28/09/2012
Games para ensinar matemática
Programa nas escolas do Rio usa games para ensinar matemática
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Da Redação - Revista Veja - 27/09/2012 - São Paulo, SP
Das quatro operações básicas a conceitos mais complexos, como conjuntos ou frações, as noções de matemática aprendidas na escola vão acompanhar - ou deveriam - o estudante pelo resto da vida. E quanto melhor for a capacidade de um jovem de raciocinar de forma lógica, em tarefas comuns do dia a dia, maiores serão as chances de conseguir posições no mercado de trabalho. Um programa lançado na manhã desta quinta-feira, no Rio de Janeiro, tem como objetivo elevar a qualidade do ensino de matemática, a partir de recursos tecnológicos que tornam divertida a atividade, seja para alunos ou professores.
O Sesi Matemática, do Serviço Social da Indústria - parte do sistema Firjan - é voltado para o ensino médio e começa imediatamente nas escolas Sesi/Senai da rede pública do estado. Os recursos e o método desenvolvido para o programa, no entanto, estão disponíveis para escolas de todo o país. Algumas entidades de peso são parceiras da ação, como o Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada, o IMPA, referência brasileira no tema e celeiro de quadros com formação de ponta, a Secretaria Estadual de Educação e a empresa inglesa Mangahigh, de tecnologia de informação voltada para jogos de matemática.
Em uma próxima fase do programa, será criada na Barra da Tijuca a Casa Sesi Matemática, um centro aberto ao público para exibir de forma permanente conteúdo lúdico e interativo para aproximar os jovens do universo dos números. O objetivo é que a casa seja uma versão para a matemática do que é o Museu da Língua Portuguesa, em São Paulo.
Desempenho - As deficiências de uma parte da população brasileira com o raciocínio lógico e os conceitos matemáticos têm efeitos para além das notas escolares. Uma pesquisa feita pela Firjan com cerca de 600 empesas no país indica que a falta de competência nessa área são deficiências apresentadas por um grande contingente de trabalhadores. Entre as empresas que manifestaram insatisfação com o desempenho dos funcionários, 38,1% informaram que `na maioria das vezes` falta competência matemática (contagem/raciocínio lógico) ao empregado; e 33,2% relataram que o problema ocorre `com alguma frequência`.
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Professor de Matemática
Capacitação, revisor pedagógico e metodológico
21/09/2012
19/09/2012
12/09/2012
Curripção pode tornar crime hediondo
Senado pode tornar desvio de verbas de educação e saúde em crime hediondo
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Agência Senado - O Estado de São Paulo - 11/09/2012 - São Paulo, SP
Os desvios de recursos nas áreas de educação e saúde poderão tornar-se crimes hediondos. É o que estabelece o projeto de lei do senador Lobão Filho (PMDB-MA), que obteve, nesta terça-feira, 11, parecer favorável da Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE). O projeto será ainda analisado, em decisão terminativa (sem precisar passar pelo plenário), pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ).
O projeto altera a Lei 8072/1990, que define os crimes considerados hediondos. Caso a proposição venha a converter-se em lei, passarão a ser considerados hediondos crimes de corrupção já previstos na Lei das Licitações (8666/1993), "quando a prática estiver relacionada a licitações, contratos, programas e ações nas áreas da saúde pública ou educação pública". Os crimes hediondos são aqueles em que não há direito à anistia, graça, indulto ou fiança.
Durante a reunião, o relator da proposta, senador Cristovam Buarque (PDT-DF), apresentou seu voto favorável. Ele observou que, além dos mecanismos de controle já existentes e da fiscalização para combater os desvios de recursos públicos, "cabe tornar a legislação ainda mais rígida, na tentativa de coibir essas práticas nefastas".
Na exposição de motivos do projeto, Lobão Filho lembrou que, recentemente, o Departamento de Patrimônio e Probidade da Advocacia Geral da União (AGU) divulgou que cerca de 70% dos recursos públicos desviados no país são das áreas de educação e saúde.
A Controladoria Geral da União (CGU), segundo o senador, informou ainda que, entre 2007 e 2010, foram desviados, por prefeitos ou ex-prefeitos, R$ 662,2 milhões nesses dois setores. Essas verbas, como comentou Lobão Filho, seriam destinadas para a reforma de escolas e hospitais, compra de merenda escolar e remédios, e procedimentos do Sistema Único de Saúde (SUS).
Ao concluir a votação, o presidente da comissão, senador Roberto Requião (PMDB-PR), anunciou o envio do projeto à CCJ. Em sua opinião, a matéria deverá ser analisada no âmbito da comissão especial que discute a proposta de reforma do Código Penal.
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Ujeverson Tavares Sampaio
Professor de Matemática
Secretaria da Educação de Goiás e Colégio Interativa.
Revisor Pedagógico e Metodológico
06/09/2012
Piso do PROFESSOR
Seis governadores iniciam nova briga judicial contra piso salarial do professor
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Agência Brasil - iG Último Segundo - 05/09/2012 - São Paulo, SP
Os governadores dos Estados de Goiás, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Piauí e Roraima ingressaram com nova Ação Direta de Insconstitucionalidade (Adin) contra o piso salarial dos professores. No ano passado, outra ação, impetrada por governadores descontentes com a determinação da Lei 11.738 que definiu uma remuneração mínima para a carreira, foi julgada improcedente pelo Supremo Tribunal Federal.
O STF, em abril de 2011, considerou constitucional a definição de um piso salarial para os professores e concordou que o cálculo fosse feito em cima do salário-base. Os professores da rede pública que trabalham 40 horas devem receber, mensalmente, pelo menos R$ 1.451 hoje . Agora, a ação impetrada nesta terça-feira no STF pelos governadores questiona o Artigo 5º da Lei, que trata do cálculo do reajuste do piso.
Pelas regras, o piso deve ser reajustado anualmente a partir de janeiro, tendo como critério o crescimento do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb). Entre 2011 e 2012, o índice foi 22% e o valor passou de R$ 1.187 para R$ 1.451. Entidades ligadas à educação criticaram a decisão dos governadores.
"A lei agora está sub judice. Estamos no limbo, porque tem um projeto na Câmara que trata dessa questão, um grupo de trabalho que está prestes a apresentar resultados, uma câmara de negociação no Ministério da Educação e os governadores dão mostra de que não querem negociar", disse o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Roberto Leão. A organização fez uma marcha em Brasília nesta quarta por mais recursos na área e pela aplicação da lei do piso.
Segundo Leão, se o STF acatar o pedido dos governadores e derrubar o artigo que regulamenta o reajuste, cada estado poderá definir um cálculo para corrigir o piso, o que representará perdas para os professores. "Os governadores estão criando um problema para eles. Não existindo mais o balizador do reajuste, cada estado vai fazer a sua luta, vai ter muito mais greve".
A CNTE defende o cumprimento da lei e também é contrária à proposta que tramita na Câmara dos Deputados e que altera o cálculo do reajuste. Defendida pelos estados, o projeto prevê a correção com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), o que, na prática, resultaria em reajustes menores. O relator do processo no STF será o ministro Joaquim Barbosa.
A Campanha Nacional pelo Direito à Educação também criticou, em nota, a decisão dos governadores. `A atitude desses governadores é contraproducente e fere todos os esforços de garantir uma educação pública de qualidade a todos os brasileiros e todas as brasileiras`, diz o texto. Eles consideram os argumentos apresentados pelos gestores contra a forma de cálculo do reajuste `absurdos`.
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