Google+ SUPER MATEMÁTICA - PROF. UJEVERSON: 2013

06/12/2013

Como fazer o teste da gasolina adulterada?

26/11/2013

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21/11/2013

MEC vai dar bolsas para professores do ensino médio

PAULO SALDAÑA - O ESTADO DE SÃO PAULO - 20/11/2013 - SÃO PAULO, SP

O Ministério da Educação (MEC) lança hoje um programa de bolsas de formação para professores do ensino médio com o objetivo de melhorar essa fase do ensino. Seguindo o modelo do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (Pnaic), o projeto vai dar bolsas também aos orientadores das escolas, coordenadores regionais e das secretarias de Educação e docentes das universidades - responsáveis pela formação de profissionais. Também haverá desenvolvimento de material específico.

O projeto é uma ação do MEC com o Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), que discutem a reforma da etapa desde o ano passado. Hoje, 86% da oferta de ensino médio cabe às redes estaduais.
A pasta já anunciou criação de 30 mil bolsas para alunos do ensino médio que queiram ser professores de matemática, física, química e biologia. O MEC e o Consed também articulam a mudança da base curricular para áreas (linguagens, matemática, ciências da natureza e ciências humanas), como é o Enem.

Os detalhes sobre o número de bolsas e orçamento serão apresentados hoje em Brasília. No Pnaic, cuja meta é alfabetizar as crianças até os 8 anos, a previsão é gastar R$ 2,7 bilhões até o ano que vem. Professores alfabetizadores recebem bolsas de R$ 200, mas os pagamentos aumentam dependendo da função. O País tem 8 milhões de alunos na fase de alfabetização.

Já no ensino médio, são cerca de 5,5 milhões matrículas - o que representa 52% dos jovens entre 15 a 17 anos. Outros 25% dos adolescentes nessa faixa etária estão atrasados. Mais de 1,5 milhão de adolescentes dessa idade estão fora da escola. Além disso, o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) do ensino médio estagnou em 2011 - nos anos iniciais, o indicador havia mostrou crescimento.

Para a diretora da ONG Todos Pela Educação, Priscila Cruz, a formação é necessária, mas uma reforma é essencial. `O modelo de 13 disciplinas, igual para todos, está comprovadamente equivocado. Não responde ao mundo atual e ao jovem`, diz ela, que participou dos debates na Câmara dos Deputados sobre alteração da organização dos currículos do ensino médio. Além de indicar novo desenho da grade, o relatório preliminar aponta para criação de escolas vocacionadas para determinadas áreas e ênfase na formação profissional.

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21/10/2013

Ujeverson Tavares enviou um vídeo para você: "Sistema de equações de 1º grau"





Exercício resolvido sobre sistema de equação de 1º grau. 7º Ano do Ensino Fundamental.
A soma de dois números é 12 e a diferença entre eles é 4. Quais são estes números?
©2013 YouTube, LLC 901 Cherry Ave, San Bruno, CA 94066

13/09/2013

A Prova Brasil será realizada em dois dias: 11 e 21 de novembro.

Como o Enem, Prova Brasil terá questões de ciências humanas e da natureza
DA REDAÇÃO - UOL EDUCAÇÃO - 12/09/2013 - SÃO PAULO, SP

A exemplo do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), a Prova Brasil deste ano incluirá questões de ciências humanas e de ciências da natureza. Esta será a primeira que vez que o exame cobrará conteúdos de ciências, até o ano passado os alunos faziam provas apenas de português e matemática.
Com duas horas de duração, o exame de ciências terá 52 questões --mesmo número da prova de matemática e português juntas. A nova prova só será aplicada para alunos do 9° ano do ensino fundamental e do 3° ano do ensino médio, por enquanto.
As notas da nova disciplina não serão utilizadas na composição do Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) em 2013. Esta primeira edição servirá apenas como teste para calibrar a matriz e avançar nos cálculos do Ideb para 2015.
Questionado, o Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais) não soube dizer temas de quais disciplinas poderão ser abordados nas questões, pois o documento final com as matrizes de referência do exame ainda não estão disponíveis. No entanto, o órgão garante que os sistemas de ensino já sabem quais são as matrizes do exame.
Segundo o órgão, a inclusão de questões de ciências `permitirá o diagnóstico da proficiência dos estudantes nesta área do conhecimento que, juntamente com a matemática, leitura e escrita, é estratégica no desenvolvimento dos estudantes no Brasil`.
A Prova Brasil será realizada em dois dias: 11 e 21 de novembro.
O que é Prova Brasil?
A Prova Brasil é uma avaliação em larga escala do Inep aplicada a cada dois anos em escolas públicas urbanas e rurais que possuem turmas de 20 ou mais estudantes. O objetivo é avaliar o sistema educacional, analisando o desempenho de alunos, docentes e servidores.
As escolas são selecionadas pelo Inep com base em dados do Censo Escolar. Até 2012, as provas eram compostas por quatro blocos - dois de língua portuguesa e dois de matemática. Não são divulgados resultados individuais dos estudantes, já que o objetivo é avaliar a unidade e o sistema de ensino.

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27/08/2013

Pesquisadores criticam celular em aula: jovens não são multitarefas

Pesquisadores criticam celular em aula: jovens não são multitarefas

CARTOLA - AGÊNCIA DE CONTEÚDO - TERRA EDUCAÇÃO - 25/08/2013 - SÃO PAULO, SP

Um olho nas mensagens do celular e outro nas explicações dos professores. Ainda que as escolas tentem evitar, essa é uma cena rotineira em sala de aula que, garantem os adolescentes, não prejudica a aprendizagem. No entanto, para especialistas, esse argumento é falso, e o hábito de manter diferentes focos de atenção pode gerar estresse ou até mesmo indicar um Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH).

Psicopedagoga clínica e mestre em psicologia do desenvolvimento, Maria Teresa Andion esclarece que a atenção é uma capacidade cerebral muito semelhante à concentração. `Brinco que é interesseira, pois as pessoas só prestam atenção efetivamente naquilo que querem`, afirma. No consultório, Maria Teresa atende jovens que recebem queixas da escola por utilizarem o celular durante as aulas.

Ao fazerem, os adolescentes aumentam o seu nível de estresse, pois estimulam diferentes zonas do cérebro simultaneamente e começam a ficar dispersos, não conseguindo manter um foco único. O resultado é que o rendimento cai. `Não aconselho às pessoas que mexam em qualquer tipo de dispositivo durante outras atividades que requeiram atenção`, diz.

O fenômeno é mais comum entre os mais jovens, que já crescem rodeados por dispositivos com acesso à internet, TV a cabo, videogames, entre outros. Estes estímulos fazem com que um sujeito de 65 anos, de outra geração, em geral tenha uma memória melhor do que um de 20 anos. Além disso, hábitos importantíssimos - como a leitura - podem ser prejudicados, já que requerem mais atenção.

Como o fenômeno descrito não é raro, há um grande tendência de diagnosticá-lo facilmente como TDAH. Nos Estados Unidos, por exemplo, uma pesquisa da Faculdade de Medicina Feiberg, da Universidade de Northwestern, indica que o percentual de crianças com o transtorno cresceu 66% entre 2000 e 2010. Maria Teresa faz questão de ressaltar que não se pode chegar a essa conclusão facilmente. Além disso, falta de foco e dispersão também podem sinalizar o uso de drogas ilícitas, o excesso de álcool ou até mesmo um traço de personalidade.

Na condição de diretora do Centro Educacional Gulliver, do Rio de Janeiro, Carla Regina de Jesus orienta os alunos a usarem o celular apenas fora da sala de aula. Algumas regras sobre o tema se tornaram necessárias para que os momentos de ensino possam transcorrer com tranquilidade. `Não impedimos que os alunos tragam seus aparelhos, porém a utilização só é permitida no intervalo, pois já vimos e sabemos que o uso não é voltado à pesquisa ou qualquer coisa do tipo, mas sim às mensagens e às redes sociais`, afirma.

Pesquisador do Instituto do Cérebro da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) e chefe do serviço de neurologia do Hospital São Lucas, André Palmini é mais um a se opor à crença de que os jovens são mesmo multitarefas. `Sempre que o cérebro divide a atenção em mais de um estímulo, a capacidade de 'dedicar-se' àquilo que é prioritário diminui. Esta visão de que os estudantes de hoje conseguem ler e enviar mensagens no celular enquanto estudam ou assistem a uma aula é incorreta. Existe uma perda inevitável de qualidade atencional quando isso acontece`, afirma.

Sem vilão ou exagero

Nem sempre realizar mais de uma tarefa simultaneamente é ruim. Isso não deve ser confundido com estímulos de fundo, como uma música na qual a pessoa não esteja prestando diretamente a atenção. Isto pode, por vezes, ajudar a melhorar o foco principal. Assim, ouvir uma canção em volume baixo é bem diferente do que ler e responder a mensagens no celular alternadamente e mantendo apenas atenção parcial em cada atividade.

Apesar dos prejuízos que pode provocar se utilizada em momentos inadequados, a internet não deve ser vista como uma vilã do ensino. `Não deve-se confundir os enormes benefícios que a era digital está trazendo e pode ainda trazer à educação com o impacto negativo na aprendizagem da atenção dividida`, reconhece Palmini.

Orientadora educacional da unidade da Granja Vianna do Colégio Rio Branco, em São Paulo, Maria Eugênia Rossetti tem opinião semelhante. Na escola em que trabalha, a pior fase do problema dos celulares durante a aula ocorreu há três anos, quando os telefones com acesso à internet começaram a se popularizar. `Antes era preciso que fôssemos mais rígidos, então retirávamos alunos da sala e, em alguns casos mais graves, suspendíamos. Hoje, acredito que os estudantes já aprenderam e, até esse momento do ano letivo, apenas três notificações foram feitas. Eventualmente, conseguimos até incorporar os aparelhos em atividades pedagógicas, como uma pesquisa, por exemplo`, garante.

Embora já seja comum o uso de dispositivos móveis desde os primeiros anos do ensino fundamental, tanto Maria Eugênia quanto Carla Regina indicam o ensino médio como o período mais problemático dessa relação entre ensino e diversão. Habilitado ao diagnóstico, o neurologista Palmini separa os jovens dispersos dos que têm déficit de atenção. `Ter dispersão não é sinônimo de ter TDAH. Esta distração secundária à tentativa de atentar a múltiplas atividades atrapalha a atenção para o foco principal, mas não tem nada de doença.`

Mesmo assim, o percentual de pessoas atingidas pelo transtorno é alto, rondando os 5%. Quem tem TDAH não consegue evitar interferências na sua capacidade de atenção, ainda que queira e não procure estímulos concomitantes. O diagnóstico correto depende da presença de um conjunto mais amplo de sintomas, que vai bem além da dispersão.


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22/07/2013

SALÁRIO DE VEREADOR IGUAL AO DE PROFESSOR

Em Jaú (SP), projeto tenta igualar salário de vereador ao de professor
BRUNA SOUZA CRUZ - UOL EDUCAÇÃO - 19/07/2013 - SÃO PAULO, SP
Um vereador do município de Jaú (a 296 km de São Paulo) tenta pela segunda vez a aprovação de um projeto de lei que equipara o salário de vereadores aos de professores de educação infantil da rede pública municipal.
Em março deste ano, o valor recebido pelos vereadores da Câmara da cidade passou de R$ 4.315,83 para R$ 4.608,01. Caso o projeto seja aprovado, os políticos passarão a receber em torno de R$ 1.700,00, segundo o idealizador da proposta, Fernando Frederico de Almeida Júnior (PMDB).
`O projeto propõe o estabelecimento de um teto para os subsídios dos vereadores. Esse teto seria a média aritmética entre o menor e o maior salário previsto para o professor de educação infantil do município`, explica Almeida Júnior que também é mestre em direito e doutor em educação.
Para ele, o objetivo da emenda à Lei Orgânica do município (normas que regem a cidade) é dar uma atenção maior aos professores e abrir precedentes para que outros municípios adotem medidas semelhantes. `A médio prazo, isso implicaria em forçar os vereadores a pensar antes de decidirem aumentar os próprios subsídios. Afinal, antes disso teriam que brigar junto ao poder executivo para aumentar o salário dos professores`, acrescenta o vereador.
Quando questionado sobre o porquê da equiparação salarial ser igual a de professores de educação infantil, Almeida Júnior explica que foi o melhor parâmetro encontrado para estabelecer o teto, uma vez que estes recebem um salário físico e os demais professores recebem de acordo com a quantidade de horas que trabalham.
`O professor vem sendo muito desvalorizado e já passou da hora de darmos atenção para eles. Tivemos uma década contra o autoritarismo e depois disso tivemos uma década contra a inflação. Agora estamos em uma década contra a pobreza extrema. Já passou da hora de termos um tempo dedicado à melhoria e valorização da educação`, ressalta.
Tramitação
A proposta de emenda foi entregue para a comissão de Constituição, Justiça e Redação e precisa ser aprovada pelos membros para ser colocada em votação na Câmara.
De acordo com o vereador Almeida Júnior, que preside a comissão, o projeto pode ser colocado para votação daqui a duas semanas. A espera ocorre, pois ele aguarda a chegada de pareceres favoráveis de juristas para dar prosseguimento a apresentação da emenda. `Quero esperar os pareceres para que possamos ter ainda mais argumentos em prol dessa mudança`, diz.
Caso a proposta passe pela comissão, ela deverá ser colocada para votação na Câmara dentro de 15 ou 20 dias, explica Almeida Júnior.
Para ser aprovado, o projeto precisa de 12 votos. A ideia é que a mudança seja aplicada a partir do próximo mandato dos vereadores, em 1º de janeiro de 2017. `A expectativa é positiva. Já temos sete assinaturas contando a minha. Falta só convencer mais cinco pessoas`, brinca.
A Câmara recusou o projeto em 2012, quando foi apresentado pela primeira vez.
`Muitos podem questionar `Por que eles não sobem o salário do professor ao invés de reduzir o do vereador?!`. Mas só quem pode fazer isso é o prefeito do município. Nós vereadores não podemos tomar essa iniciativa legislativa`, resume.
Petição
Uma petição online foi criada em apoio ao projeto. Com 4.857 assinaturas até o momento, os organizadores desejam que nenhum vereador receba mais do que o professor.
`A petição não é oficial, mas é uma manifestação de apoios`, afirma. `Desejar que essa ideia se espalhe pelo Brasil parece utópico, mas existem as utopias eficientes. Elas geram movimentos que implicam em atitudes concretas que resultam em mudanças.`


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13/06/2013

AVALIAÇÃO NACIONAL PARA OS ALUNOS DE 1º AO 3º ANO DO ENS.FUNDAMENTAL

Avaliação nacional de alfabetização será aplicada em novembro
PRISCILLA BORGES - IG ÚLTIMO SEGUNDO - 12/06/2013 - SÃO PAULO, SP

O primeiro diagnóstico sobre a qualidade da alfabetização das crianças brasileiras será realizado na segunda quinzena de novembro e os resultados chegarão às escolas em abril de 2014. A prova nacional de avaliação da alfabetização , oficializada na segunda-feira, faz parte de um pacto firmado entre governo federal e municípios para que todas as crianças sejam alfabetizadas até os 8 anos de idade.
De acordo com o presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Luiz Cláudio Costa, as habilidades que serão verificadas em duas frentes de avaliação – língua portuguesa e matemática – já estão definidas. Cerca de 11 habilidades, como identificar o assunto de um texto, serão verificadas em Português e outras 18 em Matemática. "Vamos testar habilidades de leitura e escrita, numérica e algébrica", diz Costa.
Apenas os estudantes do 3º ano do ensino fundamental de todas as escolas públicas dos municípios que aderiram ao Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (Pnaic) participarão dessa primeira prova. A partir do ano que vem, os alunos do 2º ano do fundamental também serão avaliados. Segundo o Ministério da Educação, 5,4 mil municípios aderiram ao programa.
"É importante começarmos a avaliar os estudantes do 2º ano para que as escolas tenham tempo de fazer intervenções pedagógicas, caso seja necessário, antes que as crianças terminem esse ciclo. É fundamental que a prova seja censitária para que cada professor e escola envolvidos tenha a chance de melhorar a aprendizagem de cada aluno", afirma o presidente do Inep.
A expectativa do órgão responsável pela aplicação das provas é liberar os resultados sempre em abril. O primeiro já em 2014. O Inep ainda não definiu como será a divulgação dos resultados para a sociedade, mas cada escola receberá um relatório com o desempenho das crianças em cada item. O objetivo é dar subsídios para que os professores criem alternativas de aprendizagem nos assuntos menos compreendidos pelos estudantes o quanto antes.
Nova portaria
Os detalhes de aplicação das provas – como a matriz de conhecimentos que serão avaliados, quais as escolas que poderão participar da avaliação e a data exata em que ela ocorrerá – serão divulgados em portaria que será publicada na semana que vem pelo Inep. "Essa avaliação será um marco para o País, que mostrará os desafios onde precisamos avançar", diz. Segundo o Censo do IBGE de 2010, 15,2% das crianças não se alfabetizam até os 8 anos.
A Avaliação Nacional da Alfabetização (ANA) fará parte do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), que também engloba a Avaliação Nacional da Educação Básica (Aneb) e a Avaliação Nacional do Rendimento Escolar (Anresc). A primeira é feita de modo amostral por estudantes dos 5º e 9º anos do fundamental e do 3º ano do ensino médio das redes pública e privada. A segunda é censitária nos 5º e 9º anos do fundamental da rede pública.

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Estratégia de gestão na escola pode melhorar desempenho dos alunos


CARTOLA - AGÊNCIA DE CONTEÚDO - TERRA EDUCAÇÃO - 13/06/2013 - SÃO PAULO, SP

Gerenciar escolas como se fossem empresas pode parecer controverso, mas há especialistas que defendem a alternativa como forma de aumentar o desempenho dos alunos. Um trabalho desenvolvido por Priscilla Albuquerque Tavares, pesquisadora na área de economia da educação da Fundação Getulio Vargas (FGV), constatou que a inclusão de práticas gerenciais nas instituições de ensino pode ter impactos positivos no desempenho dos alunos. A pesquisadora defende que a escola não pode ser considerada diferente de outras organizações, por isso precisa estabelecer metas e estratégias - ideia que não agrada a todos os estudiosos da área.

A pesquisa analisou um programa piloto de gestão implantado em 200 escolas públicas estaduais de São Paulo, que incluiu práticas como capacitação administrativa aos gestores, elaboração de diagnósticos, monitoramento de performance e fixação de objetivos para indicadores relacionados ao aprendizado. Os resultados mostraram um aumento de seis pontos na escala de proficiência dos estudantes, o que equivale a elevar o aprendizado típico do aluno médio em quase 40%.

Entre os fatores associados à qualidade da gestão escolar está a formação acadêmica dos diretores, que, em geral, é somente pedagógica, e não administrativa. `Não quero dizer que um pedagogo não tenha condição de gerir uma instituição, porque ele conhece educação, e isso é essencial. O problema é não ter perfil gerencial`, esclarece Priscilla. A pesquisadora argumenta que, quando isso acontece, a instituição corre o risco de não se tornar objetiva, ou seja, pode estabelecer uma meta, mas não definir como cumpri-la.

Para Priscilla, um bom gestor é aquele que conhece os indicadores da sua escola e traça estratégias para melhorá-los. `A impressão que tenho é que há diretores que não sabem avaliar os principais problemas e não conhecem a real situação de suas instituições`, afirma. Ela menciona o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), por exemplo, que oferece indicadores e metas que os gestores nem sempre têm clareza de como atingir.

A pesquisadora pondera, contudo, que uma das principais queixas dos diretores consiste em que os secretários de Educação, muitas vezes, estabelecem projetos e impõem objetivos, mas não apontam caminhos para a resolução dos problemas. A mudança de governos e, consequentemente, de gestores, também pode dificultar a manutenção de projetos em longo prazo. Além disso, as metas gerais impostas pelo órgão podem não se adequar totalmente ao cenário encontrado em uma escola específica.

Contraponto

Mas tratar diretores de escolas como administradores de empresas não é a solução indicada por todos os estudiosos. Pesquisador do Núcleo de Políticas Educacionais e coordenador do curso de pedagogia da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Ângelo de Souza se opõe a essa visão e acredita que a face administrativa do gestor escolar é a de menor importância entre suas funções. `A administração de uma escola não é igual a de uma empresa, é uma ação de natureza pedagógica. A decisão do gestor não precisa, necessariamente, se basear numa eficácia de acordo com técnicas administrativas, mas sim em interesses do público ao qual atende`, enfatiza.

O professor discorda, ainda, que um gestor escolar precise, necessariamente, ter conhecimento amplo em administração. `O que se espera de um bom diretor não é técnica administrativa, mas sim que seja alguém equilibrado, de bom senso, com boa formação pedagógica. Essas são características de natureza ético-política`, afirma, enfatizando que a técnica básica para gestão pode ser aprendida com algum estudo e dedicação. Priscilla, por outro lado, indica que a situação poderia ser corrigida com a inclusão de conteúdos administrativos nas faculdades de pedagogia, ou com cursos específicos promovidos pelas secretarias de Educação.

Souza acrescenta que os casos de gestão mais bem-sucedidos são aqueles em que o pedagogo possui perfil de liderança, mas cria um clima organizacional acolhedor, aberto ao diálogo e à participação de alunos, professores e comunidade. `Escolas com gestão democrática têm alunos com melhores resultados`, avalia.

Investimento ou gestão?

O economista e ex-ministro da Fazenda Maílson da Nóbrega acredita que o mau desempenho brasileiro em rankings como o Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa, na sigla em inglês), que avalia os índices educacionais de 65 países - em 2009, última edição divulgada, o Brasil ficou em 53º lugar - não se devem a baixos investimentos no setor, mas sim à má gerência dos recursos obtidos. Para o pesquisador Souza, por outro lado, o País padece dos dois problemas: falta de investimentos e má gestão de recursos na educação.

Nóbrega rebate com um preceito econômico: os bancos não emprestam dinheiro a quem já está endividado, ou seja, para ele, não se deve aumentar os recursos financeiros em estruturas que não estão respondendo. O economista acredita que sejam necessárias metas objetivas dentro das escolas, que levem em conta desempenho e aprovação de alunos e relacionem isso com a remuneração do professor.

`O diretor é peça fundamental para uma escola, tanto para o funcionamento da unidade como no que diz respeito ao aproveitamento dos alunos, influenciando a condução dos trabalhos pedagógicos. Ele é um líder, não pode ser qualquer um, escolhido por ser amigo de político`, defende Nóbrega.


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10/06/2013

Currículo deve desafiar os talentos dos alunos

Sir Ken Robinson, celebridade entre os amantes de educação e orador mais assistido do TED – suas três palestras já foram vistas mais de 21,5 milhões de vezes.
Nesta palestra Robinson discorre sobre o sistema educacional dos Estados Unidos, mas que é também a realidade do Brasil. Ele destaca, entre outras coisas que:

“Mas o que todos os sistemas de alto-desempenho no mundo fazem é o que não é óbvio atualmente, infelizmente, entre os sistemas ... eles atribuem um status muito alto para a profissão de professor. Eles reconhecem que você não consegue melhorar a educação se não tiver ótimas pessoas para ensinar e se não continuar a dar-lhes apoio constante e desenvolvimento profissional. Investimento do desenvolvimento profissional não é caro. É um investimento, e todos os outros países que estão obtendo sucesso sabem disso, quer seja a Austrália, Canadá, Coréia do Sul, Cingapura, Hong Kong ou Shangai. Eles sabem disso.” (Sir Ken Robinson)

Ai esta uma receita? Não, mas é parte dela. Todos os países com alto-desempenho hoje em aprendizagem (aprendizagem significativa) tem como alicerce investimento no professor.



27/05/2013

Matemático peruano resolve problema de 3 séculos sobre números primos

Matemático peruano resolve problema de 3 séculos sobre números primos

DO UOL, EM SÃO PAULO - UOL NOTÍCIAS - 24/05/2013 - SÃO PAULO, SP

O peruano Harald Andrés Helfgott conseguiu resolver um problema matemático sem solução por 271 anos. A chamada `conjectura fraca` proposta por Christian Goldbach, em 1742, diz que cada número ímpar maior do que cinco pode ser expresso como uma soma de três números primos, mas ninguém tinha conseguido provar isto. Os números primos são aqueles que só são divisíveis por eles mesmos e por um.

`Nós expressamos em uma linha de texto uma verdade que não tinha sido demonstrada por mais de 270 anos (sobre o problema matemático)`, disse Helfgott, em entrevista à Rádio Filarmonia.

O especialista lembrou que o problema havia sido descrito por Godfrey Harold Hardy em seu discurso de 1921 como um dos mais difíceis problemas não resolvidos da matemática.

Há ainda a conjectura forte, que diz que todo número par maior que 2 é a soma de dois primos. Como o nome indica, a versão fraca seria confirmada se a versão forte fosse verdadeira: para representar um número ímpar como uma soma de três números primos seria suficiente subtrair 3 dele e aplicar a versão forte para o número par resultante. Por exemplo, 34 é a soma de 11 com 23. Para chegar em 37, bastaria somar 11, 23 e 3.

A conjectura forte não é abordada no estudo. Seu trabalho faz parte de uma longa linha de artigos que usam uma técnica chamada de `método do círculo de Hardy-Littlewood-Vinogradov`. A ideia geral é transformar uma questão sobre números, neste caso, os primos, em integrais em círculos usando técnicas originalmente provenientes da análise de planos complexos.

Helfgott é pesquisador do Centro Nacional para Investigação Científica (CNRS) em Paris e seu estudo está disponível nos arquivos da Universidade de Cornell e ainda necessita revisão.

Números primos gêmeos

Na semana passada, estudo publicado no Annals of Mathematics desvendou outro antigo problema com números primos, os números primos gêmeos -- que são aqueles cuja diferença é igual a dois. Os pares de números primos gêmeos são 3 e 5, 5 e 7, 11 e 13 etc.. A pesquisa de Yitang Zhang provou que os números primos gêmeos são infinitos, como postulava a teoria de 1849 do francês Alphonse de Polignac.

A mais importante utilização dos números primos é no reforço de sistemas de segurança em criptografia. Pode-se dizer que um sistema criptografado é tão mais seguro quanto maiores forem os primos utilizados na sua estrutura. A questão então passa por determinar se um número é primo ou não.


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15/05/2013

Quem quiser ser professor terá bolsa-auxílio desde o ensino médio

Quem quiser ser professor terá bolsa-auxílio desde o ensino médio, diz ministro

RENAN TRUFFI - IG ÚLTIMO SEGUNDO - 15/05/2013 - SÃO PAULO, SP

O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, adiantou na noite desta terça-feira (14) mais detalhes de um programa que o governo federal deve lançar nas próximas semanas para ajudar estudantes que quiserem seguir carreira de professor ou serem cientistas no Brasil. Em discurso na abertura do 14º Fórum dos Dirigentes Municipais de Educação, que acontece entre os dias 14 e 17 de abril, em Mata de São João, na Bahia, Mercadante afirmou que estudantes que mostrarem interesse em fazer o magistério nas áreas de matemática, química, física e biologia vão receber "uma bolsa" já no início do ensino médio.

"Agora um dos programas que vamos lançar: Quero Ser Cientista, Quero Ser Professor. Se ele (estudante) quiser ser professor ou se ele quiser fazer ciência nas áreas de matemática, química, física e biologia, nós vamos começar a dar bolsa de estudo desde o primeiro ano do ensino médio. Quer ser professor? Vai ter tratamento diferenciado. Quer ser cientista? Vai ter tratamento diferenciado", disse.

O ministro não especificou qual será o valor da bolsa nem quais serão os critérios de seleção, mas disse que o recurso virá do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PiBid), que dá R$ 400 para estudantes de licenciatura. A assessoria de imprensa do MEC não confirmou, no entanto, se o valor será o mesmo.

"Nós vamos pegar a bolsa do PiBid. Tínhamos 45 mil e estamos indo para 75 mil. Vamos pegar uma parte dessas bolasas nessas áreas porque as matrículas não estão aumentando. Engenharia passou direito, mas matemática, química, física e biologia continuam abaixo. Vamos pegar o jovem no primeiro ano. Por exemplo, aluno da olimpíada da matemática. Eles só recebem bolsa quando entram na universidade. O que nós vamos fazer com ele? Mais matemática. Vamos dar uma bolsa para ele começar a estudar mais matemática e ciências, levando ele para laboratórios, ver cientista dar palestra e motivando para ir para essas área de ciências exatas. Começar a formar esse jovem. Quero Ser Professor, Quero Ser Cientista", repetiu o que deve ser o nome do programa.

PIB X royalties

Mercadante falou novamente sobre o investimento de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) em educação. Isso porque ele manifestou apoio ao parecer apresentado pelo senador José Pimentel (PT-CE) sobre o Plano Nacional de Educação (PNE), na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado. Pimentel altera a redação aprovada na Câmara dos Deputados e registra "investimento público em educação", não especificando assim que o investimento ocorra apenas na educação pública.

É que governo federal trava batalha contra a inclusão da meta no PNE. A gestão petista aceita disponibilizar até 8% dos recursos do PIB para a área, mas diz que não há verba para aumentar o repasse para 10%. O plano estabelece 10 diretrizes e 20 metas a serem cumpridas pelo Poder Público em dez anos. O ministro procurou relacionar a questão à aprovação da uma nova proposta do governo determinando que todos os royalties do petróleo e recursos do pré-sal sejam aplicados exclusivamente na educação.

Para ele, a proposta é "mais importante" porque a fonte de receita é "real" enquanto que o uso de 10% do PIB depende do orçamento da União. "Mais importante do que simplesmente colocar uma meta do PIB, é vincular os royalties do petróleo que é fonte real de receita. Por isso que é muito mais difícil aprovar. Os parlamentares que colocaram o dedinho para aprovar os 10% do PIB para educação têm que concordar com este repasse. Estamoos vencendo esse debate", disse.

Questionado se o repasse de verbas dos royalties não resultaria em um montante menor que o repasse de 10% do PIB, o ministro respondeu que os recursos do petróleo vão ajudar a cumprir metas do PNE. "O projeto é 100% dos royalties e concessão para financiar o PNE até que suas metas sejam alcanças. Por isso, a questão dos royalties é uma questão duríssima. É isso que vai assegurar recurso para educação. É mais estratégico e do que vincular o PIB", justificou.


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MEC quer programa para aprimorar ensino médio

MEC quer programa para aprimorar ensino médio, diz Mercadante
MARIANA TOKARNIA - AGÊNCIA BRASIL - 14/05/2013 - SÃO PAULO, SP
O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, antecipou hoje (14) que o ministério quer elaborar um programa específico para o aprimoramento do ensino médio. "Precisamos de um PNAIC [Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa] para o ensino médio", disse o ministro, comparando com o programa que visa a alfabetizar todas as crianças até os oito anos de idade. O programa para o ensino médio está sendo discutido com o Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed).
De acordo com dados do Ministério da Educação (MEC), 970 mil jovens de 15 a 17 anos estão fora da escola. O programa deve recuperar esses jovens por meio da Busca Ativa - ação do Plano Brasil Sem Miséria para localizar pessoas em situação de vulnerabilidade. O programa pretende a integração curricular e vai oferecer bolsa de estudo e pesquisa para jovens do ensino médio para estimular a vocação em ciência e licenciatura. Segundo Mercadante, os estudantes que quiserem estudar matemática, física e biologia terão bolsa desde o ensino médio.
"Eles terão um tratamento diferenciado. Por que alunos que participam de Olimpíadas de Matemática, por exemplo, só recebem bolsa na universidade? Ele vai ganhar bolsa já no ensino médio para se aprofundar. Desde cedo vamos levando ele para laboratórios, motivando para ir para as áreas exatas e formar desde jovem", explica o ministro. O valor da bolsa ainda não está definido, mas deve ser o mesmo de uma bolsa de iniciação científica no ensino superior, R$ 400.
O assunto foi tratado na abertura do 14º Fórum de Dirigentes Municipais de Educação da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime). O ministro aproveitou a ocasião para destacar que o ensino médio não é competência do município. Segundo Mercadante, 1% das escolas de ensino médio pertence à rede municipal. "Cidade não deveria fazer ensino médio, transfira para os estados", aconselhou aos dirigentes municipais presentes no evento.
Outro benefício anunciado por Mercadante é que `todo professor de inglês da rede pública vai receber senha online do Inglês sem Fronteiras`. Segundo ele serão liberadas 130 mil senhas para professores de inglês tanto do ensino fundamental quanto do ensino médio. O Inglês sem Fronteiras é uma plataforma de ensino online do Ministério da Educação (MEC) e da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) lançada em março com o objetivo de desenvolverem o nível de proficiência dos estudantes para ingressar no Programa Ciência sem Fronteiras. O ministro também apresentou a evolução do orçamento do MEC, que passou de R$ 77.994 em 2011 para os R$ 92.862 previstos para 2013.
O fórum Undime vai de 14 a 17 de maio na Costa do Sauípe (BA). O encontro é o primeiro depois das eleições municipais de 2012, quando cerca de 70% dos prefeitos e dirigentes iniciaram uma nova gestão. Ao todo foram mais de mil inscrições de secretários de educação, técnicos e educadores de todo o país.

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Alunos podem se cadastrar para obtenção de Passe Livre Estudantil


15/05/2013
BENEFÍCIO

Prazo para inscrições encerra-se no dia 25 de maio

Estudantes da rede pública estadual, que têm entre 12 e 17 anos e são beneficiários dos programas Renda Cidadã ou Bolsa família, podem se cadastrar para obtenção do Passe Livre Estudantil da Região Metropolitana de Goiânia, ação coordenada pela Secretaria de Articulação Institucional. O prazo vai até o próximo dia 25 de maio.

O pré-cadastro pode ser feito online – pelo site www.juventude.go.gov.br - e o cadastro (obrigatório) deve ser feito presencialmente em uma das unidades do Vapt Vupt para a entrega dos documentos e assinatura do Termo de Uso. O programa garantirá gratuitamente ao estudante duas viagens de transporte coletivo, para ir e voltar da escola.

Documentação
É necessário que o aluno tenha registro no Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros de Goiânia (Setransp). No ato do cadastro é obrigatória a apresentação dos documentos pessoais do aluno e de seu responsável legal (RG, CPF, carteira do Passe Escolar do Setransp e o comprovante do benefício dos programas sociais), com fotocópia.

Estudantes beneficiários do Bolsa Universitária também podem solicitar o Passe Livre Estudantil, instituído pela Lei Nº 17.685, de 29 de junho de 2012.

Mais informações na Superintendência da Juventude do Estado de Goiás: (62) 3201-5638, 3201-5612 e 3201-5633.

14/05/2013

A importância do acompanhamento do trabalho do coordenador

MARIA INÊS MIQUELETO - REVISTA NOVA ESCOLA - 09/05/2013 - SÃO PAULO, SP
Enquanto coordenadora pedagógica, tenho como principal função acompanhar o trabalho dos professores. Em contrapartida, as atividades que eu desenvolvo na escola também precisam ser acompanhadas. Hoje vou contar o que penso dessa ação e como ela é feita em minha escola.
Além da diretora da escola, que está diariamente comigo, as professoras coordenadoras do Núcleo Pedagógico da Diretoria de Ensino e a Supervisora da escola também acompanham o meu trabalho na escola. Para mim, esses acompanhamentos são de suma importância, pois o único objetivo é desenvolver o melhor trabalho possível da equipe e fazer com que as "coisas" aconteçam nas salas de aula.
Como a diretora acompanha o meu trabalho?
- Por meio das reuniões semanais da equipe gestora: conversamos sobre as reuniões de formação, o andamento dos projetos da escola, as orientações vindas da Diretoria de Ensino, a recuperação das aprendizagens dos alunos que se encontram em defasagem, a proposição e cumprimento de metas a curto, médio e longo prazo, entre outros aspectos.
- Por meio da minha rotina de trabalho: mensalmente, a diretora acompanha o meu trabalho por meio das minhas rotinas. Olhando as rotinas de trabalho, é possível acompanhar o que realizei e o que não estou conseguindo fazer do modo como planejei.
- Por meio dos termos de acompanhamento de aulas: mensalmente, entrego à diretora os registros que realizo das observações das aulas dos professores. Depois da devolutiva que dou ao professor, minha diretora toma conhecimento de todo o processo. É uma forma de ela acompanhar o aspecto pedagógico da escola.
O acompanhamento da supervisora da escola
Quando a supervisora visita a escola, além dos assuntos administrativos que ela trata com a diretora, sempre há um momento para conversarmos. Exponho dúvidas, falo da minha preocupação em relação à gestão do tempo e a realização de todas as minhas funções. A conversa sempre é positiva, pois, ao acompanhar o meu trabalho, divido com ela minhas ansiedades e necessidades. As orientações são sempre bem vindas!
O acompanhamento das professoras coordenadoras do Núcleo Pedagógico da Diretoria de Ensino
Na diretoria de ensino, são duas as coordenadoras responsáveis pelos anos iniciais do Ensino Fundamental. É uma dupla inseparável, muito comprometida, competente e querida que acompanha o trabalho pedagógico da escola.
Quando elas visitam a escola, estão, na verdade, verificando se as formações estão chegando até as salas de aula. Analisam os portfólios, os cadernos dos alunos, as rotinas dos professores, visitam as salas de aulas e conversam com os docentes. Elas têm um olhar clínico para o aspecto pedagógico e, principalmente, sabem conduzir as orientações que necessito para avançarmos.
Sinto-me segura ao saber que o meu trabalho é acompanhado e que posso compartilhar meus saberes e minhas dúvidas. É uma parceria que precisa acontecer se estivermos preocupados com a qualidade do ensino. Além disso, acredito na importância do acompanhamento e da "cobrança".
E vocês coordenadores, como encaram o acompanhamento que fazem do trabalho de vocês?
Um beijo, Maria Inês

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ENEM 2013

Provas do Enem 2013 serão nos dias 26 e 27 de outubro
MARIANA TOKARNIA - AGÊNCIA BRASIL - 08/05/2013 - BRASÍLIA, DF

As inscrições do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2013 começam no próximo dia 13 e vão até o dia 27 de maio. A data foi divulgada há pouco pelo ministro da Educação, Aloizio Mercadante.

Os candidatos têm até o dia 29 de maio para pagar a inscrição. O edital com as regras do exame será divulgado amanhã (9). As provas serão aplicadas nos dias 26 e 27 de outubro. No primeiro dia, será a prova de ciências humanas e da natureza. No segundo dia, os candidatos passarão pelo teste de linguagens, códigos e suas tecnologias, redação e matemática.

As inscrições devem ser feitas pelo site http://sistemasenem2.inep.gov.br/inscricaoEnem/
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08/05/2013

PRÊMIO DE ATÉ R$ 4 MIL MENSAIS PARA PROFESSOR BEM AVALIADO

Rio terá prêmio de até R$ 4 mil mensais para professor bem avaliado
DA REDAÇÃO - TERRA EDUCAÇÃO - 07/05/2013 - SÃO PAULO, SP
O governo estadual do Rio de Janeiro anunciou nesta terça-feira que vai ampliar o sistema de bonificação por metas para os professores. Um programa voluntário de certificação deve garantir até R$ 4 mil mensais por matrícula ao docente que atingir o maior patamar na avaliação por mérito.
Uma empresa será contratada para realizar os exames de certificação. Em 2013, haverá inscrição para as provas de nível um. No ano que vem, de níveis um e dois. Em 2015, os três patamares estarão disponíveis. Cada professor começa obrigatoriamente pela primeira prova, podendo subir de categoria a cada ano. A partir de 2015, a possibilidade de obter a certificação ocorrerá a cada dois anos.
De acordo com o Antoine Lousao, superintendente de Desenvolvimento de Pessoas da Secretaria de Educação, a gratificação é dada por matrícula. Um docente que tenha, por exemplo, uma matrícula de matemática e outra de física terá de optar por uma disciplina ou fazer o exame de certificação pelas duas. `Para fazer a prova é preciso estar há um ano em exercício ou ter retornado à secretaria seis meses antes da inscrição, para os casos de servidores que estavam de licença ou cedidos para outro órgão`, explicou Lousao.
Cada certificação tem validade de cinco anos, mas um professor não precisa esperar esse período para buscar o patamar acima. Ao término desse período, ele terá de passar pela prova novamente para manter o nível alcançado.
Lista de atividades por ano
Segundo o governo, para garantir a gratificação mensal, o servidor terá que cumprir determinadas atividades por ano. A lista de opções será regulamentada em resolução e o docente poderá escolher quais vai se comprometer a executar. Se ele não atingir a pontuação das determinações, vai perder o acréscimo na remuneração.
Antoine Lousao disse que o exame de nível um tem como objetivo medir o pleno conhecimento da disciplina, noções de planejamento escolar e de avaliações dos alunos. A segunda prova vai cobrar esse conteúdo e a apresentação de técnicas de aula. No nível três, a prova é composta por uma aula prática, com o intuito de certificar professores de referência.
`Um professor de 30h, que começa ganhando R$ 2.009,88 (valor com o reajuste de 7%) pode ganhar mais de R$ 6 mil mensais se alcançar o nível 3. Isso sem contar a bonificação que a escola pode ganhar se atingir suas metas. E essa gratificação por certificado poderá ser levada para a aposentadoria, caso ele opte pelo desconto`, afirmou o superintendente.

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CURSOS GRATUITOS PARA FORMAÇÃO DE PROFESSORES DO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO.

Plataforma de cursos online cria seção só para formação de professores

VINÍCIUS BOPPRÊ, DO PORTAL PORVIR - O ESTADO DE SÃO PAULO - 07/05/2013 - SÃO PAULO, SP

Tablet na sala de aula, cursos online gratuitos, arquivos na nuvem, redes sociais. Para ajudar educadores a lidar com a chegada dessas novidades, o Coursera vai oferecer, a partir de julho, uma nova categoria de cursos gratuitos para formação de professores do ensino fundamental e médio. As aulas serão realizadas em parceria com sete tradicionais escolas, incluindo a Faculdade de Educação da Universidade de Washington, a Universidade da Califórnia e a Faculdade de Educação da Universidade John Hopkins. Além disso, a plataforma anuncia uma nova rede de instituições de ensino e museus, incluindo o Museu Americano de História Natural, o Commonwealth Education Trust, o Exploratorium (museu de ciência, arte e percepção humana) e o Moma (Museu de Arte Moderna) de Nova York.
"Ajudar professores a melhorar suas habilidades é uma contribuição importante que podemos dar para a educação de estudantes de todo o mundo. Estamos muito empolgados com as possibilidades que esses cursos online e gratuitos podem trazer para professores, escolas e cidades", diz Julia Stiglitz, que supervisiona o desenvolvimento de negócios e parcerias no Coursera.
Serão 28 opções de cursos. A primeira delas, chamada Arte e Investigação: Estratégias do Ensino do Museu para a Sala de Aula, ministrado pelo Moma, já tem data marcada para começar: 29 de julho. Entre os outros cursos estão Primeiro Ano de Ensino – Sucesso Desde o Começo, do New Teacher Center, uma organização sem fins lucrativos norte-americana dedicada à capacitação de professores; Genética e Sociedade – Um curso para educadores, do Museu Americano de História Natural; Fundamentos para o Ensino Virtual, da Universidade da Califórnia; e Engajando os Estudantes por meio do ensino colaborativo, da Faculdade de Educação da Universidade John Hopkins. Eles terão duração de 3 a 4 semanas e o Coursera planeja emitir certificados de realização para os professores.
O fato de o Coursera ter, pela primeira vez, alcançado um público não universitário trouxe à tona a discussão sobre a possibilidade de a plataforma oferecer cursos também para alunos do ensino médio. Por enquanto, garante o Coursera, não existem planos para criar Moocs para estudantes do ensino médio. Mas eles dizem não ser impossível que eles mudem de ideia.

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07/05/2013

MEC vai estimular formação de professores na área de ciências exatas


YARA AQUINO - AGÊNCIA BRASIL - 02/05/2013 - BRASÍLIA, DF
Com a meta de atrair 100 mil estudantes de ensino médio para seguir a carreira de professor da educação básica nas áreas de ciências exatas, o Ministério da Educação (MEC) irá lançar um programa de estímulos por meio de bolsas de estudo.
O governo quer atrair também os 10 mil estudantes de graduação em cursos de licenciatura do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência que oferece bolsas a alunos que se dediquem a estágio nas escolas públicas e se comprometam com o exercício do magistério na rede pública.
De acordo com o MEC, a proposta está em fase de elaboração e prevê a oferta de bolsas de incentivo. Serão criados também estímulos a programas de formação e pesquisas de universidades, centros de pesquisas e institutos nas áreas de licenciatura e científica que envolvam professores e estudantes da educação básica.
Ao participar de audiência pública na Comissão de Educação da Câmara dos Deputados, em abril, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, manifestou preocupação com a baixa procura por cursos superiores de licenciatura em física, química, matemática e biologia e antecipou que o MEC preparava um programa para, desde o ensino médio, atrair os estudantes para o magistério nessas áreas.

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