Google+ SUPER MATEMÁTICA - PROF. UJEVERSON: junho 2013

27/06/2013

MC GARDEN - FUNK DA EDUCAÇÃO

13/06/2013

AVALIAÇÃO NACIONAL PARA OS ALUNOS DE 1º AO 3º ANO DO ENS.FUNDAMENTAL

Avaliação nacional de alfabetização será aplicada em novembro
PRISCILLA BORGES - IG ÚLTIMO SEGUNDO - 12/06/2013 - SÃO PAULO, SP

O primeiro diagnóstico sobre a qualidade da alfabetização das crianças brasileiras será realizado na segunda quinzena de novembro e os resultados chegarão às escolas em abril de 2014. A prova nacional de avaliação da alfabetização , oficializada na segunda-feira, faz parte de um pacto firmado entre governo federal e municípios para que todas as crianças sejam alfabetizadas até os 8 anos de idade.
De acordo com o presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Luiz Cláudio Costa, as habilidades que serão verificadas em duas frentes de avaliação – língua portuguesa e matemática – já estão definidas. Cerca de 11 habilidades, como identificar o assunto de um texto, serão verificadas em Português e outras 18 em Matemática. "Vamos testar habilidades de leitura e escrita, numérica e algébrica", diz Costa.
Apenas os estudantes do 3º ano do ensino fundamental de todas as escolas públicas dos municípios que aderiram ao Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (Pnaic) participarão dessa primeira prova. A partir do ano que vem, os alunos do 2º ano do fundamental também serão avaliados. Segundo o Ministério da Educação, 5,4 mil municípios aderiram ao programa.
"É importante começarmos a avaliar os estudantes do 2º ano para que as escolas tenham tempo de fazer intervenções pedagógicas, caso seja necessário, antes que as crianças terminem esse ciclo. É fundamental que a prova seja censitária para que cada professor e escola envolvidos tenha a chance de melhorar a aprendizagem de cada aluno", afirma o presidente do Inep.
A expectativa do órgão responsável pela aplicação das provas é liberar os resultados sempre em abril. O primeiro já em 2014. O Inep ainda não definiu como será a divulgação dos resultados para a sociedade, mas cada escola receberá um relatório com o desempenho das crianças em cada item. O objetivo é dar subsídios para que os professores criem alternativas de aprendizagem nos assuntos menos compreendidos pelos estudantes o quanto antes.
Nova portaria
Os detalhes de aplicação das provas – como a matriz de conhecimentos que serão avaliados, quais as escolas que poderão participar da avaliação e a data exata em que ela ocorrerá – serão divulgados em portaria que será publicada na semana que vem pelo Inep. "Essa avaliação será um marco para o País, que mostrará os desafios onde precisamos avançar", diz. Segundo o Censo do IBGE de 2010, 15,2% das crianças não se alfabetizam até os 8 anos.
A Avaliação Nacional da Alfabetização (ANA) fará parte do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), que também engloba a Avaliação Nacional da Educação Básica (Aneb) e a Avaliação Nacional do Rendimento Escolar (Anresc). A primeira é feita de modo amostral por estudantes dos 5º e 9º anos do fundamental e do 3º ano do ensino médio das redes pública e privada. A segunda é censitária nos 5º e 9º anos do fundamental da rede pública.

--


Tutor Pedagógico

Capacitação, revisão pedagógica e metodológica

Estratégia de gestão na escola pode melhorar desempenho dos alunos


CARTOLA - AGÊNCIA DE CONTEÚDO - TERRA EDUCAÇÃO - 13/06/2013 - SÃO PAULO, SP

Gerenciar escolas como se fossem empresas pode parecer controverso, mas há especialistas que defendem a alternativa como forma de aumentar o desempenho dos alunos. Um trabalho desenvolvido por Priscilla Albuquerque Tavares, pesquisadora na área de economia da educação da Fundação Getulio Vargas (FGV), constatou que a inclusão de práticas gerenciais nas instituições de ensino pode ter impactos positivos no desempenho dos alunos. A pesquisadora defende que a escola não pode ser considerada diferente de outras organizações, por isso precisa estabelecer metas e estratégias - ideia que não agrada a todos os estudiosos da área.

A pesquisa analisou um programa piloto de gestão implantado em 200 escolas públicas estaduais de São Paulo, que incluiu práticas como capacitação administrativa aos gestores, elaboração de diagnósticos, monitoramento de performance e fixação de objetivos para indicadores relacionados ao aprendizado. Os resultados mostraram um aumento de seis pontos na escala de proficiência dos estudantes, o que equivale a elevar o aprendizado típico do aluno médio em quase 40%.

Entre os fatores associados à qualidade da gestão escolar está a formação acadêmica dos diretores, que, em geral, é somente pedagógica, e não administrativa. `Não quero dizer que um pedagogo não tenha condição de gerir uma instituição, porque ele conhece educação, e isso é essencial. O problema é não ter perfil gerencial`, esclarece Priscilla. A pesquisadora argumenta que, quando isso acontece, a instituição corre o risco de não se tornar objetiva, ou seja, pode estabelecer uma meta, mas não definir como cumpri-la.

Para Priscilla, um bom gestor é aquele que conhece os indicadores da sua escola e traça estratégias para melhorá-los. `A impressão que tenho é que há diretores que não sabem avaliar os principais problemas e não conhecem a real situação de suas instituições`, afirma. Ela menciona o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), por exemplo, que oferece indicadores e metas que os gestores nem sempre têm clareza de como atingir.

A pesquisadora pondera, contudo, que uma das principais queixas dos diretores consiste em que os secretários de Educação, muitas vezes, estabelecem projetos e impõem objetivos, mas não apontam caminhos para a resolução dos problemas. A mudança de governos e, consequentemente, de gestores, também pode dificultar a manutenção de projetos em longo prazo. Além disso, as metas gerais impostas pelo órgão podem não se adequar totalmente ao cenário encontrado em uma escola específica.

Contraponto

Mas tratar diretores de escolas como administradores de empresas não é a solução indicada por todos os estudiosos. Pesquisador do Núcleo de Políticas Educacionais e coordenador do curso de pedagogia da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Ângelo de Souza se opõe a essa visão e acredita que a face administrativa do gestor escolar é a de menor importância entre suas funções. `A administração de uma escola não é igual a de uma empresa, é uma ação de natureza pedagógica. A decisão do gestor não precisa, necessariamente, se basear numa eficácia de acordo com técnicas administrativas, mas sim em interesses do público ao qual atende`, enfatiza.

O professor discorda, ainda, que um gestor escolar precise, necessariamente, ter conhecimento amplo em administração. `O que se espera de um bom diretor não é técnica administrativa, mas sim que seja alguém equilibrado, de bom senso, com boa formação pedagógica. Essas são características de natureza ético-política`, afirma, enfatizando que a técnica básica para gestão pode ser aprendida com algum estudo e dedicação. Priscilla, por outro lado, indica que a situação poderia ser corrigida com a inclusão de conteúdos administrativos nas faculdades de pedagogia, ou com cursos específicos promovidos pelas secretarias de Educação.

Souza acrescenta que os casos de gestão mais bem-sucedidos são aqueles em que o pedagogo possui perfil de liderança, mas cria um clima organizacional acolhedor, aberto ao diálogo e à participação de alunos, professores e comunidade. `Escolas com gestão democrática têm alunos com melhores resultados`, avalia.

Investimento ou gestão?

O economista e ex-ministro da Fazenda Maílson da Nóbrega acredita que o mau desempenho brasileiro em rankings como o Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa, na sigla em inglês), que avalia os índices educacionais de 65 países - em 2009, última edição divulgada, o Brasil ficou em 53º lugar - não se devem a baixos investimentos no setor, mas sim à má gerência dos recursos obtidos. Para o pesquisador Souza, por outro lado, o País padece dos dois problemas: falta de investimentos e má gestão de recursos na educação.

Nóbrega rebate com um preceito econômico: os bancos não emprestam dinheiro a quem já está endividado, ou seja, para ele, não se deve aumentar os recursos financeiros em estruturas que não estão respondendo. O economista acredita que sejam necessárias metas objetivas dentro das escolas, que levem em conta desempenho e aprovação de alunos e relacionem isso com a remuneração do professor.

`O diretor é peça fundamental para uma escola, tanto para o funcionamento da unidade como no que diz respeito ao aproveitamento dos alunos, influenciando a condução dos trabalhos pedagógicos. Ele é um líder, não pode ser qualquer um, escolhido por ser amigo de político`, defende Nóbrega.


--

Tutor Pedagógico

Capacitação, revisão pedagógica e metodológica

10/06/2013

Currículo deve desafiar os talentos dos alunos

Sir Ken Robinson, celebridade entre os amantes de educação e orador mais assistido do TED – suas três palestras já foram vistas mais de 21,5 milhões de vezes.
Nesta palestra Robinson discorre sobre o sistema educacional dos Estados Unidos, mas que é também a realidade do Brasil. Ele destaca, entre outras coisas que:

“Mas o que todos os sistemas de alto-desempenho no mundo fazem é o que não é óbvio atualmente, infelizmente, entre os sistemas ... eles atribuem um status muito alto para a profissão de professor. Eles reconhecem que você não consegue melhorar a educação se não tiver ótimas pessoas para ensinar e se não continuar a dar-lhes apoio constante e desenvolvimento profissional. Investimento do desenvolvimento profissional não é caro. É um investimento, e todos os outros países que estão obtendo sucesso sabem disso, quer seja a Austrália, Canadá, Coréia do Sul, Cingapura, Hong Kong ou Shangai. Eles sabem disso.” (Sir Ken Robinson)

Ai esta uma receita? Não, mas é parte dela. Todos os países com alto-desempenho hoje em aprendizagem (aprendizagem significativa) tem como alicerce investimento no professor.