fazer no Enem para conseguir a certificação de ensino médio?

A pontuação mínima para obter a certificação de ensino médio é de 450 pontos na prova objetiva e 500 pontos na redação.


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Professor de Matemática e Física

Capacitação, revisão pedagógica e metodológica

11/09/2014

APAGÃO DE PROFESSORES

Queda de matrículas em licenciatura no país gera temor de apagão na formação de professores

LEONARDO VIEIRA - O GLOBO - 11/09/2014 - RIO DE JANEIRO, RJ

Os dados do Censo de Educação Superior de 2013 divulgados na terça-feira pelo Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) confirmaram uma tendência sombria para o futuro do país: o "apagão de professores" nas escolas. O fenômeno ocorre porque, pelo quarto ano seguido, é cada vez menor a quantidade de estudantes que procuram cursos de licenciatura. Consequentemente, o Brasil tem formado menos docentes.

O caso mais emblemático é o de Português. Em dez anos, entre 2003 a 2013, o número de matrículas na disciplina no ensino superior avançou mais de 1000%. Mas, a partir de 2010, tem havido queda. Naquele ano o Brasil tinha mais de 90 mil alunos matriculados no curso. Em 2013, eram 78 mil, redução de quase 13%.

O cenário é o mesmo para Matemática. Em 2010, eram 82.792 estudantes na área, número que caiu para 80.891, ou 2,3% menos.

Para a professora da Faculdade de Educação da Uerj Marise Nogueira Ramos, a queda progressiva no número de matrículas em licenciaturas, tendência iniciada há quatro anos, se dá por conta da pouca atratividade do magistério. Segundo ela, o salto (e, depois, a queda) verificada em Português se explicam pela maior facilidade de acesso à carreira.

- Somos levados a pensar que vamos nos dar bem profissionalmente em carreiras ligadas às matérias de que mais gostamos na escola. Isso poderia explicar o aumento maior para Português do que para Matemática. É uma carreira mais fácil para passar no vestibular. Então, o aluno a usa para migrar para outras áreas dentro da universidade.

QUÍMICA TEVE CRESCIMENTO

A queda no total de matrículas em licenciaturas desde 2010 é ainda verificada em carreiras como Física (-2,9%) e Biologia (-11%). No entanto, houve poucas áreas onde foi registrado aumento no interesse dos estudantes. É o caso de Química, que viu o número de matrículas em licenciaturas subir 5% nos quatro últimos anos.

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Os dados do Censo da Educação Superior também confirmam uma tendência de hegemonia da Educação Física entre as licenciaturas. No ano passado, as matrículas para professor na área foram 51% maiores do que em Matemática, 55% maiores do que em Português, 247% maiores do que em Química e 395% maiores do que em Física.

Especialistas estimam que o Brasil precisará de até dois milhões de novos professores até 2024 para cumprir as metas do Plano Nacional da Educação (PNE), aprovado este ano.

Hoje em dia, porém, já é comum haver escolas sem docentes com formação adequada. De acordo com dados do Censo Escolar de 2013, chega a 67,2% o percentual de professores dos anos finais do ensino fundamental no Brasil que não têm licenciatura na disciplina que ensinam. No ensino médio, a parcela de docentes sem a formação adequada é de 51,7%.


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Professor de Matemática e Coordenador Pedagógico

Capacitação, revisão pedagógica e metodológica

01/09/2014

Matemática: imaginação e disciplina ajudam na formação de líderes

Matemática: imaginação e disciplina ajudam na formação de líderes

MARIANA TOKARNIA - AGÊNCIA BRASIL - 30/08/2014 - BRASÍLIA, DF

Temida por muitos estudantes, a matemática é considerada uma das disciplinas mais difíceis da fase escolar. O gosto pelos números ou o repúdio, em geral, começa na escola. Para o professor da Universidade de Brasília (UnB) Diego Marques, o país vive uma grande contradição quando o assunto é a formação em matemática.

"O Brasil é um país que tem uma grande desigualdade social e essa mesma desigualdade gritante ocorre com a matemática", diz Marques que também é coordenador regional no Distrito Federal da Olimpíada Brasileira de Matemática (OBM).

O professor se refere à disparidade entre a formação de profissionais de ponta – caso de Artur Ávila, primeiro brasileiro a receber a Medalha Fiels – e o desconhecimento da matéria por grande parte dos alunos da educação básica – constatada por avaliações internacionais como o Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa).

"A matemática tem um papel muito importante na vida de qualquer um. A matemática traz o rigor, a disciplina, a imaginação, a abstração, a concentração e a interdisciplinaridade que ajudam na formação de pessoas e, principalmente, líderes", destaca Marques.

No processo de aprendizagem, o professor tem um papel fundamental, defende. "O professor precisa motivar o aluno e mostrar mais do que fórmulas. Para fazer uma analogia, é como a música. Imagina que em vez de ouvir a música, nos entregassem a partitura da música, ou seja, aquela representação escrita da música. Bem, olhar aquilo e decorar o passo a passo traz um sentimento vazio, muito aquém de ouvir e saborear uma bela melodia", compara.

Apontar o caminho aos alunos fica, no entanto, mais difícil quando o próprio professor não tem uma formação adequada. Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), 62,6 mil professores de matemática não têm formação superior. O número equivale a pouco mais de um quarto dos 243,6 mil professores de matemática do país. Ainda segundo o Inep, 65,6 mil têm especialização, 3 mil têm título de mestre e 279 são doutores.

"Eu consigo enumerar vários fatores, mas também consigo relacionar vários fatores a um fator principal, que é o salário do professor. O salário do professor no Brasil deixa muito a desejar. Ele varia de estado para estado, mas ele é ruim, muito ruim`, diz a professora da Universidade de Brasília (UnB) Solange Amorim, especialista em educação matemática.

Para serem bem formados, os alunos não podem ter lacunas na aprendizagem e um professor bem formado pode ser a chave para que uma trajetória escolar de sucesso. Em matemática, tudo que se aprende em uma etapa é necessário para que se entenda uma próxima.

"Quando o aluno passa de uma etapa para outra com deficiência, tudo desmorona. Os assuntos dados têm que ser bem sedimentados antes que se passe para uma outra fase", diz o coordenador de matemática do Colégio Sigma, em Brasília, Carlos Sérgio Nunes. A dedicação do estudante também conta. "Todos são iguais perante a explicação. A diferença está no que o aluno vai fazer com ela. Deve treinar, não deixar que a distância fique muito grande entre o que foi entendido e a prática com os exercícios. Isso que vai fazer você interiorizar", diz Nunes

O professor de matemática do Centro de Educacional (CED) 4, do Guará 1 (DF), Jairo de Souza Peixoto, diz que os pais também podem ajudar em casa. "É importante desde cedo, com as crianças em casa, os pais começarem a orientar no processo de contagem, de raciocínio. Quando a família dá uma boa orientação, depois, na escola, fica mais fácil transformar isso em outros métodos de contagem", explica.

Conteúdo aprendido, é possível gostar dos números. Para o aluno do 1º ano do Sigma, André Sarkis Rosa, o prazer está na resolução dos problemas. `Para resolver algumas questões, não basta saber a matéria, tem que enxergar alguma coisa por trás, criar um cenário para chegar a uma resposta. E resolver essas questões dá alegria, principalmente quando o caminho é grande e você consegue chegar na resposta certa.`

`Com um bom desenvolvimento em matemática, tenho também em outras matérias, abre mais o raciocínio`, diz a aluna do 9º ano do CED 4 Tatiana de Jesus. `A matemática está com a gente sempre, até quando vai jogar pingue-pongue. Na mesa retangular estão as áreas geométricas. Para jogar a bolinha, tem que calcular para onde ela vai.`


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Professor de Matemática e Coordenador Pedagógico

Capacitação, revisão pedagógica e metodológica

26/08/2014

Ministro da Educação quer revisão do ensino médio e novo currículo

Ministro da Educação quer revisão do ensino médio e novo currículo

PAULO SALDAÑA, DAYANNE SOUSA E IGOR GADELHA - O ESTADO DE SÃO PAULO - 20/08/2014 - SÃO PAULO, SP

A dificuldade para melhorar os índices de desempenho educacional no ensino médio não é exclusividade de São Paulo. O diagnóstico se repete em todo País e especialistas apontam problemas similares em outros países. O ministro da Educação, Henrique Paim, voltou a falar nesta terça-feira, 19, sobre a necessidade de revisão da etapa.

"Não podemos conviver com essa realidade de que apenas 8% dos estudantes do ensino médio estão fazendo educação profissional", declarou o ministro, que comentou que a penetração do ensino profissional é muito superior em outros países do mundo. Paim participou do Fórum Estadão Brasil Competitivo, especial sobre educação e mercado de trabalho.

O ministro ainda falou sobre a construção de uma base curricular comum no País. "O ministério tem condição de conduzir esse processo para que se possa definir claramente o que é que os nossos estudantes precisam aprender", disse. Como o Estado adiantou, o MEC iniciou em julho os debates para a construção da base. "É importante conseguirmos definir essa questão, respeitando a diversidade de cada sistema e cada escola."

Censo. Além da atenção na qualidade, o País ainda tem problemas de acesso nesta etapa. O Censo da Educação Básica, divulgado em fevereiro, mostrou queda no número de alunos matriculados no País no ensino médio, ao mesmo tempo em que há cerca de 1,5 milhão de jovens que deveriam estar nesta etapa e estão fora da escola.

No último Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), de 2011, o ensino médio da rede pública do País ficou estagnado em 3,4 - a meta é chegar a 5,2 em 2021.


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Capacitação, revisão pedagógica e metodológica

Jogos melhoram comportamento e assimilação do conteúdo

Jogos melhoram comportamento e assimilação do conteúdo

LUCAS RODRIGUES - UOL EDUCAÇÃO - 21/08/2014 - SÃO PAULO, SP

Ensinar habilidades socioemocionais, como disciplina, organização, cooperação e autocontrole, pode ser mais fácil com a ajuda de jogos. Professores ouvidos pelo UOL afirmaram que essa prática melhora o comportamento dos alunos e a assimilação do conteúdo.

`Os que estimulam a violência e a agressividade para resolver problemas não são adequados. Mas aqueles que ajudam a seguir regras, comunicar-se, negociar e resolver problemas são muito bons`, diz Alessandra Turini Bolsoni Silva, professora de psicologia clínica e do desenvolvimento da Unesp (Universidade Estadual de São Paulo), de Bauru.

As escolas Cruz de Malta e Padre Moye, em São Paulo, contam com a metodologia da Mind Lab, empresa israelense que utiliza jogos de raciocínio para o desenvolvimento dessas habilidades.

Os professores têm encontros de 45 minutos por semana com os alunos nas chamadas aulas de `Mente Inovadora`, onde introduzem os conceitos de jogos de tabuleiro como bloqueio, damas, octi e abalone.

Leila Romero, docente de matemática na Cruz de Malta, afirma que houve um estranhamento quando sua escola aderiu ao programa. `Tudo que é novo assusta um pouco. Os pais perguntavam o que era isso, se seus filhos teriam aula de jogo`, diz. `Mas sempre quis implementar jogos em sala porque tem tudo a ver com o desenvolvimento de raciocínio.`

Elizabete Márcia, professora de matemática e ciências na escola Padre Moye, ensinou a metodologia com jogos de tabuleiro para seus alunos no 2º ano do ensino fundamental e conseguiu acompanhar o desenvolvimento deles ao longo de sete anos.

`Pude perceber um crescimento emocional e social. Além da melhor assimilação dos conteúdos, eles estão aprendendo a ter atenção antes de tomar qualquer atitude`, avalia.

As escolas parceiras do projeto participam de uma Olimpíada Internacional, onde alunos de vários países que utilizam a metodologia com os jogos se reúnem para reforçar os conceitos aprendidos em sala de aula. As duas equipes brasileiras que disputaram a competição foram premiadas.


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13/08/2014

12 dicas para evitar erros comuns no Enem

12 dicas para evitar erros comuns no Enem
MARINA LOPES - PORVIR EDUCAÇÃO - 12/08/2014 - SÃO PAULO, SP
Os simulados digitais podem ser boas ferramentas para quem quer ter uma prévia de como está a preparação para o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio). Além de treinar o estudante, eles armazenam padrões de comportamento, seja mostrando os assuntos que todo mundo já domina ou aqueles que parecem verdadeiras barreiras que, no fim, podem definir os classificados no dia da prova "para valer". Com a ajuda de uma lista de 12 temas com maior taxa de erro, criada pela equipe do aplicativo gratuito AppProva, o Porvir traz dicas de ferramentas interativas que podem ser utilizadas por educadores para ajudar alunos a se prepararem para o exame.
Segundo o levantamento da plataforma, que conta com 260 mil estudantes registrados, a Matemática e a Física são as disciplinas em que foram registradas as maiores dificuldades. Para cada item apontado, foi indicado um objeto digital de aprendizagem que pode ser utilizado durante os estudos. Os recursos foram selecionados a partir de buscas na Escola Digital e em games disponíveis on-line.
Confira a lista:
1. Abolição
Taxa de acerto no AppProva: 22.26%
Área do conhecimento: Ciências humanas e suas tecnologias
Disciplina: História
O infográfico interativo apresenta uma linha do tempo sobre a escravidão no Brasil e inclui os principais momentos da história relacionados à libertação dos escravos. Ao clicar nas datas, é possível ter acesso a momentos com a campanha abolicionista, a assinatura da Lei Áurea e a proibição do tráfico de escravos.
2. Brasil Império
Taxa de acerto no AppProva: 26.72%
Área do conhecimento: Ciências humanas e suas tecnologias
Disciplina: História
Com 27 minutos de duração, o vídeo explica o Primeiro Reinado, a Regência e o Segundo Reinado. O arquivo está disponível para download no site do Ministério da Educação.
3. Meiose
Taxa de acerto no AppProva: 22.01%
Área do conhecimento: Ciências da natureza e suas tecnologias
Disciplina: Biologia
Disponível na plataforma da Khan Academy, a videoaula traz conceitos sobre meiose e o processo de replicação do material genético nas células. Durante o vídeo, o estudante pode aprender com ilustrações que explicam, de forma detalhada, todo o processo.
4. Heredograma
Taxa de acerto no AppProva: 27.73%
Área do conhecimento: Ciências da natureza e suas tecnologias
Disciplina: Biologia
O infográfico permite que o aluno interaja com conceitos relacionados a cromossomos sexuais e herança genética. Com base na apresentação de uma história, o estudante deve construir um heredograma correspondente.
5. Regência verbal
Taxa de acerto no AppProva: 26.96%
Área do conhecimento: Linguagens, códigos e suas tecnologias
Disciplina: Língua Portuguesa
Em formato de quiz, o game desafia os estudantes a se tornarem reis do português. Uma vez no posto, eles devem encontrar erros de regência verbal e nominal entre as frases que estão entre o seu domínio.
6. Eletroquímica
Taxa de acerto no AppProva: 23.61%
Área do conhecimento: Ciências da natureza e suas tecnologias
Disciplina: Química
Com pequenas experiências e explicações, o vídeo apresenta conceitos de eletroquímica como eletrólise e reações de oxirredução. O professor também pode acessar um guia didático para facilitar o uso do material.
7. Massa molar
Taxa de acerto no AppProva: 22.97%
Área do conhecimento: Ciências da natureza e suas tecnologias
Disciplina: Química
Disponibilizada pela plataforma Kuadro, a videoaula exemplifica transformações químicas e ajuda o estudante a calcular o volume de uma substância.
8. Escala
Taxa de acerto no AppProva: 27.08%
Área do conhecimento: Ciências humanas e suas tecnologias
Disciplina: Geografia
No game, o estudante assume o papel de uma arquiteta ou de um cliente interessado em elaborar a planta de uma casa. A partir dos dados apresentados, o jogador deve fazer atividades sobre escalas e representações no mapa geográfico.
9. Força de atrito
Taxa de acerto no AppProva: 13.27%
Área do conhecimento: Ciências da natureza e suas tecnologias
Disciplina: Física
Com a ajuda de um simulador, é possível verificar a aplicação das leis de Newton e relacionar esses conceitos com situações cotidianas, identificando grandezas como massa, coeficiente de atrito e forças.
10. Calor específico
Taxa de acerto no AppProva: 19.09%
Área do conhecimento: Ciências da natureza e suas tecnologias
Disciplina: Física
Esse simulador apresenta o principio que envolve trocas de calor. Para cada experiência, são apresentados gráficos que mostram a temperatura inicial e a temperatura de equilíbrio térmico de diferentes materiais.
11. Função modular
Taxa de acerto no AppProva: 10.42%
Área do conhecimento: Matemática e suas tecnologias
Disciplina: Matemática
Para ensinar função modular é possível utilizar um game que explora a relação de interdependência entre duas grandezas, apresentando de modo intuitivo as noções sobre funções, sejam elas de 1o e 2o grau, exponenciais ou modulares.
12. Determinante
Taxa de acerto no AppProva: 18.75%
Área do conhecimento: Matemática e suas tecnologias
Disciplina: Matemática
Disponível na plataforma da Khan Academy, a videoaula traz diversas noções sobre matrizes, incluindo a identificação do determinante. Também é possível resolver exercícios após cada aula.

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Capacitação, revisão pedagógica e metodológica

30/06/2014

Fwd: New Stanford Online Learning Opportunities




Stanford Online
NEW STANFORD ONLINE LEARNING OPPORTUNITIES

Starts September 8
The success of every venture depends on scaling: on sustaining and enhancing its effectiveness as it adds more employees, customers, and locations. The problem, however, is that scaling comes with inherent risk. Even the best founders and teams face setbacks, make mistakes, and must muddle through stretches of confusion and uncertainty. In this course, you will learn the principles that will help you scale up your venture without screwing up. >LEARN MORE
Starts July 13
This course introduces the fundamentals of technology entrepreneurship, pioneered in Silicon Valley. Course participants will learn the process that technology entrepreneurs use to start companies, which includes: finding a commercial opportunity for a technology idea, gathering talent and capital, selling and marketing the idea, and managing rapid growth. To gain practical experience alongside theory, course participants will form teams and work on startup projects. >LEARN MORE

Starts September 8
This nine-week course will focus on building educators' capacity to use, develop, and implement curriculum-embedded performance assessments that fit local contexts. Course activities include evaluating sample performance tasks and developing and implementing a performance task that is aligned with a specific curricular unit and performance outcomes. We will use a learning-centered approach where assessments are not only about measuring learning, but are also events for learning. >LEARN MORE
Started June 16 — Enrollment still open
Explore new research ideas on mathematics learning and student mindsets that can transform students' experiences with math. The sessions are all interactive and include various thinking tasks to promote active engagement — such as reflecting on videos, designing lessons, and discussing ideas with peers. ($125 registration fee) >LEARN MORE
Started June 16 — Enrollment still open
This course is for all learners of all levels of mathematics. It combines really important information about the brain and learning, and will give participants the information they need to become powerful math learners. It will correct misconceptions about what math is, and teach participants about their own potential to succeed and the strategies needed to approach math effectively>LEARN MORE
Starts September 3
Open source, open science, open data, open access, open education, open learning — this course provides an introduction to the important concept of openness from a variety of perspectives, including education, publishing, librarianship, economics, politics, and more, and asks participants to discover what it means to them. Open Knowledge is international and multi-institutional, and will challenge participants to take control of their own education. >LEARN MORE

Starts June 30
In this course, participants will learn several fundamental principles of advanced algorithm design: greedy algorithms and applications; dynamic programming and applications; NP-completeness and what it means for the algorithm designer; the design and analysis of heuristics; and more.
Starts July 15
This course teaches the essential ideas of Computer Science for a zero-prior-experience audience. The course uses small coding experiments in the browser to play with the nature of computers, and to understand their strengths and limitations. >LEARN MORE
Starts June 30
Cryptography is an indispensable tool for protecting information in computer systems. This course explains the inner workings of cryptographic primitives and how to correctly use them. Course participants will learn how to reason about the security of cryptographic constructions and how to apply this knowledge to real-world applications. >LEARN MORE
Starts September 15 
This course is a continuation of Cryptography I and explains the inner workings of public-key systems and cryptographic protocols.  Students will learn how to reason about the security of cryptographic constructions and how to apply this knowledge to real-world applications. >LEARN MORE
Open Now 
This course is now being offered as a set of smaller self-paced "mini-courses," which will be available for an extended period of time and which can be assembled in a variety of ways to learn about different aspects of databases. Taught by Professor Jennifer Widom, the overall curriculum draws from Stanford's popular Databases course. All of the mini-courses are based around video lectures and/or video demos, and many include quizzes or a variety of automatically-checked interactive programming exercises. >LEARN MORE
Started June 16 — Enrollment still open
Machine learning is the science of getting computers to act without being explicitly programmed. In the past decade, machine learning has given us self-driving cars, practical speech recognition, effective web search, and a vastly improved understanding of the human genome. In this course, participants will learn about the most effective machine learning techniques, and gain practice implementing them. >LEARN MORE
Starts July 1
Nanomanufacturing refers to the production of nano-scaled materials (a billionth in size), and is used in electronics and other non-biological technologies (e.g. phones, computers, and solar cells). This course covers the fundamentals of nanomanufacturing technology and applications, with a focus on contemporary topics and recent advances in the field, such as: recent developments in process technology, lithography and patterning; and technology for FinFET transistors, and NAND flash and 3D chips. >LEARN MORE
Starts October 13
This course will utilize smart phones to teach the basics of satellite navigation. A worldwide community of students will learn GPS while conducting "backyard" laboratory experiments on their own mobile devices. Students will witness how the satellite network functions and gain a truly global understanding of GPS. >LEARN MORE

Open Now 
This self-paced course examines contemporary child nutrition and the impact of the individual decisions made by each family. The health risks associated with obesity in childhood are also discussed. Participants will learn what constitutes a healthy diet for children and adults and how to prepare simple, delicious foods aimed at inspiring a lifelong celebration of easy home-cooked meals. >LEARN MORE
Started June 24 Enrollment still open
This course aims to provide a firm grounding in the foundations of probability and statistics, and to teach participants how to read, interpret, and critically evaluate the statistics in medical studies.  The course also prepares participants to be able to analyze their own data, guiding them on how to choose the correct statistical test and how to avoid common statistical pitfalls. >LEARN MORE
Starts July 10
This course provides an overview of women's health and human rights issues, beginning in infancy and childhood, then moving through adolescence, reproductive years and aging. The course covers "critical issues," such as: poverty; discrimination; unequal access to education, food, paid work and health care; forms of violence, in the home and in war and refugee circumstances; maternal health; and sex trafficking. >LEARN MORE
Starts July 7
This course provides students the unique opportunity to form global, multi-disciplinary teams that create solutions to health problems around the world, and was the first course ever to address global health challenges by leveraging worldwide entrepreneurial spirit. Distinguished guest lecturers will present on their area of expertise, and students will apply concepts to highly relevant group exercises. 

Started June 24 — Enrollment still open
This course is designed as an eight-week introduction to the study of economics, exposing participants to the economic way of thinking and the functioning of a modern market economy. The course covers microeconomic analysis (including the behavior of consumers and firms); moves on to macroeconomic concepts such as national production, employment, inflation and interest rates; and then on to the role of government regulation, monetary policy, and fiscal policy. >LEARN MORE

Thank you for your interest in learning opportunities available through Stanford Online. We offer many free, online courses taught by Stanford faculty to lifelong learners worldwide for self-enrichment. We also offer a variety of professional education opportunities in conjunction with many of the university's schools and departments. Courses available through Stanford Online are listed at http://online.stanford.edu/courses/.
Additional courses and programs are offered by: Stanford Center for Professional Development (School of Engineering), Stanford Innovation and Entrepreneurship (Graduate School of Business and School of Engineering), and Continuing Medical Education (School of Medicine). (Registration fees may apply.)
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